Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Bom dia!
O Pondera* (paroxetina) é uma medicação frequentemente usada no transtorno do pânico e costuma ser muito eficaz, nas doses de 20 a 60 mg por dia.
O diazepam é um tranquilizante desenvolvido na década de 60 e, apesar de acalmar rapidamente, pode causar dependência e problemas de memória e seu uso é evitado, a longo prazo. Normalmente, seu uso deve ser de apenas algumas semanas, a não ser em casos muito graves.
A risperidona pode ser usada, eventualmente, para aumentar o efeito da paroxetina, mas não antes de tentar uma dose alta de paroxetina (60 mg). Caso contrário, o uso da risperidona só é justificado se você tiver algum outro problema além do pânico, pois ela NÃO é uma medicação de primeira opção para o pânico.
A oxcarbazepina não tem usos específicos em psiquiatria e não costuma ser usada no pânico.
Logicamente, trata-se de orientações gerais, pois não conheço seu caso particular e pode haver algumas variações de pessoa para pessoa. Mas as informações acima são válidas para a imensa maioria de casos de transtorno de pânico.
-
Não tem como dar diagnóstico por meio de internet e é, inclusive, proibido. Sintomas como os que você relata, por vezes são mesmo tristeza e podem estar relacionados a eventos pelos quais você tenha passado recentemente ou esteja passando ou, por vezes, podem sinalizar um quadro de depressão. Na depressão, também há episódios mais graves e menos graves, assim como há transtornos que envolvem sintomas depressivos, mas não são depressão "pura", como o esquizo-afetivo e o bipolar. Assim, é imprescindível que procure uma avaliação psiquiátrica. Um profissional competente saberá diferenciar a tristeza normal dos quadros psiquiátricos e orientar qual a melhor conduta: esperar que passe, procurar orientação, psicoterapia ou tratamento medicamentoso.
-
Olá, tudo bem. Pra iniciar é importante dizer que sua atividade profissional pode em algum momento ser extremamente estressante, pois você está sempre fazendo mais do que deve em escolas. A sobrecarga de tarefas pode levar a um quadro de depressão, pois as tarefas do trabalho são feitas em casa e na escola. Esse estresse é crônico e permanente. Sugiro que você procure o quanto antes o psiquiatra para evitar uma situação mais séria. Fica com Deus e desejo saúde na cabeça.
-
Esse é uma pergunta difícil de responder. Certamente, um profissional de saúde mental, psicólogo ou psiquiatra, poderia avaliar o quadro mais geral e o antecedente, antecedentes históricos e consequentes desse comportamento.
-
Sair de casa e não querer voltar é um comportamento. Consigo imaginar muitos motivos para uma pessoa deprimida ter este tipo de comportamento, porém de forma alguma é típico da depressão. E não é possível listar todas as explicações possíveis. Deve procurar um(a) psiquiatra para avaliação e para descobrir o que motiva este comportamento em alguém.
-
O tratamento da ansiedade, muitas vezes, não é simples. Revisar o tratamento e as estratégias medicamentosas já utilizadas, investigar fatores de resistência ao tratamento, diagnosticar comorbidades e rever a exatidão do diagnóstico psiquiátrico são passos possíveis a serem dados quando não há a resposta esperada. Por isso, procure ajuda psiquiátrica.
-
Infelizmente, não há como saber o que ocorre, sem examinar sua mãe. A única saída é continuar indo ao psiquiatra, até encontrar um tratamento que a deixe melhor.
-
Boa noite, pelo que vejo seu irmão recebeu vários diagnósticos que não são comuns se apresentarem juntos, geralmente a risperidona é usada para tratar alterações comportamentais do autismo e tratar alucinações, mas a risperidona não trata pânico. Acho que você precisa de um psiquiatra para que possa ajudar você a elucidar o verdadeiro diagnóstico do seu irmão.
-
Sugiro que seja reavaliado com urgência por médico psiquiatra para otimização medicamentosa. Já temos tecnologia suficiente para dosagem de neurotransmissores e teste genético para saber qual a medicação mais apropriada para a pessoa, como o Neurofarmagen. Trata-se de um teste genético realizado através da saliva. O teste analisa 128 genes relacionados com o comportamento de 44 medicamentos utilizados na psiquiatria e alguns também na neurologia. Sabemos que 20% a 30% dos pacientes não respondem de forma satisfatória aos medicamentos, tanto por falta de eficácia como por efeitos colaterais graves e intoleráveis. O teste permite uma classificação dos 44 medicamentos em 4 categorias. Isto permite ao médico a escolha melhor, com maior chance de bom resultado.
-
Boa noite, você deve procurar um(a) psiquiatra para seu irmão para melhor avaliação do quadro. Por exemplo, a Risperidona pode ser uma excelente medicação para este quadro, mas precisa ver se foi usado por tempo e dose adequados. Outras opções de remédio também estão disponíveis no mercado, mas somente após consulta médica detalhada se pode apontar qual seria o melhor remédio. Abraço e boa semana.