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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Se eu estiver em um nível muito grande de ansiedade, pode optar por me internar pra fazer o tratamento direito? Em casa, eu não consigo.
  • Em geral, transtornos de ansiedade não requerem internação. Mas, há vários tipos de transtornos de ansiedade e os casos das pessoas são diferentes uns dos outros. Assim, apenas mediante uma avaliação psiquiátrica seria possível saber se, por algum motivo especial de seu caso, uma internação poderia ajudar. Outra questão a ser analisada, é o porquê de não conseguir fazer seu tratamento. Talvez, entendendo os porquês, seja possível tratar você sem internação.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Pelo sistema SUS dificilmente você conseguirá uma internação se o transtorno ansioso não for grave.

    Já na rede privada pode ser que aceitem a internação voluntária de casos menos graves.

    O mais importante é você saber que em nenhuma internação você terá tempo suficiente para completar o tratamento de ansiedade. O esperado é um alívio nos sintomas nos primeiros 2 meses, mas o tratamento completo leva mais tempo do que isso e você deverá continuá-lo em casa.

    Boa sorte, e conte comigo para uma ajuda médica no tratamento da ansiedade.
    Em casa você também consegue. ACREDITE!

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    Drª. Laís Ribeiro
    Drª. Laís Ribeiro
    Psiquiatria
    Juiz de Fora / MG
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  • As internações são realizadas apenas quando não existe outra forma de tratamento.
    Este tratamento é bem simples e dura pouco mais de um ano e meio em muitos casos (1º tratamento da vida).
    O uso de Antidepressivos é o caminho para a cura, mas deve-se iniciar pelo diagnóstico correto... apenas um Psiquiatra pode lhe oferecer isto.

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    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Psiquiatria
    Psiquiatria Da Infância E Da Adolescência
    Quatá / SP
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Não consigo dormir sem estar distraído com algo como a televisão. Quando pego no sono, fico completamente inconsciente, não escuto o despertador e nem quando me chamam. Minha família diz que eu respondo, mas eu não me lembro. Isso já tem uns 2 anos.
  • Só conseguir adormecer quando se distrai com algo, em princípio, não é um problema. Inclusive, quando as pessoas têm insônia, é uma das coisas que se recomenda. Quanto a ficar "inconsciente" durante o sono, é o que se espera de alguém dormindo. Em relação ao despertador, provavelmente um despertador com volume maior de toque poderia despertar você (mas, não impedir que adormeça de novo ou esqueça que acordou). Faça uma avaliação com um médico com experiência em sono (geralmente neurologistas ou psiquiatras) para fazer uma avaliação personalizada de suas queixas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Dormir com a TV ligada não é um hábito saudável, corrija isso. Durma em um quarto escuro e sem barulho, tire a TV do quarto de preferência. Evite o uso de eletrônico a noite antes de dormir.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Este é um caso evidente de "má qualidade do sono", sintoma (sim, é um sintoma e não uma doença).

    As causas mais comuns para este sintoma são Ansiedade (a mais comum) e a Depressão.

    Sabe-se que 41% dos pacientes portadores de Ansiedade tem Depressão junto.

    A melhor maneira de resolver isto é procurar um bom Psiquiatra.

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    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Dr. Roberto S Chrysostomo
    Psiquiatria
    Psiquiatria Da Infância E Da Adolescência
    Quatá / SP
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Bom dia, minha mãe sofre de depressão há seis anos, já passamos ela em vários médicos, mas só piora ao invés de melhorar, por último estava tomando Donaren de 50 mg e Paxtrat, mas estava totalmente dopada. Parei de dar os remédios, o que faço?
  • Às vezes, na depressão os remédios podem levar até um mês pra fazer efeito, isso dificulta a adesão ao tratamento e faz com que familiares e pacientes desistam do tratamento. Se ela não melhorou até agora, sugiro que volte ao psiquiatra ou procure outro profissional. Lembre que o tempo investido no tratamento é o que trará o resultado esperado.

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  • Procure um(a) psiquiatra da sua confiança para realização de um tratamento adequado. Hoje em dia existe uma ampla gama de opções de tratamento medicamentoso. Psicoterapia e atividade física regular também ajudam bastante.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Minha mãe não quer parar de beber e vive caindo e se machucando na rua, está acabada fisicamente e não quer parar de beber. O que posso fazer para ajudá-la?
  • Antes de pensar em internação, podemos medicá-la com um antagonista opióide (para diminuir a vontade de beber) e um ansiolítico para prevenir a abstinência alcoólica.

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    Dr. Jayme Tadeu dos Santos
    Dr. Jayme Tadeu dos Santos
    Psiquiatria
    Itapetininga / SP
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  • É uma situação bastante difícil para qualquer família. Ela ainda não está motivada para o tratamento. Acho que a primeira providência é avaliá-la quanto ao impacto do álcool na saúde geral. Um clínico geral poderia ajudar nessa primeira abordagem. Certamente, este profissional encaminhará para o nível de tratamento necessário, neurológico, psicoterápico e/ou medicamentoso, ambulatorial ou internação, com psiquiatra e/ou psicólogo.

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    Dr. Osvladir Custódio
    Dr. Osvladir Custódio
    Psiquiatria
    Psicoterapia
    São Paulo / SP
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  • Leve a mesma para um CAPS AD (álcool e Drogas) para fazer um tratamento multidisciplinar. Apoie ela no tratamento. Outra opção é a terapia em grupo dos Alcoólicos Anônimos.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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O que fazer para evitar as crises de síndrome do pânico?
  • Para evitar as crises o indivíduo precisa estar sob tratamento farmacológico, inicialmente, e realizar terapia cognitivo comportamental. Depois de algum tempo, e algumas mudanças no estilo de vida como alimentação saudável e prática regular de exercício físico, a pessoa aprende a lidar com sua ansiedade e pode ficar recuperada da doença.

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  • Existem várias abordagens para a síndrome do pânico porque em cada paciente ela se apresenta de forma diferente, contudo hoje a taxa de sucesso é grande mesmo para os casos mais graves.
    De maneira geral, o tratamento se faz por psicoterapia e por medicação e ambas devem ser orientadas por um bom psiquiatra.

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    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Dr. Poti Chimetta Havrenne
    Neurologia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • As crises de pânico podem ser evitadas através de técnicas comportamentais (grosso modo, são alguns exercícios que aumentam a resistência da pessoa às situações que desencadeiam as crises de pânico) e de medicações.

    Apesar de ser possível tratar as crises apenas através de técnicas comportamentais e "cognitivas", geralmente se opta por usar também medicações, pois isto pode acelerar o tratamento (o que diminui o sofrimento e mesmo os custos) e as medicações são seguras.

    As medicações mais usadas são os inibidores de recaptação da serotonina como, por exemplo, a fluoxetina, a sertralina, o citalopram e a paroxetina, entre outros. Todos são eficazes na maioria dos casos mas, em alguns casos mais resistentes, pode haver necessidade de acrescentar outras medicações ou de fazer uma troca por remédios mais potentes.

    Qual medicação o médico usa é decidido junto com o paciente, segundo alguns critérios, que vão desde preferências pessoais do paciente até questões técnicas como, por exemplo, evitar o uso da fluoxetina em pessoa mais idosas, pois ela permanece no sangue por muito tempo, o que pode trazer alguns pequenos riscos em organismos mais frágeis.

    Por outro lado, em alguns casos, para diminuir mais rapidamente o sofrimento, usam-se medicações chamadas de "benzodiazepínicos" (são aquelas vendidas com "receita azul" e que têm uma faixa preta, na caixa). Estas medicações costumam causar um bem estar quase imediato, porém NÃO devem ser usados por mais que algumas semanas, pois podem causar dependência e problemas de memória.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.