Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Crises convulsivas propriamente ditas (i.e., de natureza epiléptica tipo tônico-clônica generalizada) que durassem quarenta minutos seguidos levariam à morte por falta de oxigenação cerebral. Desta forma, o que você apresenta podem ser crises epilépticas não convulsivas ou períodos de crise convulsiva curtos, intercalados de recuperação ou crises convulsivas de origem psiquiátrica. Ou você está chamando de crises convulsivas algo que, em linguagem técnica, teria outra denominação. Também o quadro que descreve quando "volta" é mais sugestivo de um problema de origem psiquiátrica. Porém, logicamente, não há como diagnosticar seu problema sem avaliar você pessoalmente: as considerações acima são apenas possibilidades. Deve procurar um psiquiatra e fazer uma consulta.
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Você não formulou uma pergunta - está relatando uma situação. De modo que não está claro qual seria sua expectativa quanto ao que se poderia ajudar, por aqui. Caso sua dúvida seja o diagnóstico, não há como fazê-lo, sem conhecer mais detalhes. A olanzapina é uma medicação com muitas funções, sendo uma delas o tratamento de sintomas psicóticos (perda do vínculo com a realidade) e, se os pensamentos dela de que seu irmão iria atacar você tiverem esta característica, olanzapina é um dos tratamentos possíveis. Resta saber, nesta eventualidade, porque não estaria agindo. Pode ser que ela não esteja tomando corretamente (o que, infelizmente, ocorre em alguns pacientes, por vários motivos); se o uso for recente, pode ser que ainda não tenha tido tempo de agir; pode ser que a dose seja insuficiente ou que a olanzapina não seja a melhor medicação para o caso dela. As causas de ideias psicóticas são várias como, por exemplo, episódios depressivos psicóticos, episódios de mania psicótica, transtorno delirante, uso de algumas drogas, lesões cerebrais, algumas doenças, transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia. Assim, esquizofrenia é apenas uma das causas possíveis. Mas, o fato de que "nunca foi esquizofrênica" nada significa. Pois, como qualquer doença, a pessoa passa a apresentá-la em algum momento da vida, sem a ter tido antes.
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Sua filha deve ser acompanhada por um psiquiatra mensalmente e se ela estiver paranoica (com sintomas psicóticos) mesmo, como parece pela sua descrição, ela deve tomar sim a Olanzapina, uma medicação antipsicótica bastante eficaz. Um efeito colateral bem provável da Olanzapina é o ganho de peso ao longo do tratamento. Desejo melhoras para a sua filha.
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Em primeiro lugar, quero te dar um conselho...não é uma crítica, ok?
Não diga a palavra "surto", pois você está no Brasil, um país onde existe uma cultura muito falha nas questões psiquiátricas...o brasileiro costuma ligar a palavra "surto" com alguma loucura, e isto não é verdade. De qualquer forma, o paciente se sente mal ao ouvir esta palavra. Desculpe...não estou criticando...você não cometeu nenhum absurdo, ok?
Os quadros de irritabilidade podem acontecer em várias situações comuns, como a Ansiedade, por exemplo.
Sendo assim, a melhor providência é procurar o Psiquiatra para se estabelecer o diagnóstico preciso (isto dificilmente acontece na 1ª consulta).
Com o diagnóstico exato, o tratamento pode ter um grande sucesso.
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Geralmente o médico que trata vícios como tabagismo e etilismo é o psiquiatra. Para o tratamento do tabagismo existem várias possibilidades: uso de Bupropiona, chiclete de nicotina, adesivo de nicotina, Champix, entre outras opções. Deve-se ter cuidado com o ganho de peso neste processo de parar de fumar.
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Somente o psiquiatra que a está tratando poderá falar sobre isso. Com certeza após a internação ela deverá manter o tratamento psiquiátrico com rigor para evitar novas crises que a levem para internação. Se tratada de forma eficaz e sem falhas, ela não precisará de novas internações.
A doença mental grave é de difícil controle, porém se o paciente e familiares a aceitam e não rejeitam o tratamento, ela poderá levar uma vida mais equilibrada. -
Ela está tendo a melhor alternativa de tratamento, acredite!
Sei que a internação psiquiátrica pode parecer assustadora, pois antigamente realmente era. Mas atualmente a internação psiquiátrica é segura, o paciente é acompanhado por médico ético e competente.
Não ocorrem atrocidades e ninguém fará mal a ela, pelo contrário. Cuidarão dela até que ela melhore e tenha uma condição segura para voltar para casa!
Fique forte e melhoras para sua neta!
Abraço!
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Procure um psiquiatra o quanto antes, para fazer seu diagnóstico e orientar você.