Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Em geral, transtornos de ansiedade não requerem internação. Mas, há vários tipos de transtornos de ansiedade e os casos das pessoas são diferentes uns dos outros. Assim, apenas mediante uma avaliação psiquiátrica seria possível saber se, por algum motivo especial de seu caso, uma internação poderia ajudar. Outra questão a ser analisada, é o porquê de não conseguir fazer seu tratamento. Talvez, entendendo os porquês, seja possível tratar você sem internação.
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Pelo sistema SUS dificilmente você conseguirá uma internação se o transtorno ansioso não for grave.
Já na rede privada pode ser que aceitem a internação voluntária de casos menos graves.
O mais importante é você saber que em nenhuma internação você terá tempo suficiente para completar o tratamento de ansiedade. O esperado é um alívio nos sintomas nos primeiros 2 meses, mas o tratamento completo leva mais tempo do que isso e você deverá continuá-lo em casa.
Boa sorte, e conte comigo para uma ajuda médica no tratamento da ansiedade.
Em casa você também consegue. ACREDITE! -
As internações são realizadas apenas quando não existe outra forma de tratamento.
Este tratamento é bem simples e dura pouco mais de um ano e meio em muitos casos (1º tratamento da vida).
O uso de Antidepressivos é o caminho para a cura, mas deve-se iniciar pelo diagnóstico correto... apenas um Psiquiatra pode lhe oferecer isto.
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Só conseguir adormecer quando se distrai com algo, em princípio, não é um problema. Inclusive, quando as pessoas têm insônia, é uma das coisas que se recomenda. Quanto a ficar "inconsciente" durante o sono, é o que se espera de alguém dormindo. Em relação ao despertador, provavelmente um despertador com volume maior de toque poderia despertar você (mas, não impedir que adormeça de novo ou esqueça que acordou). Faça uma avaliação com um médico com experiência em sono (geralmente neurologistas ou psiquiatras) para fazer uma avaliação personalizada de suas queixas.
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Este é um caso evidente de "má qualidade do sono", sintoma (sim, é um sintoma e não uma doença).
As causas mais comuns para este sintoma são Ansiedade (a mais comum) e a Depressão.
Sabe-se que 41% dos pacientes portadores de Ansiedade tem Depressão junto.
A melhor maneira de resolver isto é procurar um bom Psiquiatra.
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Às vezes, na depressão os remédios podem levar até um mês pra fazer efeito, isso dificulta a adesão ao tratamento e faz com que familiares e pacientes desistam do tratamento. Se ela não melhorou até agora, sugiro que volte ao psiquiatra ou procure outro profissional. Lembre que o tempo investido no tratamento é o que trará o resultado esperado.
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É uma situação bastante difícil para qualquer família. Ela ainda não está motivada para o tratamento. Acho que a primeira providência é avaliá-la quanto ao impacto do álcool na saúde geral. Um clínico geral poderia ajudar nessa primeira abordagem. Certamente, este profissional encaminhará para o nível de tratamento necessário, neurológico, psicoterápico e/ou medicamentoso, ambulatorial ou internação, com psiquiatra e/ou psicólogo.
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Para evitar as crises o indivíduo precisa estar sob tratamento farmacológico, inicialmente, e realizar terapia cognitivo comportamental. Depois de algum tempo, e algumas mudanças no estilo de vida como alimentação saudável e prática regular de exercício físico, a pessoa aprende a lidar com sua ansiedade e pode ficar recuperada da doença.
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Existem várias abordagens para a síndrome do pânico porque em cada paciente ela se apresenta de forma diferente, contudo hoje a taxa de sucesso é grande mesmo para os casos mais graves.
De maneira geral, o tratamento se faz por psicoterapia e por medicação e ambas devem ser orientadas por um bom psiquiatra. -
As crises de pânico podem ser evitadas através de técnicas comportamentais (grosso modo, são alguns exercícios que aumentam a resistência da pessoa às situações que desencadeiam as crises de pânico) e de medicações.
Apesar de ser possível tratar as crises apenas através de técnicas comportamentais e "cognitivas", geralmente se opta por usar também medicações, pois isto pode acelerar o tratamento (o que diminui o sofrimento e mesmo os custos) e as medicações são seguras.
As medicações mais usadas são os inibidores de recaptação da serotonina como, por exemplo, a fluoxetina, a sertralina, o citalopram e a paroxetina, entre outros. Todos são eficazes na maioria dos casos mas, em alguns casos mais resistentes, pode haver necessidade de acrescentar outras medicações ou de fazer uma troca por remédios mais potentes.
Qual medicação o médico usa é decidido junto com o paciente, segundo alguns critérios, que vão desde preferências pessoais do paciente até questões técnicas como, por exemplo, evitar o uso da fluoxetina em pessoa mais idosas, pois ela permanece no sangue por muito tempo, o que pode trazer alguns pequenos riscos em organismos mais frágeis.
Por outro lado, em alguns casos, para diminuir mais rapidamente o sofrimento, usam-se medicações chamadas de "benzodiazepínicos" (são aquelas vendidas com "receita azul" e que têm uma faixa preta, na caixa). Estas medicações costumam causar um bem estar quase imediato, porém NÃO devem ser usados por mais que algumas semanas, pois podem causar dependência e problemas de memória.