Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Crises convulsivas propriamente ditas (i.e., de natureza epiléptica tipo tônico-clônica generalizada) que durassem quarenta minutos seguidos levariam à morte por falta de oxigenação cerebral. Desta forma, o que você apresenta podem ser crises epilépticas não convulsivas ou períodos de crise convulsiva curtos, intercalados de recuperação ou crises convulsivas de origem psiquiátrica. Ou você está chamando de crises convulsivas algo que, em linguagem técnica, teria outra denominação. Também o quadro que descreve quando "volta" é mais sugestivo de um problema de origem psiquiátrica. Porém, logicamente, não há como diagnosticar seu problema sem avaliar você pessoalmente: as considerações acima são apenas possibilidades. Deve procurar um psiquiatra e fazer uma consulta.
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Olá, boa tarde. Entendo. Pensamentos ruminantes (focados no passado, no medo) costumam estar associados com transtornos de ansiedade ou depressão. Isso que você está sentindo tem tratamento. Sugiro marcar uma avaliação com psiquiatra ou psicólogo para avaliar melhor tratamento possível, evitar piora dos sintomas e devolver o quanto antes sua qualidade de vida. Fico a disposição.
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Boa tarde!
Pensar no que passou e poderia ter sido diferente faz parte dos dilemas existenciais comuns a todos nós. Porém, se isso te causa um sofrimento do qual você não consegue sair sozinho e que está impactando sua qualidade de vida ou seu funcionamento em alguma área, são sinais de que precisa de ajuda. Procure ajuda. Você pode ficar bem! Boa sorte! -
O calorão e os tremores são sintomas físicos da ansiedade, pensar muito também!
Um tratamento com remédio pode ajudar a aliviar os sintomas mais rapidamente.
Não tenha medo do tratamento, tenha medo de ver a vida passar "sem ser vivida" por causa do transtorno.
Se cuida e conte comigo!
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Somente o psiquiatra que a está tratando poderá falar sobre isso. Com certeza após a internação ela deverá manter o tratamento psiquiátrico com rigor para evitar novas crises que a levem para internação. Se tratada de forma eficaz e sem falhas, ela não precisará de novas internações.
A doença mental grave é de difícil controle, porém se o paciente e familiares a aceitam e não rejeitam o tratamento, ela poderá levar uma vida mais equilibrada. -
Ela está tendo a melhor alternativa de tratamento, acredite!
Sei que a internação psiquiátrica pode parecer assustadora, pois antigamente realmente era. Mas atualmente a internação psiquiátrica é segura, o paciente é acompanhado por médico ético e competente.
Não ocorrem atrocidades e ninguém fará mal a ela, pelo contrário. Cuidarão dela até que ela melhore e tenha uma condição segura para voltar para casa!
Fique forte e melhoras para sua neta!
Abraço!
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Não ter diagnóstico definitivo até agora é bom, a rotulação não a beneficiará em nada. Os sintomas se misturam, até porque por mais que se descreva as doenças emocionais, seus sinais e sintomas, não se pode combinar com a dor de existir (assim prefiro chamar) de cada um. Os sintomas proeminentes devem ser atacados com medicação, mas também as características acessórias. Os resultados com medicação Homeopática tem resultados excelentes, mas a maioria dos Médicos não estão versados nesta Especialidade Médica. Procure Um Psiquiatra Homeopata, você mãe, se surpreenderá com os resultados, e com o vínculo que este profissional consegue com o paciente e sua família.
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Concordo com o colega psiquiatra e homeopata em não rotular uma criança/adolescente. Medicar agressão verbal e física com risperidona, com um diagnóstico "entre psicose ou algo indefinido" é complicado. Para se medicar, é fundamental um diagnóstico médico (anamnese, exame clínico e história da doença, história familiar, pessoal e social). Se os sintomas caracterizam alguma síndrome ou estão causando prejuízo social e funcional à sua filha de 12 anos (agressão física e verbal, alteração do apetite) é fundamental uma avaliação psiquiátrica. Como medicar e se é importante medicar é uma pergunta que deve ser respondida pelo médico que atendeu sua filha ou por outro especialista. Uma segunda opinião é sempre bem vinda, mas o diagnóstico em medicina é presencial, com exame direto do paciente.