Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
A ansiedade não causa dores diretamente, mas pode levar à tensão muscular e disto resultarem as dores. A depressão pode diminuir o limiar doloroso e a pessoa ter mais propensão a sentir dores. No entanto, transtornos de ansiedade e depressão só podem ser diagnosticados com base nos sintomas específicos - ou seja, somente com a informação de que você tem dores não diagnosticadas não tem como saber se é por ansiedade ou depressão. Por outro lado, se "vive nervoso", isto pode ser um sintoma psiquiátrico, independente das dores serem ou não. Consulte um psiquiatra.
-
Não sei se é esta sua dúvida:
Os medicamentos para dormir frequentemente perdem o efeito, após algum tempo de uso. Nestes casos, as pessoas ou seus médicos por vezes aumentam a dose. Porém, isto pode ocorrer indefinidamente.
Como grande parte das medicações para dormir causam problemas de coordenação motora, quedas e, principalmente, problemas de memória, não é recomendável usá-las por períodos prolongados (hoje em dia, considera-se correto usá-las por apenas algumas semanas).
Deve-se pesquisar a causa da insônia. A própria depressão pode causar insônia e, se for bem tratada, a insônia melhora. Inclusive se pode usar alguns antidepressivos mais sedativos e que, por isto, melhoram o sono.
Algumas vezes, a insônia pode ter causas físicas.
Finalmente, a insônia está frequentemente relacionada a problemas de hábitos. Nestes casos, recomenda-se um conjunto de técnicas que recebem o nome de "higiene do sono". São medidas como:
1 - Nunca ir para a cama sem sono - quem tem insônia, deve deitar-se apenas quando tiver MUITO sono. Jamais se deve ficar na cama para esperar o sono chegar.
Enquanto o sono não vem, deve-se ter atividades bem leves, como ler um livro tranquilo, assistir a um filme tranquilo, folhear uma revista, ouvir uma música calma. Nunca se deve lavar louças, assistir a filmes de suspense ou jogar no computador - isto deixa a pessoa mais "ligada".
2 - Se acordar no meio da noite e não adormecer em 15 ou 20 minutos, sair da cama e seguir a orientação (1), acima.
3 - Parar de fumar, pois o tabaco contém nicotina, que é um estimulante.
4 - Evitar quantidades maiores de café, chá preto, chá mate, Coca-Cola ou Pepsi-Cola, pois eles contêm cafeína, que é um estimulante.
5 - Fazer exercícios aeróbicos várias vezes por semana: correr, nadar, fazer hidroginástica, caminhar. Quando se caminha, deve ser sem parar e num ritmo que seja suportável, porém canse (é sempre bom fazer uma avaliação médica antes de fazer exercícios frequentes). Evite fazer os exercícios menos de quatro horas antes do seu horário de dormir, pois eles podem deixar você mais "ligada", ao invés de relaxar.
6 - Tome um lanche leve antes de ir para a cama.
7 - Não fique demasiadamente preocupada com o quanto você dorme numa noite. Não existe uma quantidade correta de sono, ela é diferente para cada pessoa.
8 - Jamais durma a mais de manhã ou tire cochilos à tarde pelo fato de não ter dormido à noite. Acorde cedo e passe o dia acordada. Mesmo um pouco de sono, for da hora, pode aumentar a insônia na noite seguinte. Enquanto estiver fazendo o tratamento da insônia, procure levantar cedo e não cochilar durante o dia mesmo aos fins de semana e feriados.
Apesar de ser desagradável ter uma ou mais noites de insônia, não é provável que algumas noites sejam excessivamente prejudiciais para o organismo. Além disso, se você ficar excessivamente preocupada, isto só piora a insônia.
Outra questão é se o tratamento de seu marido está sendo eficaz. Apesar de que alguns quadros depressivos e ansiosos demoram muito para melhorar, usar doses baixas demais de remédios ou trocá-los com muita frequência leva a uma demora maior para se obter resultados ou mesmo a falhas no tratamento.
-
Você deve procurar um psiquiatra ou neurologista que tenha experiência com TDAH. O diagnóstico não é difícil, nem o tratamento, mas por vezes alguns profissionais não são suficientemente cuidadosos: não basta que uma pessoa tenha dificuldades de concentração, de prestar atenção e seja mais agitada para se fazer o diagnóstico - há uma série de critérios. O tratamento pode ser medicamentoso ou psicológico (principalmente terapia cognitivo-comportamental ou cognitivo-comportamental) e, frequentemente, os dois tipos de tratamento são indicados para serem feitos na mesma pessoa. De modo geral, em casos mais leves e em crianças menores, o tratamento psicológico é preferido. Entretanto, quando o diagnóstico é bem feito, o tratamento medicamentoso costuma, frequentemente, ter efeitos rápidos e muito favoráveis. O tratamento medicamentoso principal, no Brasil, é feito com os medicamentos metilfenidato ou lisdexanfetamina, que só podem ser prescritos por especialistas.
-
O que sentiu pode ter várias causas diferentes: ataques de pânico, depressão ou mesmo alguma doença clínica. Você deve consultar um psiquiatra para determinar a origem de seus sintomas.
-
Deve procurar urgentemente um psiquiatra. Estes sintomas são muito comuns no dia-a-dia do psiquiatra e certamente haverá modo de ajudar você.