Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Em primeiro lugar, se ainda não tiver feito, deve passar por uma avaliação com um(a) psiquiatra, para ver se há algum transtorno mais grave, talvez uma depressão ou um transtorno ansioso, que podem requerer tratamento medicamentoso.
Quanto ao comportamento de esquiva, seria necessário analisar como foi sua crise e o que a desencadeou, assim como exatamente que aspectos a amedrontam, quando pensa em voltar ao trabalho. Isto pode ser feito no âmbito de uma psicoterapia "lato sensu" (existem cerca de 300 linhas) ou através de uma análise funcional (técnica de terapeutas comportamentais). A terapia é um processo mais demorado mas, frequentemente, possibilita que a pessoa generalize seu aprendizado e passe a enfrentar melhor outros problemas de sua vida, não apenas aquele para o qual procurou a ajuda.
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Os sintomas referidos em relação a sua mãe podem ter várias origens, desde doenças clínicas ("físicas") até transtornos psiquiátricos.
 
Infelizmente, há poucas doenças ou transtornos que podem ser tratados sem medicações, porém os remédios, quando usados corretamente, não oferecem maiores riscos. E, com certeza, os efeitos negativos de se tomarem medicações são bem menores do que os riscos que se corre quando não se faz um tratamento.
 
Porém, é necessário fazer uma avaliação com psiquiatra, pois não é possível sugerir tratamentos sem conhecer a pessoa.
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Pessoas com síndrome de Down podem apresentar comportamentos variados e que não estão, necessariamente, ligados à sua síndrome.
 
Sem conhecer a pessoa e sem uma entrevista pessoal, é impossível saber do que se trata, pois estas crises podem ter como origem desde quadros de epilepsia até serem de origem totalmente comportamental, passando por transtornos ansiosos, incluindo rituais compulsivos.
 
É importante você consultar um psiquiatra que tenha experiência no assunto e que consiga, também, fazer uma avaliação comportamental (ou você pode consultar um psiquiatra sem esta capacitação e também um psicólogo terapeuta comportamental) para verificar que tipo de circunstâncias ambientais podem estar condicionando o comportamento de sua filha.
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Em primeiro lugar, o psiquiatra é um médico: por sinal, a origem grega da palavra vem de "psyche" (alma) e "iatrós" (médico). O psiquiatra faz a faculdade de medicina, durante 6 anos e, depois, fica mais 3 anos se especializando. Assim, com certeza, você pode dirigir-se a um psiquiatra sem indicação de outro profissional. Na verdade, se o psiquiatra achar que você tem algum problema que não é da especialidade dele, saberá encaminhar você a um outro especialista.
Os remédios psiquiátricos, quando bem utilizados, não deixam a pessoa "dopada" e, entre riscos e benefícios, seus benefícios costumam ser grandes, melhorando a qualidade de vida e, inclusive, prevenindo doenças, protegendo o cérebro e, em alguns casos, prevenindo até a morte (por exemplo, por suicídio, em alguns casos graves de depressão ou psicoses).
Tratamentos não medicamentosos podem ser feitos tanto pelo próprio psiquiatra (porém, preferencialmente, devem ser feitos quando ele(a) tiver alguma formação em psicoterapia. O psiquiatra, também, poderá indicar um psicólogo (este, sim, não é médico; faz uma faculdade muito importante, também, de Psicologia). O psicólogo não pode prescrever medicações mas, frequentemente, é mais experiente nos procedimentos de psicoterapia. Entretanto, consultar um psiquiatra é importante, pois ele poderá dizer se o quadro é suficientemente grave para requerer remédios ou se a psicoterapia é o melhor caminho. Não tente decidir isto por conta própria.