Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Geralmente nessa situação é importante você procurar primeiro o Psiquiatra para que ele avalie profundamente as suas emoções e sentimentos. E procure entender e anotar antes da consulta, se essas dificuldades que você tem atrapalham você em seus relacionamentos pessoais, familiares e no trabalho.
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Primeiramente, há necessidade de se fazer um diagnóstico, se a pessoa apresenta apenas este sintoma ou ele faz parte de um transtorno mais complexo. Para tanto, um psiquiatra pode ser mais interessante, pois está mais acostumado, de modo geral, a lidar com alguns diagnósticos mais graves. O tratamento precisa ocorrer de acordo com o transtorno apresentado e disto vai depender se é melhor tratar com psiquiatra ou psicólogo. Se a pessoa tiver apenas o sintoma de alexitimia, um psiquiatra ou psicólogo experiente em psicoterapia seria a opção.
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Não.
Um(a) psiquiatra, sendo também médico(a), pode até desconfiar de que se trata de um caso de apneia obstrutiva.
Entretanto, o diagnóstico deve ser confirmado e, em geral, o(a) otorrinolaringologista é o(a) profissional mais indicado(a) para fazê-lo e indicar o melhor tratamento.
Em alguns casos, a avaliação clínica pode ser complementada por uma polissonografia que, em geral, é prescrita e interpretada por neurologistas ou neurofisiologistas clínicos(as).
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Por vezes, o conceito que os psicólogos usam de transtorno borderline é diferente daquele dos psiquiatras, apesar de que, hoje em dia, a tendência é esta diferença desaparecer.
Na psicologia psicodinâmica, a pessoa borderline é alguém que tem características intermediárias entre o neurótico e o psicótico.
Na psiquiatra, a pessoa borderline se caracteriza pela sua grande instabilidade, em várias áreas: emocional, profissional, afetiva, eventualmente até sexual. Assim, são pessoas que oscilam, frequentemente, entre paixões e tédio; entre uma enorme motivação para uma atividade que, depois, se desfaz (levando a pessoa, muitas vezes, a fazer vários cursos, iniciar várias faculdades e trabalhar em vários empregos e profissões).
Este tipo de conduta, com frequência, leva a um baixo grau de sucesso na vida profissional e afetiva.
Frequentemente, as pessoas borderline se queixam de uma grande sensação de vazio.
As chances de pessoas borderline usarem drogas, terem excesso de impulso sexual e mesmo outros problemas psiquiátricos é maior.
Em geral, as pessoas borderline são tratadas com medicações e psicoterapia. As medicações podem ser de vários tipos, para diminuir ansiedade, sintomas depressivos, ajudar a controlar o uso de algumas drogas ou diminuir os comportamentos muito impulsivos.
É possível que pelo menos uma parte das pessoas que recebem este diagnóstico são, na verdade, portadores de transtorno bipolar e já vi vários casos que tiveram excelente melhora com estabilizadores de humor.
Em princípio, todo psiquiatra deve saber tratar deste tipo de problema. -
Concordo plenamente com o colega Dr. Ivan. Muitos pacientes com "transtorno borderline" apresentam algum problema psiquiátrico de base como transtorno depressivo, bipolar, distimia ou outro, associados ou não a algum transtorno de personalidade. Na prática, isso significa que pode haver melhora do quadro com algum medicamento específico para o problema psiquiátrico, uma vez que não há um "medicamento para tratar pessoas borderlines".
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Sua pergunta não está clara mas, se for na área psiquiátrica, uma possível explicação seria ela estar apresentando efeitos colaterais de remédios como, por exemplo, o haloperidol.
Entretanto, o mais correto seria você consultar um neurologista, pessoalmente.