Psiquiatria - Perguntas respondidas
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A oxicodona é um analgésico potente, do grupo dos opioides e, portanto, aparentada com drogas como a heroína.
 
Usada adequadamente, por orientação médica, é um excelente remédio.
 
Porém, usada fora das indicações médicas é uma droga que pode causar grave dependência.
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Deve passar com um(a) psiquiatra, pois os sintomas que você cita podem ser exclusivamente uma reação aos problemas interpessoais pelos quais está passando ou podem constituir um transtorno psiquiátrico que requeira tratamento medicamentoso.
Uma vez que está passando por problemas familiares que estão aparentemente associados a sintomas de ansiedade, uma psicoterapia provavelmente será útil para ajudar você a passar por este período conturbado.
Não deve tomar medicações por conta própria, porque alguma deu certo em algum parente, amigo ou vizinho. Medicações são tratamentos que devem ser personalizados e usar medicações de outras pessoas pode trazer riscos.
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Olá! O tempo de retirada da medicação vai variar bastante, de pessoa para pessoa. São inúmeros os motivos: tempo de uso, frequência, qual o motivo. Deve-se acompanhar o caso de perto, pois pode haver abstinência e piora dos sintomas que motivaram seu uso. Mas fique tranquilo, existem muitos medicamentos que podem ser trocados pelo cloxazolam e são seguros e eficazes. Converse com seu médico de confiança a respeito. Estimo melhoras! Espero ter ajudado, um forte abraço!
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Oi, tudo bem? Olha, geralmente não há um tempo certo para a pessoa conseguir parar de usar o remédio. Cada pessoa tem seu tempo de parar. O que eu recomendo é reduzir aos poucos, por exemplo, você divide o comprimido em 4 partes e retira um quarto (1/4) do comprimido a cada mês. Caso você tenha dificuldade de dormir fazendo isso, use chás de camomila, erva doce e cidreira, todos juntos em um mesmo copo. Assim, você conseguirá sair da dependência que o remédio causou.
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Existem crises epilépticas que só apresentam hipertonia, ou seja, a pessoa não "se bate" ou esta fase passa despercebida. A crise pode aparecer repentinamente. A presença de cistos ou lesões cerebrais tende mais a levar a crises parciais e não ao tipo de crise que você descreve.
Quanto à depressão, ela pode ocorrer independente da epilepsia, mas pessoas com alterações neurológicas têm maior propensão a apresentar também alterações psiquiátricas, por vários motivos, seja devido ao comprometimento cerebral quanto às consequências da doença sobre a vida da pessoa, na forma de estresse.
Certamente você deve levar a paciente ao neurologista, de preferência a um que tenha bastante experiência em epilepsias. Quanto ao quadro depressivo, o ideal é uma avaliação com psiquiatra, já que nem todos os neurologistas têm prática em tratar quadros psiquiátricos, apesar de que quase todos se propõem a fazê-lo.
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Olá, tudo bem com você? Espero que sim.
O que o álcool provoca depende muito do tempo de uso do álcool. Mas, geralmente, são graves os efeitos que ele pode causar, vou citar alguns: demência alcoólica, depressão, cirrose hepática, hepatite alcoólica, neuropatia alcoólica (perda da sensibilidade e redução da força do músculo), prejuízo na maneira de andar, tremores em repouso, quadros de ansiedade, miocardiopatia alcoólica (o coração cresce demais), problemas no sangue (anemia e prejuízo na coagulação do sangue) e prejuízo social, familiar, econômico.
Espero ter esclarecido sua dúvida. Se tiver perguntas, é só mandar. -
Há várias consequências do alcoolismo, tanto físicas quanto psicológicas. Há doenças graves associados ao alcoolismo como cirrose hepática (doença do fígado), anemia megaloblástica, demência alcoólica, neuropatia, tremores, ansiedade, depressão, síndrome de abstinência alcoólica, delirium tremens, miocardiopatia (doença do coração), entre outros.
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As primeiras consequências do alcoolismo são comportamentais: as pessoas que abusam do álcool, num primeiro momento, frequentemente continuam trabalhando e exercendo a maioria de suas funções, porém têm comportamentos inadequados, numa série de circunstâncias. Assim, quando bebem, em festas, falam demais, brincam demais ou, ao contrário, vão a um canto e se isolam ou, quando a festa é em casa, talvez saiam do convívio dos outros e vão dormir. Algumas pessoas ficam agressivas. Pode ocorrer que indivíduos que abusem de álcool comecem a chegar atrasados em seu trabalho porque estão de "ressaca" por terem bebido, de noite ou porque dormiram demais de manhã e perderam o horário. Podem dirigir após beber, com todos os riscos que isto implica. Mesmo o frequente hálito etílico pode incomodar quem convive com a pessoa que abusa de bebidas. Pode também haver blecautes ou apagamentos, nos quais a pessoa esquece o que fez quando esteve embriagado.
Num segundo momento, os prejuízos comportamentais podem acentuar-se e, por problemas cognitivos (por exemplo, dificuldades de memória e raciocínio), haver dificuldades no trabalho ou no estudo. O prejuízo cognitivo pode ser muito acentuado, após anos de consumo, chegando a um ponto no qual a pessoa não mais consegue gravar fatos recentes, chamado de síndrome de Wernicke-Korsakof ou mesmo à demência alcoólica. Na parte física, o álcool pode levar também a quadros inflamatórios do figado (hepatites) que, após anos podem levar à cirrose, um quadro gravíssimo. O álcool também pode, em longo prazo, afetar o coração, causar úlceras pépticas e câncer em várias partes do trato gastrintestinal. Doenças devidas a faltas de vitaminas e anemia também podem ocorrer. Entretanto, estas doenças são de estabelecimento em geral mais lento e não se deve esperar que ocorram para que se procure tratamento para o alcoolismo.
O tratamento para alcoolismo geralmente deve ser multidisciplinar, envolvendo psiquiatras especializados e, por vezes, psicólogos, assistentes sociais e mesmo terapeutas ocupacionais. Médicos clínicos também devem ser periodicamente consultados.