Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Este tipo de comportamento pode ter várias origens como, por exemplo:
1 - uma real decepção com problemas que ocorreram em sua vida e fizeram de você uma pessoa pessimista e decepcionada;
2 - um quadro depressivo, que se caracteriza por uma prolongada tristeza ou desânimo, pensamentos tristes recorrentes (incluindo ideias de culpa e pessimismo em relação ao futuro), associados a insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, dificuldades de concentração, perda do prazer em atividades anteriormente prazerosas. Por vezes, a pessoa pode pensar que seria preferível morrer ou mesmo suicidar-se. Pode ocorrer um excesso de irritabilidade, também.
Entretanto, a desconfiança não é um sintoma típico da depressão e faz pensar, novamente, em muitas decepções com pessoas, ao longo da vida ou mesmo no que se denomina de traços paranoides de personalidade, que aparecem em pessoas que tendem naturalmente a ser excessivamente desconfiadas.
Você deve consultar um psiquiatra, para que ele possa fazer o diagnóstico. Muito provavelmente, você pode ser ajudada por medicações e/ou psicoterapia.
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Não, o teste é usado para nos dizer se a pessoa está usando ou não. O uso de maconha pode causar diversos prejuízos no cérebro de pessoas, principalmente nas pessoas com menos de 24 anos, já que seus cérebros ainda estão desenvolvendo. Pode causar redução da fertilidade e transtornos na área da sexualidade, lentificação do pensamento e das capacidades motoras, também tem grande impacto nos estudos e nas capacidades laborais no futuro. O melhor caminho é uma boa conversa com seu filho, incentivando-o que ele pare de usar essa substância. Outros malefícios também existem. Esses Malefícios podem depender da dose e da fragilidade de cada pessoa. Por ex., um adolescente pode usar muita substância e ter poucos efeitos, e outros usam pouca quantidade e abrem quadros graves de transtornos mentais como esquizofrenia. Espero ter ajudado! Abraço e Bom dia.
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Amigo(a), não. O exame de sangue não acusa. Mas tenta não dar tonalidades muito pesadas a esse fato, porque a experimentação e o uso na adolescência é corriqueiro, sem que isso implique em vício mais tarde ou ingresso em drogas mais pesadas. O bom mesmo é chegar perto o suficiente, pra ele, aos poucos, confiar e se abrir com você.
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Bom dia, são poucas as informações dadas por você, pode ser que haja um problema não psiquiátrico, mas sim uma dificuldade de lidar com problemas da vida. 90% da coisas que fazemos são hábitos e às vezes exercemos tanto o que aprendemos de maneira errada que isso pode afetar as nossas relações pessoais. Para aprender a lidar com esses problemas você precisa decidir mudar, tentar entrar em um outro caminho que você nunca percorreu (veja um psicólogo especializado em TCC). Mas caso a situação piore, procure um novo psiquiatra.
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Sugiro que seja avaliada com urgência por médico psiquiatra para averiguação de necessidade de introdução medicamentosa. Já temos tecnologia suficiente para dosagem de neurotransmissores e teste genético para saber qual a medicação mais apropriada para a pessoa, como o Neurofarmagen. Trata-se de um teste genético realizado através da saliva. O teste analisa 128 genes relacionados com o comportamento de 44 medicamentos utilizados na psiquiatria e alguns também na neurologia. Sabemos que 20% a 30% dos pacientes não respondem de forma satisfatória aos medicamentos, tanto por falta de eficácia como por efeitos colaterais graves e intoleráveis. O teste permite uma classificação dos 44 medicamentos em 4 categorias. Isto permite ao médico a escolha melhor, com maior chance de bom resultado.
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O TDAH em geral permanece durante a adolescência e pode perdurar até a idade adulta. Muitas vezes o transtorno gera maior dificuldade na vida escolar com a entrada na adolescência, devido ao aumento da complexidade dos estudos além dos problemas próprios da adolescência devido às variações hormonais e mudanças no comportamento. Muitos transtornos psiquiátricos que podem ocorrer concomitantemente com o TDAH podem se apresentar na adolescência, como é o caso dos transtornos de humor e de ansiedade. Por isso, está indicada uma avaliação psiquiátrica ou poderá confirmar o diagnóstico de TDAH e indicar o tratamento mais adequado, bem como detectar algum outro diagnóstico se for o caso. Nesse caso, quanto mais precocemente o diagnóstico for realizado e o tratamento for iniciado, melhor.