Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Busque ajuda profissional de um médico psiquiatra o quanto antes. Muitas pessoas adiam a busca por ajuda e quando o fazem já estão em um grau avançado da doença. Quanto antes iniciar o tratamento, maiores serão as chances de uma recuperação plena. Não espere chegar ao ponto de perder a alegria de cuidar do neto para só então tomar uma atitude. Estimo melhoras!
-
Sugiro que seja avaliado com urgência por psiquiatra para início de terapia medicamentosa. Já temos tecnologia suficiente para dosagem de neurotransmissores e teste genético para saber qual a medicação mais apropriada para a pessoa, como o Neurofarmagen. Trata-se de um teste genético realizado através da saliva. O teste analisa 128 genes relacionados com o comportamento de 44 medicamentos utilizados na psiquiatria e alguns também na neurologia. Sabemos que 20% a 30% dos pacientes não respondem de forma satisfatória aos medicamentos, tanto por falta de eficácia como por efeitos colaterais graves e intoleráveis. O teste permite uma classificação dos 44 medicamentos em 4 categorias. Isto permite ao médico a escolha melhor, com maior chance de bom resultado.
-
Ouvem-se ou veem-se coisas que outros não veem numa série de circunstâncias diferentes. Por vezes, é porque nossas visão e audição são melhores que das outras pessoas ou estamos mais atentos. Já vi casos em que o psiquiatra perguntou, simplesmente, se a pessoa via ou ouvia coisas que outros não e se tratava justamente deste tipo de situação. Trata-se de um erro na entrevista do psiquiatra.
A grande questão é quando as pessoas ouvem ou veem coisas sem que haja estímulos provenientes do ambiente que expliquem o que ouvem ou veem: ou seja, normalmente quando se ouve ou se vê algo, há ondas sonoras ou luminosas que estimulam nosso ouvido ou nossos olhos provenientes de uma fonte material. Quando a pessoa tem alucinações, não há estímulos correspondentes vindo de fora do corpo dela: o que há são percepções que ocorrem exclusivamente dentro do cérebro dela.
Assim, a questão não é se outros ouvem ou veem o que a pessoa ouve ou vê, mas se existe algum corpo real que esteja sendo ouvido ou visto. Logicamente, quando não há um corpo real para ser ouvido ou visto, pessoas normais que estejam presentes nada ouvirão ou verão - portanto, se tratam de alucinações.
Psicoses não são as únicas causas de alucinações: epilepsias, doenças cerebrais e até mesmo enxaquecas podem levar a alucinações.
-
O tratamento do Transtorno do Pânico, a enfermidade geralmente envolvida nos ataques de pânico, exige dedicação e paciência por parte do paciente - e dos profissionais! (Não basta se afastar do trabalho ou ainda "evitar" situações desencadeadoras, ainda que isto possa ser útil, por algum tempo). O consenso científico, na atualidade, é de que se deve associar tratamento psicofarmacológico - com Psiquiatra- com medicamentos adequados E NAS DOSES ADEQUADAS! - com Psicoterapia - preferencialmente na modalidade TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Espero ter ajudado.
-
Olá! Recomendo um retorno imediato com seu médico para uma avaliação detalhada destes sintomas. Apenas com estes dados não é possível planejar uma mudança de tratamento. Existem inúmeros tratamentos eficazes para depressão e ansiedade. Desejo melhoras! Espero ter ajudado, um grande abraço!
-
O citalopram é uma excelente medicação para transtornos de ansiedade e depressão.
 
Algumas pessoas apresentam efeitos colaterais, entre os quais pode haver dificuldade para dormir (ou sono "leve") e sudorese. Estes efeitos tendem a melhorar com o tempo de uso e mesmo a desaparecer. Frequentemente compensa aguentar os efeitos por algum tempo (frequentemente, semanas) e não mexer no remédio.
 
Mas, fale com seu(sua) psiquiatra pessoalmente para melhor orientar você. Não mexa em nada por conta própria.
-
Ansiedade pode ter várias origens, desde ser uma reação normal em situações comportamentais de conflito até constituir transtornos ansiosos que necessitam de tratamento medicamentoso e/ou psicoterápico.
 
Esquecimento, numa pessoa jovem, pode estar relacionado à própria ansiedade, a um quadro depressivo, a quadros de transtorno de déficit de atenção ou mesmo uso de remédios. Pode ser um sintoma sem maior gravidade ou ser devido a algum transtorno que requeira tratamento.
 
A única saída é levá-la para uma avaliação psiquiátrica, de modo que um(a) profissional especializado(a) possa dizer o que está ocorrendo e indicar as melhores condutas.