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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Após depressão e muitas crises ele está afundando no vício do jogo... fica agressivo e muito nervoso. Usa haldol e clomipramina, mas parece não fazer mais efeito. O que posso fazer?
  • Deve levá-lo a uma avaliação psiquiátrica com profissional que tenha experiência com jogo. Em alguns casos, pode-se tratar apenas de um comportamento decorrente da depressão, porém muitas vezes se trata, mesmo, de jogo patológico. Quanto à medicação, o Haldol* (haloperidol) é uma medicação pouco usada, atualmente, visto que há opções mais seguras. Também, não é habitualmente usado em tratamento de depressão, a não ser em casos de depressão psicótica (e, como escrevi acima, menos que antigamente). Assim, se não for um caso de depressão psicótica, pode ser que haja algum equívoco no tratamento. Também, o haloperidol não controla comportamento de jogo. A clomipramina é um antidepressivo eficaz, mas é usada apenas quando não houver resposta a antidepressivos mais modernos, com menos efeitos colaterais. Também é eficaz em transtornos ansiosos e no transtorno obsessivo-compulsivo, porém também nesses casos são tentadas medicações, primeiramente, com menos efeitos colaterais. Se houver jogo patológico, não há medicação aprovada no tratamento, sendo a abordagem cognitivo-comportamental a terapia mais comprovada.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • A questão mais relevante é levá-lo para reavaliação. O diagnóstico psiquiátrico é extremamente difícil e deve ser reavaliado de tempos em tempos, especialmente quando o tratamento não está sendo efetivo.

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    Dr. Osvladir Custódio
    Dr. Osvladir Custódio
    Psiquiatria
    Psicoterapia
    São Paulo / SP
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  • Procure um psiquiatra da sua confiança. Apenas uma avaliação detalhada pode te dar as respostas que você procura.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Dr. boa tarde. Tenho um filho de 11 anos com diagnóstico de TOD e TDAH. Fui a vários psiquiatras que não são especialistas em criança, passaram medicamento risperidona. E outros remédios, só q está fazendo efeito contrário, não sei mais o que fazer.
  • O transtorno opositor-desafiador não tem tratamento medicamentoso específico e a risperidona não é tratamento de TDAH. O transtorno opositor-desafiador pode ter boa resposta a psicoterapia individual e famíliar e o TDAH pode responder a tratamentos cognitivo-comportamentais específicos e drogas estimulantes, como o metilfenidato e a lisdexanfetamina, entre outros. Procure um(a) profissional que conheça bem os transtornos encontrados em crianças e adolescentes.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure para ele um psiquiatra especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência como eu. Vai fazer muita diferença.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho um filho que ao mesmo tempo que está alegre, ele muda e fica nervoso e começa a achar que todos o estão enganando, isto é transtorno bipolar?
  • Não há como saber, sem examiná-lo. Em alguns tipos de transtorno bipolar poderiam ocorrer estes sintomas, mas estas manifestações podem ter várias causas e, na maioria dos casos de transtorno bipolar, o humor não se altera rapidamente, mas no decorrer de dias. Consulte um psiquiatra pessoalmente.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Pode ser sim transtorno bipolar, mas não tem como ter certeza sem colher a história completa de vida dele e examiná-lo clinicamente. Mudanças de humor leves fazem parte da Adolescência normal e nem sempre é fácil fazer esta diferenciação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho filho de 18 anos, será que está com depressão? Quando pergunto alguma coisa, ele nunca responde!
  • O mais importante é que faça tratamento psiquiátrico. Se sua queixa estiver relacionada à depressão, com o tratamento, o problema provavelmente será resolvido. Porém, mesmo numa pessoa com depressão, não responder a suas perguntas pode ter outra causa, independente da depressão - até porque não responder a perguntas não é sintoma típico de depressão. Converse com o psiquiatra dele.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • O isolamento social e tristeza podem ser sim sintomas de depressão. Importante procurar um psiquiatra pra ele o quanto antes.
    São 3 pontos importantes para evitar a "falha" no tratamento da DEPRESSÃO:

    1. Tratar a raiz do problema:
    Antes de solicitar um procedimento, é necessário que o psiquiatra faça uma minuciosa avaliação. Por exemplo, é preciso avaliar os gatilhos responsáveis por "nutrir/alimentar" a depressão.

    2. Se atentar à evolução do tratamento da depressão:
    Em vista disso, muitos psiquiatras assim como eu, aderem a prescrever antidepressivos e psicoterapia. São realizadas diversas tentativas com uso de diversos antidepressivos que serão usados para acompanhar a evolução dos sintomas depressivos e daí ver o resultado do tratamento em meses. Como eu sempre costumo dizer: "antidepressivo não é como antibiótico, não tem ação rápida".

    3. Entender que existem diversos tratamentos, existem mais de 40 antidepressivos, cada qual para um tipo específico de depressão.
    As modalidades de tratamento para depressão apresentam diferentes níveis de potência e modo de ação. Isso explica a diferença na apresentação de resultados, e números de sessões da terapia também são muito importantes. O uso de antidepressivos deve caminhar junto com a psicoterapia. Falando em caminhada, fazer atividade física regular ajuda muito a melhorar a disposição do paciente.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Pode ser que sim. Talvez não, melhor é entender o que ocorre, se há algo perturbando ou se sempre foi assim.

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    Drª. Debora Mascella Krieger
    Drª. Debora Mascella Krieger
    Dor
    Psiquiatria
    Porto Alegre / RS
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Sou diagnosticada com transtorno bipolar. Minha vida é uma sofreguidão eterna. Saí de um episódio de mania, entrei em depressão profunda, com grande vontade de morrer. E nunca consigo me estabilizar. Já fiz tratamentos com Cetamina e ECT sem resposta
  • Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Precisa ver as doses das medicações usadas, bem como o tempo de uso! Às vezes, se faz necessário associações de medicamentos para chegar a uma resposta satisfatória! Tem que ser analisado se tem alguma comorbidade associada ao quadro citado.

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    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Drª. Maria Fatima Pega Tuzzolo
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Pela sua descrição de caso você tem um transtorno bipolar grave. Procure um psiquiatra para melhor avaliação e conduta. O uso de estabilizador de humor como Lítio ou ácido valproico/valproato é fundamental neste caso ou até mesmo a associação destes.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.