Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Muitos psicólogos e mesmo médicos generalistas conseguem dizer, hoje em dia, se uma pessoa tem depressão.
Porém, ao contrário de psicólogos e médicos generalistas, os psiquiatras, necessariamente, durante seu período de especialização, após a faculdade, precisam aprender a avaliar e tratar de depressões.
Assim, se você quer realmente ter segurança, deve consultar um psiquiatra. A chance de um psiquiatra fazer uma boa avaliação é muito maior. -
Não, só o psiquiatra não é a única pessoa que pode avaliar se alguém tem depressão. Outros profissionais da saúde, como psicólogos, também podem ajudar a identificar os sinais da depressão.
O psicólogo pode conversar com a pessoa, entender seus sentimentos e perceber se há sintomas de depressão. Ele pode fazer algumas perguntas e ajudar a pessoa a se entender melhor. Se for necessário, o psicólogo pode encaminhar a pessoa para um psiquiatra, que pode fazer uma avaliação mais completa e, se for o caso, prescrever remédios.
É importante que a pessoa procure ajuda caso perceba sinais de depressão, como tristeza constante, falta de energia ou perda de interesse nas coisas. Quanto mais cedo buscar ajuda, melhor será o tratamento e a recuperação.
Vale ressaltar que o psiquiatra entende profundamente os transtornos mentais e pode ajudar com mais recursos que o médico não especialista.
Dr. Cleber psiquiatra atende online pessoas do Brasil e Angola.
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Olá, tudo bem? Espero que sim. Primeiro vamos falar da insônia. É importante você identificar situações que podem prejudicar seu sono. São muitas, mas deixo aqui a recomendação da higiene do sono pra você.
Higiene do sono para adultos:
1. Estabeleça um horário regular para dormir e para acordar;
2. Se você possui o hábito da sesta, não exceda 45 minutos;
3. Evite ingerir bebidas alcoólicas 4 horas antes do horário de dormir e não fume;
4. Evite ingerir bebidas com cafeína (café, chá preto, refrigerantes de cola, chocolate) 6 horas antes do horário de dormir;
5. Evite refeições pesadas, excessivamente picantes ou adocicadas 4 horas antes do horário de dormir;
6. Faça exercícios físicos regularmente, mas não próximo do horário de dormir;
7. Durma em uma cama confortável;
8. Encontre uma temperatura ambiente confortável para o sono e mantenha o quarto bem ventilado;
9. Elimine todos os ruídos do quarto e mantenha o quarto o mais escuro possível;
10. Reserve a sua cama apenas para dormir e ter relações sexuais, evitando usá-la para o trabalho ou fazer refeições;
11. Por último, coloque 3 chás de camomila, erva doce e cidreira em um mesmo copo e tome ao deitar.
Sobre a questão do sexo é mais complicado, pois os problemas do relacionamento de vocês podem interferir no ato. Outro problema comum é a falta de comunicação entre vocês, problemas mal solucionados e que se repetem desgastam a relação e diminuem o tesão um pelo outro. Rotinas e ausência de momentos juntos e de respeito, que às vezes se perdem com a rotina, podem prejudicar o sexo. São muitos os fatores, mas o primeiro passo é você reconhecer o que está errado e tentar melhorar, se não vai continuar na mesma. Fica com Deus e saúde na cabeça.
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Procure um bom pediatra primeiramente. Se necessário ele irá te encaminhar para o especialista. Quanto antes souber e iniciar o tratamento, melhor para o desenvolvimento de seu filho, se realmente for autismo. Mas... pode não ser... Só um profissional colhendo história e examinando poderá orientar o que fazer.
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Olá, tudo bem. Se você acredita que tem um filho autista, a melhor maneira de você saber se ele é realmente um autista é:
Anote todas as diferenças que você nota nele, peça a escola para observar seu filho por meses e emitir um relato das observações, faça um histórico do seu filho desde o nascimento até os dias atuais. Depois de tudo pronto, procure um psiquiatra infantil. Assim você vai realmente saber se seu filho é autista. Valeu e saúde na cabeça.
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Existem alguns antidepressivos que não afetam a libido: no Brasil, temos a bupropiona, a mirtazapina, a agomelatina e a trazodona. A questão é que eles têm perfis diferentes e nem todos são eficazes para os mesmos casos, além de possuírem efeitos colaterais próprios como, por exemplo, sonolência com a mirtazapina e a trazodona, aumento do apetite com a mirtazapina, eventual insônia com a bupropiona (que, também, não costuma melhorar a ansiedade, ao contrário da maioria dos antidepressivos). A agomelatina, por sua vez, têm muito menos estudos comprovando a eficácia e não é usada como medicação de primeira linha. Não se deve esquecer, entretanto, que é possível, por vezes, fazer combinações de antidepressivos, de modo a usar o menos possível daqueles que comprometem a libido, além de haver tratamentos (indicados em alguns casos) que não interferem, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a eletroconvulsoterapia (ECT) e a estimulação magnética transcraniana (EMT). Além disso, em alguns casos, com o tempo de uso, o efeito de diminuir a libido melhora e, finalmente, em algumas situações, em que a pessoa esteja estabilizada inteiramente e há bastante tempo, A CRITÉRIO MÉDICO, é possível em alguns dias diminuir ou mesmo suspender o uso do antidepressivo, de modo a ter relações sexuais mais prazerosas (mas, JAMAIS faça isto por conta própria).
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Espero que sua libido já tenha melhorado, mas realmente é chato ficar sem o sexo pois ele ajuda em descarregar as tensões e estresses da semana e da própria doença. Por isso, é importante fazer com uma certa frequência de preferência 3 vezes na semana. Sobre medicamentos tem vários como a bupropiona, venlafaxina, desvenlafaxina e mirtazapina são os que menos causam prejuízo na libido. Desses aí, a bupropiona até aumenta a libido. Converse com seu Psiquiatra que ele vai saber o melhor pra você, baseado nos seus sintomas. Forte abraço e saúde na cabeça.
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Pessoas que estejam ansiosas ou deprimidas, às vezes, podem ter estas manifestações, assim como algumas que apresentam um comportamento de quase dependência do celular. Entretanto, podem ser apenas hábitos insalubres e para isto pode contribuir o fato de estar desempregada e, por isto, não se ocupar durante o dia. Procure um psiquiatra ou um psicólogo e peça orientação.
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Em primeiro lugar: ela acha que está com problemas? Como mãe, você pode demonstrar a ela, nas pequenas frases do dia a dia, que você está preocupada com ela e que se coloca à disposição dela no sentido de solucionar esse impasse e, assim, ajudá-la a encontrar um caminho de satisfação pessoal e profissional. A partir daí, será possível acertar o ciclo de sono alternado com o estado acordado (vigília) de acordo com o relógio biológico dos humanos, que é ficar desperto de dia e dormir à noite. A perda dessa rotina causa doenças físicas e depressão. Há estratégias para se dormir bem, disponíveis na internet que podem ser esclarecidas por um médico. Se, depois disso tudo, ainda houver desânimo, apatia, tristeza e desesperança, será a oportunidade de procurar um psiquiatra.