Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Dependendo da gravidades dos distúrbios, pode-se:
 
1) deixar que ele se decida sozinho;
 
2) pressioná-lo a procurar ajuda;
 
3) chamar um psiquiatra para atendimento domiciliar;
 
4) chamar um serviço de ambulância especializado e levá-lo para uma avaliação, num pronto socorro psiquiátrico ou numa clínica de internação.
 
Costuma ser útil, também, a família fazer uma consulta com o psiquiatra que, com base nos relatos da família, pode dar orientações mais precisas. Muitas vezes, consegue-se ensinar a família a influenciar o paciente a procurar ajuda.
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Pela sua descrição, parece ser um quadro psicótico. Neste tipo de problemas psiquiátricos, a pessoa vê ou ouve coisas fora da realidade e, muitas vezes, se sente perseguida.
 
Precisam de uma avaliação psiquiátrica. Somente após a consulta será possível o psiquiatra dizer se há necessidade de internação. Em casos mais leves, onde NÃO houver riscos de vida, de agressão ou de fuga e a pessoa aceitar tomar remédios, pode-se fazer o tratamento em casa.
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Dificuldades de concentração podem ter várias causas, tais como ansiedade, depressão, noites mal dormidas.
 
Outra causa é o transtorno de déficit de atenção (TDA), geralmente com início na infância, mas que também pode ocorrer em adultos.
 
Você deve procurar um psiquiatra para fazer o diagnóstico correto e determinar o melhor tratamento.
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Quadros depressivos e ansiosos podem desencadear ou agravar problemas dermatológicos. O tratamento depende do diagnóstico; se é depressão bipolar ou não, com ou sem ansiedade. Na medida em que ele melhorar dos sintomas psiquiátricos, haverá melhora dos problemas dermatológicos. Mesmo que ele não entenda ter depressão, o objetivo é compreender seu sofrimento e oferecer ajuda para aliviar os sintomas que mais o incomodam.
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Sempre se deve fazer uma avaliação inicial com psiquiatra, pois o psiquiatra é médico e verificará se, ao lado do problema das drogas, a pessoa tem uma depressão ou outro quadro que pode ser uma das causas do problema ou dificultar seu tratamento. Nestes casos, o problema pode, às vezes, ser tratado com medicações, o que facilita a pessoa a tratar do abuso de drogas.
Além disso, alguns tipos de drogas, como o álcool, a heroína e o tabagismo podem ser tratados, em parte, com medicações: os remédios não acabam com o problema, mas facilitam muito seu tratamento. Mesmo nos casos da cocaína e da maconha, apesar de não existirem tratamentos definitivamente comprovados, em ALGUNS CASOS vale a pena tentar algum remédio (por exemplo, bupropiona da cocaína e acetil-cisteína na maconha).
Após a avaliação com psiquiatra e depois de se discutir as vantagens e desvantagens de se usar remédios, o tratamento pode ser continuado tanto com um psiquiatra especialista em drogas ou um psicólogo (profissional que não é médico), também experiente com drogas.
O tratamento do uso de drogas é prolongado e, antes que a pessoa pare definitivamente de usar, é frequente que tenha recaídas. Mas, vale a pena persistir porque, quanto mais tempo a pessoa se tratar, maiores são as chances de se livrar definitivamente do problema e, mesmo antes que isto ocorra, a tendência é do uso ir diminuindo e as recaídas serem menos frequentes e menos graves. -
É fundamental o acompanhamento de um médico durante o tratamento. Idealmente um psiquiatra
No período inicial, de abstinência (quando há redução da dose ou retirada da droga), pode haver sinais e sintomas graves como tremor, sudorese, alucinações e até crises convulsivas que podem colocar o paciente em risco - no caso de alcoolismo, cocaína, crack e outros.
Em muitos casos é preciso uma breve internação clínica (ou psiquiátrica) para a retirada inicial da medicação.
Para redução de danos e manutenção da abstinência pode ser necessária uma internação mais prolongada.
Como disse o colega, Dr. Ivan, é muito comum a associação de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia em pacientes com dependência química.
As drogas entram para aliviar o sofrimento, mas agravam os sintomas a médio prazo: o uso agudo do álcool reduz a tristeza e a ansiedade, por exemplo, mas seu uso crônico pode levar a depressão a quadros muito graves.
Além disso, drogas lícitas (cigarro, álcool) ou ilícitas (cocaína, crack, maconha, heroína) podem provocar e agravar transtornos mentais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Geralmente, pacientes com problemas psiquiátricos apresentam mais doenças clínicas (pressão alta, doenças do coração, enxaqueca, etc) e uso de drogas.