Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Esquecer coisas não está relacionado com dislexia. O esquecimento pode estar relacionado a dificuldades de atenção ou, dependendo do caso, a algum transtorno psiquiátrico. Problemas de memória são muito raros, em crianças. Em relação à tomografia, teria de perguntar ao médico porque a pediu, para você entender melhor o caso. A dislexia pode ser diagnosticada por qualquer profissional que conheça bem seus sinais, mas geralmente são psicólogos que fazem este tipo de diagnóstico. São psicólogos, também, que costumam ajudar crianças disléxicas a melhorarem seu rendimento. Apesar de a dislexia poder aparecer sozinha, com alguma frequência se associa a problemas de aprendizado como, por exemplo, dificuldades de compreensão de textos. O melhor é você pedir esclarecimentos detalhados aos profissionais que já viram sua filha e verificar se serão eles mesmos que a ajudarão a minorar suas limitações.
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Olá, beleza? Espero que você esteja melhor. O que realmente sugiro é você conversar com seu médico novamente, contando o que está se passando, sugerir uma troca de medicamentos e procurar realizar psicoterapia o quanto antes. Também coloque metas em sua vida, principalmente a meta de se livrar da depressão. Busque isso diariamente. Faça o que não tem feito todos os dias, que você vai alcançar o desejo e o estímulo de mudar. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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Sem conhecer você pessoalmente, não é possível dar uma orientação precisa. Mas, é possível que sua depressão não esteja totalmente tratada, necessitando de aumento ou troca de medicações. Fale com seu psiquiatra e exponha sua situação. Conhecendo você, é a melhor pessoa para orientar.
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Sem dúvidas, deve procurar um psiquiatra. Não é possível orientar você aqui, pelo site. O que você sente pode ter muitas causas. Em algumas situações, as pessoas estão enfrentando grandes problemas e tendo muito estresse e podem ter reações como as que você descreve. Mas, outras vezes, podem ser sintomas de transtornos psiquiátricos como depressão ou ansiedade, que necessitam de tratamento, com remédios, psicoterapia ou ambos.
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Depende da droga à qual você se refere. Para o álcool, geralmente se usam benzodiazepínicos; para a heroína, clonidina, metadona; para a nicotina, uma das drogas usadas é a própria nicotina; para a cocaína e para a maconha, não há nenhum remédio específico. Fale com seu psiquiatra e peça orientação específica para seu caso, porque mesmo nos casos em que existe remédio, o uso só pode ser feito sob acompanhamento médico regular.
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Olá, tudo bem. Esse é um dos problemas que mais afeta os obesos. Cerca de 50% dos obesos sofrem de transtorno de compulsão alimentar. E, se não tratado, pode levar ao aumento de peso a cada dia. O tratamento é multidisciplinar sempre. O psicólogo deve fazer terapia cognitiva comportamental ensinando a você a mudar as suas atitudes, nutricionista que deve ensinar a comer de maneira responsável, o psiquiatra que ajudará a mudar atitudes e passará medicamentos para reduzir o impulso de comer. De antemão te deixo algumas dicas. Coma a cada duas horas, tome um copo com água sempre antes de comer, tenha na bolsa amendoim ou castanha para sempre comer entre as refeições, coma em um prato pequeno, levante da mesa antes de todo mundo, tire da geladeira comidas hipercalóricas, se tiver fome coma proteínas (carnes). Pronto, acho que respondi tudo. Fica com Deus e saúde na cabeça.
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Primeiramente, é importante que você faça um diagnóstico correto, com psiquiatra com experiência em transtornos alimentares, porque nem sempre o que os pacientes chamam de "compulsão" recebe o mesmo diagnóstico. Comer demais, por exemplo, nem sempre é compulsão. Além disto, episódios isolados de comer compulsivo podem ser encontrados em transtornos como, por exemplo, a bulimia. Após o diagnóstico correto, pode-se decidir se existe indicação de tomar alguma medicação (com psiquiatra) ou se só há necessidade de psicoterapia. Em psicoterapia, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de aceitação e compromisso (ACT) tem bons resultados em transtornos de alimentação e podem ser feitas por psiquiatras ou psicólogos experientes.