Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Primeiramente, deve consultar um psiquiatra. Atestar fatos não presenciados é proibido pelo código de ética, ou seja, aquilo que ocorreu em 2016, apenas um profissional que o tivesse atendido naquela época poderia atestar. Atualmente, o psiquiatra poderia, no máximo, registrar o ocorrido na época como parte do seu relato, na forma de "o paciente relata que...". Quanto ao que ocorre a partir do momento em que iniciar seu acompanhamento com o psiquiatra, ele pode registrar suas queixas e pode colocar, na hipótese diagnóstica, a possibilidade de nexo causal com seu trabalho. A decisão final de aceitar ou não o nexo causal ocorrerá no seu emprego ou no contexto de um procedimento judicial, se for o caso.
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É muito difícil provar, até porque a depressão é uma doença mental multifatorial. Procure se cuidar e se você tem certeza que o trabalho te adoeceu desta forma, procure outro trabalho em que possa se sentir realizado. Mas, antes de pedir demissão, procure um tratamento multidisciplinar: procure fazer um tratamento psiquiátrico e psicológico para seu quadro depressivo. Sem ajuda profissional fica mais difícil sair desta. Boa sorte.
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Existem 4 tipos de Demência, e a Demência de corpúsculos de Lewi é uma delas. A Doença de Alzheimer também é um tido de Demência.
O uso de Antipsicóticos Atípicos (a Quetiapina é um deles) pode ser útil, sim.
Realmente, as regras para fornecimento de medicamentos não seguem regras médicas, sendo apenas fornecidas em alguns diagnósticos específicos.
O SUS deconhece que pode-se usar Antipsicóticos nas Demências...eles "acham" que isto não existe.
O seu Psiquiatra não tem culpa.
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Complementando as orientações do colega, sugiro que se não conseguir adquirir a medicação por nenhum meio público e não houver condições financeiras para tal, converse com o médico do seu esposo a esse respeito. Ele saberá como manejar as medicações de acordo com a necessidade do paciente e as possibilidades da família em adquirir o remédio.
Para finalizar, oriento a você familiar que se informe muito, busque conhecimento sobre a demência por Corpos de Lewy para que você aprenda a lidar com o paciente em seus momentos difíceis.
Boa sorte!
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Você pode entrar em um processo judicial contra o Estado para o Estado fornecer o remédio do seu marido. Contrate um advogado e faça isso. Outra possibilidade é a troca da medicação por uma medicação de preço mais acessível. Existem várias medicações psicotrópicas para o tratamento dos quadros demenciais e do Parkinson.
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Uma reflexão.
Somos todos falhos e tolos, na verdade tendemos a ser ainda pior do que os outros imaginam (só nós mesmo sabemos das mazelas e fraquezas de nossa mente e alma), mas a soberba que carregamos nos impede de enxergar isso.
Ser humilde na avaliação dos próprios defeitos nos leva a perceber que aquilo que o outro pode vir a pensar de você não é nada de mais, no fundo somos ainda mais falhos.
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Sempre é fundamental fazer um diagnóstico preciso para se obter a cura. No seu caso, parece haver ansiedade...fobia social faz parte, e o tratamento é feito com Antidepressivos, preferencialmente em dose plena.
O Seu psiquiatra está habilitado para lhe orientar.
Boa sorte.
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O QUE É FOBIA SOCIAL?
Também chamada ANSIEDADE SOCIAL.
Fobia ou ansiedade social: medo de se expor em situação pública como falar a outras pessoas e fazer trabalhos ou reuniões em grupo. O(A) paciente tende a ser introvertido, tímido demais.
SINTOMAS FÌSICOS: como taquicardia e sudorese excessiva em situações de exposição como falar em público ou comer junto com outras pessoas.
SINTOMAS PSICOLÓGICOS: angústia, medo de se expor, insegurança, baixa autoestima, vergonha, vermelhidão no rosto, preocupação excessiva com situação social.
Tratamento:
-psicoterapia
-uso de antidepressivos
-exposição a situação social
-evitar o isolamento social ou confinamento
-superar traumas como bullying.
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A autoavaliação frequentemente é falha, pois nem sempre os sintomas citados pelo Dr Google são os principais e a interpretação é difícil, para quem não é da área. Se a pessoa tem uma boa capacidade de auto-observação e se lembra bem de seus comportamentos desde a infância (que é quando os sintomas de autismo obrigatoriamente começam a se manifestar), frequentemente uma consulta é suficiente para o diagnóstico. Caso contrário, podem ser necessárias mais de uma consulta e, em alguns casos, relatos de pessoas próximas que conheçam o(a) paciente desde a infância. Testes psicológicos quase sempre são desnecessários, apesar de vários profissionais terem o hábito de pedir.
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Olá! Sugiro a você que não faça auto avaliações e sim busque uma avaliação criteriosa com especialista em psiquiatria, ele sim terá condições de te orientar um tratamento adequado.
Lembre-se que o DR GOOGLE tudo sabe e nada sabe sobre você em minúcias que o profissional especializado irá avaliar. Sou psiquiatra e posso te dizer que auto avaliações geram mais ansiedade e angústia já que vão direto para diagnósticos mais graves do que talvez seja o verdadeiro e mesmo que seja esse o diagnóstico você sozinha nada poderá fazer.
Busque ajuda. Boa sorte! -
Cuidado com este "modismo" de hoje (todo mundo é autista).
O autismo é uma das poucas situações na Psiquiatria que são somente genéticas.
O autista tem o seu mundo, mundo no qual poucos entram.
Timidez não é autismo, ansiedade também não.
Procure um bom Psiquiatra e seja feliz.
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Rotina e responsabilidades!
Um homem adulto de 23 anos precisa disso para organizar sua mente e seus sentimentos, ele não precisa mais ser cuidado e superprotegido, ao contrário disso, ele deve buscar aliviar os problemas da família. Dito isto, elabore e converse com seu filho sobre novas responsabilidades, como contribuir financeiramente em casa, cuidar da higiene do próprio quarto e de suas roupas... Rotina de sono e hora certa das refeições. Se necessário, reorganize a rotina da família para que todos possam sentar juntos à mesa para comer, assim como o momento de desligar a TV à noite e irem se deitar.
Mas, se ele estiver irredutível na conversa e melhora dos hábitos, pode ser que realmente haja algum transtorno mental e neste caso um psiquiatra e/ou psicólogo podem auxiliar na condução do caso.
Boa sorte! -
Consulte um psiquiatra. Ele poderá aconselhá-la sobre como tentar influenciar o comportamento de seu filho, assim como, eventualmente, fazê-lo aceitar um tratamento ou mesmo uma abordagem familiar, frequentemente necessária, nestes casos. Há necessidade de se analisar todo o contexto que desencadeia e mantém este comportamento. Por vezes, pessoas que apresentam este tipo de problema possuem algum quadro depressivo, compulsivo ou ansioso que pode ser melhorado com medicações. Outra vezes, trata-se apenas de comportamentos aprendidos ("hábitos"), que podem melhorar com psicoterapia específica, sem indicação de tratamento medicamentoso.