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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Bom dia. Meu filho tem 25 anos e não sai do quarto... a não ser para comer e tomar banho... viciado em jogos. Preciso de sua ajuda! Mas, ele é uma pessoa normal, sem outros vícios.
  • Deve procurar um psiquiatra com experiência em jogo patológico. Há também atendimento gratuito em alguns serviços de hospitais ligados a faculdades de medicina, porém as vagas são poucas, em geral, devido a muita procura. Não há como ajudar sem avaliar pessoalmente o caso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Se ele fica muito tempo jogando videogame, ele pode estar viciado nisso. Procure ajuda de um profissional psiquiatra ou psicólogo.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Leve-o, segurando pela mão, até uma psiquiatra.

    Neste momento não adianta julgar que ele tem capacidade de se cuidar sozinho, de marcar a consulta e ir por vontade própria. Aparentemente a vontade dele está direcionada para 1 só foco. Neste caso você terá que ser a pessoa que o conectará ao tratamento.

     

    Boa sorte para vocês e conte comigo.

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    Drª. Laís Ribeiro
    Drª. Laís Ribeiro
    Psiquiatria
    Juiz de Fora / MG
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Qual o melhor remédio para esquizofrenia?
  • Não existe "o melhor" remédio para esquizofrenia: vai depender de cada caso. De modo geral, os antipsicóticos não clássicos são preferidos, por terem menos efeitos colaterais. Há vários deles, tais como risperidona, paliperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, lurasidona, aripiprazol etc. Para casos resistentes a eles, uma opção é a clozapina que, por motivos não claramente estabelecidos, pode funcionar em casos nos quais outros não foram suficientemente eficientes. Mas, tem um perfil de efeitos colaterais potencialmente perigosos, de modo que nunca é a primeira opção. Além disto, psicoterapia não psicodinâmica e terapia ocupacional, assim como abordagem psicoeducacional são complementos importantes ao tratamento medicamentoso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Temos vários medicamentos para a esquizofrenia, a resposta as diferentes drogas é individual, alguns respondem melhor a um e outros indivíduos a outra. O medicamento de base são os neurolépticos como o risperidona, olanzapina, aripiprazol, brexpiprozol, etc.

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    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • O melhor remédio é aquele que o paciente toma!!

    Infelizmente é comum entre os paciente com esquizofrenia o movimento de PARAR o tratamento. Às vezes, ele diz aos familiares que está tomando a medicação, mas na verdade está jogando fora.

    Antes de julgar que um medicamento não está funcionando devemos nos certificar que o indivíduo está tomando a medicação na dose e horário recomendado!

    Se você é um familiar, fique atenta a isso!

    Boa sorte!

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    Drª. Laís Ribeiro
    Drª. Laís Ribeiro
    Psiquiatria
    Juiz de Fora / MG
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Boa noite. Sou diferente, sempre fui, gostaria de saber qual problema eu tenho.
  • Impossível saber sequer se tem mesmo um problema. Ser diferente, por si só, não é um problema. A não ser que suas diferenças lhe tragam dificuldades ou tragam dificuldades a outros. Procure um psiquiatra e conte que problema sente e o que aflige você. Com base na sua afirmação, não há como lhe dizer o que ocorre.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure fazer uma psicoterapia individual para investigar melhor quanto diferente você é e trabalhar também a melhoria da sua autoestima. Abraço.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Ser "diferente" não significa um problema se não houver sofrimento significativo na sua vida.
    Eu sempre desejei ser diferente, e não melhor do que ninguém...pode ser normal ser diferente.
    Outro detalhe: o que é "ser normal"? Isto depende da cultura da sociedade na qual você vive e de outros detalhes.

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    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Psiquiatria
    Psiquiatria Da Infância E Da Adolescência
    Quatá / SP
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Como saber se estou louca? Todos me avisam de loucuras e eu sei que não sou. Minha família me odeia, não posso falar nada, perguntar nada, até agredida eu sou, humilhada todos os dias. Eles dizem que só presto para limpar as sujeiras e pra cozinhar.
  • Tecnicamente, a palavra "louca" inexiste. Frequentemente, pessoas que são chamadas de "loucas" o são porque estão psicóticas (perderam o contato, em diversos graus, com a realidade) ou porque têm comportamentos disruptivos, tais como excessiva agitação, irritabilidade, impulsividade. Pode ser, também, que apenas apresentem comportamentos que incomodem os outros e sejam chamadas de "loucas" sem, na verdade, apresentarem alterações psiquiátricas. Consulte um psiquiatra, de modo que possam entender o porquê de sua família tratá-la desta forma e verificar se realmente há necessidade de algum tratamento psiquiátrico ou se a saída é uma psicoterapia individual ou familiar.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Tente procurar um ambiente e uma família onde seja acolhida e bem tratada. Não devemos ficar em um local onde não sejamos bem tratados. Procure também fazer uma psicoterapia para te ajudar nisso. Abraço e melhoras.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Às vezes, você vive em uma situação disfuncional por toda uma vida e acaba acreditando que aquilo é o normal.
    Quando surge esta dúvida sobre o que é normal X o que é problema, um bom psicólogo e psiquiatra podem lhe ajudar a identificar quem realmente é você!


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    Drª. Laís Ribeiro
    Drª. Laís Ribeiro
    Psiquiatria
    Juiz de Fora / MG
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Por gentileza, gostaria de saber como lidar com uma pessoa que aparentemente se apresenta normal. Mas, me confessou que está sentindo há anos alguém dentro do seu eu, respondendo as suas perguntas, rindo, tendo mal humor, tocando. Esquizofrenia?
  • Apesar de este tipo de vivências poder aparecer na esquizofrenia, outros transtornos psicóticos também poderiam levar a elas. Infelizmente, não há como saber do que se trata ou orientar você, sem ter mais detalhes e sem entrevistar você e/ou examinar a pessoa a que se refere. Consulte um psiquiatra pessoalmente.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Em primeiro lugar, devemos saber que a Esquizofrenia é uma Psicose.
    Psicose é a presença de delírios e/ou alicinações.
    As alucinações estão ligadas aos sentidos (Alucinação auditiva = ouvir vozes ou ruídos que não existem...alucinações visuais = ver coisas que não existem...etc).
    Os delírios são alterações do pensamento...pensamentos irreais que o paciente tem e que não aceita que as pessoas digam que são irreais.
    Existem 3 tipos de Psicose: a Psicose Orgânica é causada por uma doença...uma Pneumonia, uma Infecção Urinária, etc. Começam de repente e uma característica é uma "flutuação da atenção...em um minuto sabem onde estão e quem está com elas...minutos depois não sabem.
    Tembém existe a Psicose de Humor (Depressão Psicótica, Psicose Maníaca do Bipolar).
    A terceira é a Esquizofrenia, cuja causa mais comum nos últimos anos é o uso de maconha (ela ativa o gene da Esquizofrenia).
    Só para orientar: se as vozes estiverem fora da cabeça, é provável uma Esquizofrenia. Se as vozes estiverem dentro da cabeça é difícil se considerar a Esquizofrenia.

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    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Psiquiatria
    Psiquiatria Da Infância E Da Adolescência
    Quatá / SP
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  • Sim. Pode ser um quadro de esquizofrenia ou psicose. Ajude esta pessoa a procurar ajuda de um psiquiatra.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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