Psiquiatria - Perguntas respondidas
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O ideal é buscar alguém diferente que tenha uma boa relação com o paciente para que possa sugerir a busca por ajuda, outra coisa é ver a possibilidade de consulta a domicílio para essa pessoa, outra maneira de ajudar é não confrontar o paciente e sugerir a ele a ajuda. Psicólogo também pode ser um caminho interessante e geralmente mais aceito pelos pacientes. Mostre a ele quantas coisas mudaram na vida dele que justifica a busca por ajuda.
Espero ter ajudado e saúde na cabeça. -
Primeiramente precisamos entender porque ele não quer ser tratado: teve uma experiência ruim no passado ou nunca se tratou? A conduta inicial vai depender da gravidade do quadro. Uma das opções pode ser uma internação para estabilização do quadro, outra opção pode ser a psicoterapia para sensibilização.
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Quando um paciente não aceita o tratamento, inicialmente temos que identificar se se trata de uma falta de senso crítico com relação à doença (acreditar que não está doente e não precisa de remédios) ou se tem experiências desagradáveis de efeitos colaterais que criaram um estigma relacionado aos psicotrópicos. Uma vez identificado, podem ser tomadas duas atitudes: tratamento institucional inicialmente e, depois de estabilizado, continuar ambulatorialmente. E outra alternativa seria realizar um trabalho multidisciplinar com a finalidade de melhorar o insight com relação ao quadro, enfatizando na real importância de tomar as medicações.
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Olá, tudo bem? Espero que sim e o bebê também. Olha, o pondera e o Rivotril são indicados para você, mas para o bebê a maioria dos estudos e pesquisas não aconselham o uso quando a mulher está amamentando. Existem opções autorizadas pelo FDA (órgão americano de autorização de uso de medicamentos). Recomendo que você volte ao seu PSIQUIATRA e fale pra ele que você está amamentando. Espero ter ajudado e saúde na cabeça.
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Este tipo de sintomas pode ser devido a muitas doenças diferentes, de modo que você deve passar novamente num médico. Se for um bom psiquiatra, também saberá diagnosticar se seu problema é algo desta especialidade e, se não for, encaminhará você para uma outra especialidade.
Na área da Psiquiatria, os transtornos que mais frequentemente (mas, não exclusivamente) dão este tipo de sintomas são os ansiosos e o transtorno de pânico. Ataques de pânico são crises súbitas (do início até o ponto máximo demoram poucos minutos) com medo, ansiedade ou angústia intensos, associados a sintomas como falta de ar, dor no peito ou palpitações, vontade de urinar ou defecar, tremores, tonturas, sensação de estar andando sobre nuvens, sensações desagradáveis na barriga ou na altura do estômago, vista turva, sensação de estar num filme e fora da realidade etc.
Não há como diagnosticar você ou orientar à distância e, apesar da alta probabilidade de se tratar de um quadro ansioso ou crises de pânico, à distância não é possível descartar outras causas. Você deve passar, novamente, em médico clínico ou psiquiatra.
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O medo não é uma doença. Ele pode ser normal, pois precisamos ter medo de algumas situações, para nos protegermos. Determinados estilos de educação, em casa, também podem tornar as pessoas mais medrosas.
Entretanto, algumas pessoas têm medos excessivos e, com isto, deixam de realizar muitas coisas e de aproveitar a vida. Os principais diagnósticos relacionados a medo excessivo são as fobias: fobia de altura, de ambientes fechados ou com muita gente, fobia social (medo excessivo de passar ridículo em situações como dar aulas, falar na frente de outras pessoas, paquerar) são os mais frequentes. Mas existem fobias de insetos ou outros animais, de sangue, de doenças graves específicas, tais como câncer.
Pessoas com depressão também podem apresentar medos exagerados, que desaparecem ou melhoram muito com o tratamento da depressão.
No caso das fobias, quando aparecem no contexto de outros transtornos ansiosos ou de depressão, muitas vezes melhoram com tratamento medicamentoso adequado (geralmente inibidores seletivos de recaptura de serotonina) e, no caso das fobias, a psicoterapia cognitivo-comportamental é o tratamento de primeira escolha.
A primeira coisa que deve fazer é ir a um psiquiatra que conheça bem os quadros ansiosos e fóbicos, para um diagnóstico correto.
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Infelizmente, é impossível fazer diagnósticos através de sites de perguntas. Você deve consultar um psiquiatra para verificar as causas de seus sintomas e indicar o tratamento adequado.
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Olá, espero que você esteja melhor. Mas o seu quadro realmente é de sofrimento mental e, possivelmente, você está com quadro ansioso e com alguns sintomas depressivos. O que ocorre muitas vezes sem perceber é que você se relaciona com a doença, se acostuma com o fato de já estar doente, aí você fica condicionada a viver com a doença. Se você manter esse ciclo, infelizmente você vai adoecer ainda mais. Sugiro você quebre esse ciclo. Busque mudar a sua rotina, hábitos, fuja do que esse quadro causa em você. Espero ter ajudado.
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Procure um bom psicoterapeuta e trate do tema com este.