Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
A autoavaliação frequentemente é falha, pois nem sempre os sintomas citados pelo Dr Google são os principais e a interpretação é difícil, para quem não é da área. Se a pessoa tem uma boa capacidade de auto-observação e se lembra bem de seus comportamentos desde a infância (que é quando os sintomas de autismo obrigatoriamente começam a se manifestar), frequentemente uma consulta é suficiente para o diagnóstico. Caso contrário, podem ser necessárias mais de uma consulta e, em alguns casos, relatos de pessoas próximas que conheçam o(a) paciente desde a infância. Testes psicológicos quase sempre são desnecessários, apesar de vários profissionais terem o hábito de pedir.
-
Olá! Sugiro a você que não faça auto avaliações e sim busque uma avaliação criteriosa com especialista em psiquiatria, ele sim terá condições de te orientar um tratamento adequado.
Lembre-se que o DR GOOGLE tudo sabe e nada sabe sobre você em minúcias que o profissional especializado irá avaliar. Sou psiquiatra e posso te dizer que auto avaliações geram mais ansiedade e angústia já que vão direto para diagnósticos mais graves do que talvez seja o verdadeiro e mesmo que seja esse o diagnóstico você sozinha nada poderá fazer.
Busque ajuda. Boa sorte! -
Cuidado com este "modismo" de hoje (todo mundo é autista).
O autismo é uma das poucas situações na Psiquiatria que são somente genéticas.
O autista tem o seu mundo, mundo no qual poucos entram.
Timidez não é autismo, ansiedade também não.
Procure um bom Psiquiatra e seja feliz.
-
Rotina e responsabilidades!
Um homem adulto de 23 anos precisa disso para organizar sua mente e seus sentimentos, ele não precisa mais ser cuidado e superprotegido, ao contrário disso, ele deve buscar aliviar os problemas da família. Dito isto, elabore e converse com seu filho sobre novas responsabilidades, como contribuir financeiramente em casa, cuidar da higiene do próprio quarto e de suas roupas... Rotina de sono e hora certa das refeições. Se necessário, reorganize a rotina da família para que todos possam sentar juntos à mesa para comer, assim como o momento de desligar a TV à noite e irem se deitar.
Mas, se ele estiver irredutível na conversa e melhora dos hábitos, pode ser que realmente haja algum transtorno mental e neste caso um psiquiatra e/ou psicólogo podem auxiliar na condução do caso.
Boa sorte! -
Consulte um psiquiatra. Ele poderá aconselhá-la sobre como tentar influenciar o comportamento de seu filho, assim como, eventualmente, fazê-lo aceitar um tratamento ou mesmo uma abordagem familiar, frequentemente necessária, nestes casos. Há necessidade de se analisar todo o contexto que desencadeia e mantém este comportamento. Por vezes, pessoas que apresentam este tipo de problema possuem algum quadro depressivo, compulsivo ou ansioso que pode ser melhorado com medicações. Outra vezes, trata-se apenas de comportamentos aprendidos ("hábitos"), que podem melhorar com psicoterapia específica, sem indicação de tratamento medicamentoso.
-
Um psiquiatria pode fazer uma investigação se há um transtorno mental como causa dessa alteração no sono, o que é muito comum de ocorrer.
Alteração do sono sem nenhum outro problema emocional não é um diagnóstico comum. A maioria dos que sofrem de insônia tem depressão, ansiedade, uso de substância ou outro transtorno.
Melhoras para ele.
-
Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).
-
A primeira atitude é fazer o diagnóstico. Vou dar umas dicas simples, mas você precisa tratar com um Psiquiatra, ok?
Todo e qualquer paciente que tenha tido pelo menos uma hipomania na vida é bipolar.
A hipomania é um quadro de vários, vários dias de duração, onde o paciente está GRANDIOSO (muuuuito), EUFÓRICO(muuuuito), faz mil planos de mil projetos ao mesmo tempo sem sequer começar um deles (vários ao mesmo tempo). Como a grandiosidade é imensa, o paciente trata de forma agressiva e violenta "os medíocres", que são os demais. Ao mesmo tempo, o paciente bipolar permanece em todos estes dias sem quase nenhuma necessidade de dormir...dorme uma ou duas horas por dia e já acorda "a mil por hora". Pensamento acelerado e fala acelerada (taquilalia) também fazem parte do quadro.
Todos os sintomas acontecem de forma muito intensa e todos ao mesmo tempo.
O tratamento costuma ser feito com Estabilizadores de Humor, sendo o Carbonato de Lítio o mais usado. Nas fases depressivas, costuma-se usar a Lamotrigina, mas tudo isto depende do seu Psiquiatra.
Procure o seu Psiquiatra.
-
Deve procurar um psiquiatra com experiência em jogo patológico. Há também atendimento gratuito em alguns serviços de hospitais ligados a faculdades de medicina, porém as vagas são poucas, em geral, devido a muita procura. Não há como ajudar sem avaliar pessoalmente o caso.
-
Leve-o, segurando pela mão, até uma psiquiatra.
Neste momento não adianta julgar que ele tem capacidade de se cuidar sozinho, de marcar a consulta e ir por vontade própria. Aparentemente a vontade dele está direcionada para 1 só foco. Neste caso você terá que ser a pessoa que o conectará ao tratamento.
 
Boa sorte para vocês e conte comigo.