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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Minha esposa está muito agressiva, não ouve mais nenhum tipo de argumentação, inverte o sentido da situação, não deixa falar, grita, não quer mais atender telefone, se irrita com muita facilidade, fala palavrão, devo procurar um psiquiatra?
  • Alterações de comportamento com agressividade intensa podem ter várias origens: podem ser devidas a quadros psiquiátricos como transtorno bipolar, depressões ou mesmo ansiedade grave. Em alguns casos, comportamentos alterados podem provir mesmo de outras doenças do organismo ou do cérebro. Outras vezes, os comportamentos agressivos tem a ver com problemas do casal ou que estejam ocorrendo na vida da pessoa agressiva.

     

    Realmente, há necessidade de um psiquiatra para determinar as possíveis causas do comportamento de sua esposa e indicar as melhores soluções.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sem dúvida, ela está precisando de ajuda de um psiquiatra.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Bom dia. Estou tomando Rivotril duas vezes ao dia, qual o efeito maléfico que pode causar à memória?
  • O Rivotril* (clonazepam) é um remédio do grupo dos benzodiazepínicos. Estes remédios levam a prejuízos da memória, principalmente da memória que chamamos de "episódica", ou seja, aquela relacionada a lembrar dos fatos que ocorrem ao longo do tempo. Assim, as pessoas esquecem onde guardam objetos, nomes, o que fizeram no dia anterior. Geralmente, o maior comprometimento é da memória recente: isto é, fatos que ocorreram antes do uso do remédio costumam permanecer na memória.

    Além disso, pode haver um tipo de falha de memória que se chama de "amnésia anterógrada", em que a pessoa faz algo logo após tomar a medicação e se esquece do que fez. Este tipo de amnésia é, às vezes, tão grave, que há relatos de pessoas que chegaram a viajar de uma cidade para outra, acordam num hotel e não se lembram de ter saído de casa.

    Finalmente, existem estudos que sugerem que, quando usados a longo prazo, os benzodiazepínicos podem levar a deficiências de memória definitivas, que permanecem mesmo depois que a pessoa pára de tomar a medicação.

    Assim, hoje em dia, a recomendação de que, quando necessárias, estas medicações sejam usadas apenas por algumas semanas. Geralmente, há opções eficazes e sem efeitos colaterais tão sérios.

    A favor dos benzodiazepínicos se pode dizer que sua ação é rápida e os riscos de intoxicação são baixos. Além disso, em algumas doenças, como alguns tipos de epilepsia, trazem vantagens sobre outras medicações.

    Mas, como geralmente são usadas no tratamento da ansiedade e da insônia, há opções melhores que, a médio prazo, obtêm os mesmos efeitos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Rivotril pode causar problemas de memória ou atenção se houver uso prolongado, além de causar dependência.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Estou tendo problemas ao dirigir o carro. Quando pego trânsito, viadutos e pontes não consigo dirigir. Tenho que parar o carro, parece que vou desmaiar. Tem algum tratamento para isto? Está atrapalhando muito meu trabalho. Será que é Pânico?
  • Se se trata de qualquer trânsito, que inclui lugares perigosos, e passou a sentir este trânsito como perigo. Apresenta um quadro ansioso a se investigar: se devido a fobia recém adquirida, ataques de pânico com fator predisponente identificável ou transtorno somatoforme (devendo excluir-se causas orgânicas) por estresse. Facilmente tratável. Procure um Psiquiatra.

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    Dr. Evaldo Couri
    Dr. Evaldo Couri
    Psiquiatria
    Conselheiro Lafaiete / MG
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  • O seu problema se chama "fobia". Possivelmente, trata-se da acrofobia, um medo de lugares muito altos. O tratamento mais eficiente deste tipo de transtorno são as técnicas comportamentais, que envolvem exercícios em que a pessoa aprende a vencer este medo.

    Quanto às crises de pânico, são eventos súbitos em que a pessoa sente muita ansiedade, medo ou angústia (por vezes, sente que vai morrer), associado à falta de ar, tremores, suor, palpitações do coração, tontura, vista turva ou outros sintomas físicos. As crises de pânico podem aparecer durante uma situação da qual a pessoa tem medo, mas também surgem espontaneamente, quando o paciente nem se sente ansioso, com medo. Podem aparecer até durante o sono. As crises de pânico têm um tratamento medicamentoso muito eficiente, geralmente com base em medicações "inibidoras seletivas de recaptação da serotonina" (ISRS), que corrigem as alterações químicas cerebrais relacionadas ao pânico. Elas não causam dependência e, muitas vezes, tratam as crises de pânico em apenas algumas semanas.

    Devem ser evitadas medicações "tarja preta", que aliviam os sintomas, mas podem causar dependência física, quedas e problemas de memória.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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  • Isto parece uma síndrome do pânico, mas apenas após avaliação clínica e consulta médica poderia afirmar isso. Acho que o melhor tratamento é psicoterapia+medicação antidepressiva (por exemplo, Fluoxetina ou Sertralina), caso seja mesmo transtorno do pânico.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Agradeço a gentileza ao responder minha pergunta. Tenho outra pergunta. Sou uma pessoa ansiosa, sou advogada, estou absorvendo os problemas dos clientes, tive uma crise e estou afastada por um mês. Quando penso em voltar entro em pânico, o que faço?
  • Em primeiro lugar, se ainda não tiver feito, deve passar por uma avaliação com um(a) psiquiatra, para ver se há algum transtorno mais grave, talvez uma depressão ou um transtorno ansioso, que podem requerer tratamento medicamentoso.

    Quanto ao comportamento de esquiva, seria necessário analisar como foi sua crise e o que a desencadeou, assim como exatamente que aspectos a amedrontam, quando pensa em voltar ao trabalho. Isto pode ser feito no âmbito de uma psicoterapia "lato sensu" (existem cerca de 300 linhas) ou através de uma análise funcional (técnica de terapeutas comportamentais). A terapia é um processo mais demorado mas, frequentemente, possibilita que a pessoa generalize seu aprendizado e passe a enfrentar melhor outros problemas de sua vida, não apenas aquele para o qual procurou a ajuda.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Você deve se preparar psicologicamente para o retorno ao trabalho e ajuda profissional pode contribuir para isso.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Minha mãe só quer ficar deitada, fala coisas repetitivas e depressivas, está sem vontade fazer nada, sai para rua do nada e diz sentir muita tontura. Que tipo de tratamento podemos iniciar, pois não queria que ela tomasse muitos medicamentos?
  • Os sintomas referidos em relação a sua mãe podem ter várias origens, desde doenças clínicas ("físicas") até transtornos psiquiátricos.

     

    Infelizmente, há poucas doenças ou transtornos que podem ser tratados sem medicações, porém os remédios, quando usados corretamente, não oferecem maiores riscos. E, com certeza, os efeitos negativos de se tomarem medicações são bem menores do que os riscos que se corre quando não se faz um tratamento.

     

    Porém, é necessário fazer uma avaliação com psiquiatra, pois não é possível sugerir tratamentos sem conhecer a pessoa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Ela deve fazer uso de algum antidepressivo após ser avaliada por psiquiatra em consulta médica.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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