Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Um psiquiatria pode fazer uma investigação se há um transtorno mental como causa dessa alteração no sono, o que é muito comum de ocorrer.
Alteração do sono sem nenhum outro problema emocional não é um diagnóstico comum. A maioria dos que sofrem de insônia tem depressão, ansiedade, uso de substância ou outro transtorno.
Melhoras para ele.
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Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).
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Deve procurar um psiquiatra com experiência em jogo patológico. Há também atendimento gratuito em alguns serviços de hospitais ligados a faculdades de medicina, porém as vagas são poucas, em geral, devido a muita procura. Não há como ajudar sem avaliar pessoalmente o caso.
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Leve-o, segurando pela mão, até uma psiquiatra.
Neste momento não adianta julgar que ele tem capacidade de se cuidar sozinho, de marcar a consulta e ir por vontade própria. Aparentemente a vontade dele está direcionada para 1 só foco. Neste caso você terá que ser a pessoa que o conectará ao tratamento.
 
Boa sorte para vocês e conte comigo.
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Não existe "o melhor" remédio para esquizofrenia: vai depender de cada caso. De modo geral, os antipsicóticos não clássicos são preferidos, por terem menos efeitos colaterais. Há vários deles, tais como risperidona, paliperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, lurasidona, aripiprazol etc. Para casos resistentes a eles, uma opção é a clozapina que, por motivos não claramente estabelecidos, pode funcionar em casos nos quais outros não foram suficientemente eficientes. Mas, tem um perfil de efeitos colaterais potencialmente perigosos, de modo que nunca é a primeira opção. Além disto, psicoterapia não psicodinâmica e terapia ocupacional, assim como abordagem psicoeducacional são complementos importantes ao tratamento medicamentoso.
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Os medicamentos são os Antipsicóticos, cuja função é reduzir o nível de Dopamina na via Mesolímbica (uma das 4 vias dopaminérgicas do cérebro). Existem meios de saber se a dose passou do ponto ideal (isto pode acontecer mesmo entre os maiores Psiquiatras) fazendo exames que mostram outras duas vias (Tubero-infundibular e Nigro-estriatal).
Existem Antipsicóticos Típicos (mais "antigos, mas ainda bem usados) e os Atípicos.
Converse sempre com o seu Psiquiatra.
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Impossível saber sequer se tem mesmo um problema. Ser diferente, por si só, não é um problema. A não ser que suas diferenças lhe tragam dificuldades ou tragam dificuldades a outros. Procure um psiquiatra e conte que problema sente e o que aflige você. Com base na sua afirmação, não há como lhe dizer o que ocorre.
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Ser "diferente" não significa um problema se não houver sofrimento significativo na sua vida.
Eu sempre desejei ser diferente, e não melhor do que ninguém...pode ser normal ser diferente.
Outro detalhe: o que é "ser normal"? Isto depende da cultura da sociedade na qual você vive e de outros detalhes.