Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Este tipo de sintomas pode ser devido a muitas doenças diferentes, de modo que você deve passar novamente num médico. Se for um bom psiquiatra, também saberá diagnosticar se seu problema é algo desta especialidade e, se não for, encaminhará você para uma outra especialidade.
Na área da Psiquiatria, os transtornos que mais frequentemente (mas, não exclusivamente) dão este tipo de sintomas são os ansiosos e o transtorno de pânico. Ataques de pânico são crises súbitas (do início até o ponto máximo demoram poucos minutos) com medo, ansiedade ou angústia intensos, associados a sintomas como falta de ar, dor no peito ou palpitações, vontade de urinar ou defecar, tremores, tonturas, sensação de estar andando sobre nuvens, sensações desagradáveis na barriga ou na altura do estômago, vista turva, sensação de estar num filme e fora da realidade etc.
Não há como diagnosticar você ou orientar à distância e, apesar da alta probabilidade de se tratar de um quadro ansioso ou crises de pânico, à distância não é possível descartar outras causas. Você deve passar, novamente, em médico clínico ou psiquiatra.
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O medo não é uma doença. Ele pode ser normal, pois precisamos ter medo de algumas situações, para nos protegermos. Determinados estilos de educação, em casa, também podem tornar as pessoas mais medrosas.
Entretanto, algumas pessoas têm medos excessivos e, com isto, deixam de realizar muitas coisas e de aproveitar a vida. Os principais diagnósticos relacionados a medo excessivo são as fobias: fobia de altura, de ambientes fechados ou com muita gente, fobia social (medo excessivo de passar ridículo em situações como dar aulas, falar na frente de outras pessoas, paquerar) são os mais frequentes. Mas existem fobias de insetos ou outros animais, de sangue, de doenças graves específicas, tais como câncer.
Pessoas com depressão também podem apresentar medos exagerados, que desaparecem ou melhoram muito com o tratamento da depressão.
No caso das fobias, quando aparecem no contexto de outros transtornos ansiosos ou de depressão, muitas vezes melhoram com tratamento medicamentoso adequado (geralmente inibidores seletivos de recaptura de serotonina) e, no caso das fobias, a psicoterapia cognitivo-comportamental é o tratamento de primeira escolha.
A primeira coisa que deve fazer é ir a um psiquiatra que conheça bem os quadros ansiosos e fóbicos, para um diagnóstico correto.
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Infelizmente, é impossível fazer diagnósticos através de sites de perguntas. Você deve consultar um psiquiatra para verificar as causas de seus sintomas e indicar o tratamento adequado.
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Olá, espero que você esteja melhor. Mas o seu quadro realmente é de sofrimento mental e, possivelmente, você está com quadro ansioso e com alguns sintomas depressivos. O que ocorre muitas vezes sem perceber é que você se relaciona com a doença, se acostuma com o fato de já estar doente, aí você fica condicionada a viver com a doença. Se você manter esse ciclo, infelizmente você vai adoecer ainda mais. Sugiro você quebre esse ciclo. Busque mudar a sua rotina, hábitos, fuja do que esse quadro causa em você. Espero ter ajudado.
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Procure um bom psicoterapeuta e trate do tema com este.
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Olá, tudo bem. Simplesmente falar que seu filho é autista não significa muita coisa, pois a professora não tem conhecimento pra dar esse diagnóstico. O que eu sugiro é que você peça um relatório da professora da condição acadêmica do seu filho. Depois marque uma consulta com o PSIQUIATRA infantil e, antes de ir a consulta, faça anotações do que você vê diferente em seu filho para levar ao médico e realize um teste neuropsicológico do seu filho com um neuropsicólogo.
Assim, você saberá se seu filho sofre de alguma patologia psiquiátrica. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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Você passou por duas situações que realmente poderiam ser gatilho, ou seja, precipitar um quadro ansioso. Você já tem depressão, o que te deixa sensível e fragilizada emocionalmente a ponto de fazer você ter uma recaída da depressão e, a situação ocorrida com o seu marido, foi um evento traumático muito importante e você ainda teve que lidar com o luto. Essa situação pode resultar em um aparecimento de um quadro ansioso com crises de ansiedade e Transtorno de estresse pós traumático que seria reviver os acontecimentos do assassinato do seu marido e sonhos perturbadores sobre o evento ocorrido. Sugiro que você procure um psiquiatra o quanto antes.
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Não é possível ter certeza sem conhecê-la pessoalmente, mas seus sintomas são sugestivos do "transtorno de estresse pós-traumático" (TEPT). Existe tratamento eficaz para o problema, com medicações acrescidas de terapia. Várias formas de psicoterapia podem ser úteis, mas a psicoterapia cognitivo-comportamental e a ACT (terapia de aceitação e compromisso) são as mais comprovadas. Terapeutas cognitivo-comportamentais são bastante fáceis de encontrar, hoje em dia. Terapeutas que trabalham com ACT ainda são mais raros. Mas, procure tratamento porque, como escrevi, ele existe e pode diminuir seu sofrimento e, geralmente, fazê-lo desaparecer.