Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Há atualmente muitas medicações e combinações de remédios que são usadas no tratamento da esquizofrenia. Apesar disto, alguns casos são resistentes ou refratários ao tratamento. Porém, sem conhecer pessoalmente seu caso, não há como saber se o seu tratamento está correto e se trata de um caso de refratariedade.
-
Possivelmente, algo relacionado ao trabalho está sendo aversivo. Mas, não há como dar uma resposta segura, sem avaliar você. Consulte um psiquiatra.
-
Converse com seu psiquiatra. Infelizmente, sem avaliar você, não é possível dar orientações.
-
É importante ser reavaliada por um profissional da área, para avaliar de fato se são sintomas de pânico, quais os possíveis gatilhos e, se necessário, ajuste do esquema medicamentoso.
-
Manifestações deste tipo podem ter muitas origens. Somente como exemplo, cito três possibilidades:
 
a) distúrbios comportamentais onde, por diversos motivos, a criança tenta alcançar objetivos (ou evitar problemas) através de atitudes que comovam os adultos;
 
b) quadros de depressão, que também podem ocorrer em crianças, apesar de serem mais frequentes em adultos;
 
c) reações a situações traumáticas como "bullying" ou outros tipos de violência da qual a criança pode ter sido vítima e sobre as quais não consegue falar.
 
É extremamente importante que seu filho passe por uma avaliação psiquiátrica.
-
É muito importante ver há quanto tempo seu filho tem apresentado tais alterações de comportamento (irritabilidade e choro fácil, falar que vai morrer ou sumir).
Irritabilidade é o sintoma mais comum em crianças com depressão. Choro fácil também é um sintoma comum. É importante observar outras queixas como dores (de cabeça, na barriga ou outras). Outras alterações que podem estar presentes numa criança depressiva são: perda de rendimento escolar e, a partir de 10 anos, as crianças já verbalizam ideação de auto-extermínio quando deprimidas. É fundamental uma avaliação URGENTE com um psiquiatra que atenda crianças.
-
As medicações usadas para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) são geralmente as mesmas usadas para depressão e as doses que melhoram o TOC também, geralmente, são suficientes para melhorar a depressão.
Porém, pode haver casos em que um dos problemas melhora mais do que o outro.
Em relação aos pensamentos de morte, resta saber se são do TOC ou da depressão. No caso da depressão, geralmente a pessoa tem pensamentos de que gostaria de morrer, pediria a Deus que a levasse ou podem mesmo ser ideias ou planos de suicídio. Quando os pensamentos de morte são relacionados ao TOC, podem vir, por exemplo, na forma de questionamentos existenciais, imagens de alguém (ou o próprio paciente morrendo) ou medo de que alguém morra (apesar de não estar correndo maiores riscos de morrer). No TOC, geralmente, a pessoa sente que os pensamentos de morte são estranhos e vêm contra a vontade dela.
A despersonalização (um sintoma no qual a pessoa se sente estranha, como se não fosse ela mesma, como se aquilo que ela faz ou pensa não fossem dela) pode aparecer em vários distúrbios, desde aqueles decorrentes do uso de drogas até problemas como a esquizofrenia. Entretanto, com base no resto dos seus sintomas, possivelmente decorre da ansiedade e pode também melhorar com o remédio usado no TOC e na depressão.
Você deve ir ao psiquiatra.