Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Sim, procure novamente um psiquiatra. Devido às dificuldades do dia a dia, às complicações cotidianas, é muito comum que nos desestabilizemos emocionalmente.
Há três tipos de pacientes: aqueles que fazem o tratamento, retiram as medicações após um período, sem problema algum, e não têm mais qualquer transtornos; os que fazem o tratamento correto, finalizam, porém acabam, eventualmente, retornando aos sintomas, ou a outros transtornos, por conta das situações da vida ou, muitas vezes, sem motivo aparente; e, por último, aqueles que iniciam o tratamento, ficam bem, porém não se sentem bem com a retirada da medicação, devendo manter o tratamento.
Sendo o seu caso o segundo, sim, deve retornar ao psiquiatra para um novo tratamento, pois estes sintomas, se estiverem por mais de três semana/um mês, precisam de tratamento assistido, senão acabam se prolongando. -
Possivelmente, a razão do tratamento com Exodus foi a existência de um quadro depressivo (Isto não ficou claro). Hoje em dia, se sabe que um dos equívocos mais comuns no tratamento medicamentoso da Depressão, e que pode trazer graves consequências para o paciente, é a sua interrupção precoce. Jamais o paciente deve interromper seu tratamento sem ouvir seu médico. Pode haver recorrência (retorno dos sintomas de uma mesma fase depressiva) ou recidiva (a ocorrência de nova fase da doença depressiva). Volte a consultar seu médico.
Melhoras! -
Sim, você deve voltar ao psiquiatra para nova consulta.
É importante lembrar que a maioria dos transtornos psiquiátricos não são como uma infecção ou outros transtornos orgânicos que desaparecem após alguns dias de medicação. São transtornos crônicos que precisam da atenção mais próxima do psiquiatra e, muitas vezes, da ajuda paralela da psicoterapia praticada por especialistas experientes.
Sugiro que volte ao seu psiquiatra e converse com ele.
-
Impossível opinar sobre seu tratamento sem conhecer detalhes do seu problema e de você, como só o seu médico conhece... Evite "palpites" de conhecidos ou mesmo de familiares bem-intencionados. Frequentemente, a "ansiedade em diminuir os remédios" leva a providências extremamente prejudiciais no longo prazo. Converse com seu Psiquiatra.
-
Ansiedade é um termo que aparece em vários transtornos psiquiátricos, em cada um deles com sentido ligeiramente diferente: há as pessoas com preocupações excessivas e sintomas físicos de ansiedade (tremores, palpitações, suor, dificuldades de concentração, insônia, tonturas); há as que tem crises súbitas de medo, angústia e também sintomas físicos, no transtorno de pânico. Há as que têm um grande medo de passarem vergonha, de serem julgadas negativamente e, por isto, evitam fazer coisas em frente a outras pessoas. Existem pessoas que são excessivamente detalhistas, rígidas e exigentes, o que também constitui um tipo de ansiedade. Assim, primeiramente, você deve procurar saber qual o tipo de ansiedade que você tem.
 
"Estressado" é um termo inexistente, em Psiquiatria, mas que geralmente se refere a pessoas ansiosas, preocupadas, exigentes consigo mesmos e com os outros e, frequentemente, também irritadas.
 
Ficar triste por causa do término de um namoro sério, por sua vez, é um fenômeno normal, a não ser que esta tristeza seja muito profunda, dure a maior parte do tempo, tenha uma duração muito longa e inclua sintomas como insônia ou excesso de sono, grande diminuição ou aumento do apetite, dificuldades de concentração, pensamento lentificado, ideias tristes ou negativas, que vão desde uma baixa auto-estima e pessimismo exagerado até ideias de que não vale a pena viver ou mesmo pensamentos suicidas. Neste caso, pode tratar-se de uma depressão.
 
O Espran* é o escitalopram, uma medicação usada no tratamento tanto da ansiedade quanto da depressão. O Lamitor* é a lamotrigina, uma droga desenvolvida inicialmente para o tratamento de epilepsias, mas que passou a ser usada também como estabilizador do humor ou para potencializar o efeito de remédios antidepressivos.
 
Assim:
 
- é possível que você esteja somente sob efeito da sua ruptura de relacionamento e que isto vá melhorar espontaneamente;
 
- é possível que esteja deprimida ou com um transtorno ansioso e haja necessidade de mudanças em sua medicação;
 
Se não estiver em tratamento com psiquiatra, pode ser interessante procurar um especialista.
 
Além do tratamento psiquiátrico, uma psicoterapia com psiquiatra ou psicólogo pode ser útil para discutir sua relação com o trabalho e eventuais aspectos mais difíceis de seus relacionamentos com outras pessoas. São apenas ideias, dado que uma indicação precisa só é possível mediante uma avaliação pessoal. Mas, em geral, são estas as formas de ajudar as pessoas em seus sofrimentos.
-
Este tipo de dificuldade pode ter várias origens, podendo, inclusive, ser apenas uma dificuldade de se organizar. Um psicopedagogo pode ser útil para ajudá-la.
 
Outras vezes, pessoas podem ter sintomas de transtorno de déficit de atenção-hiperatividade (TDAH), seja o transtorno completo, quanto apenas alguns aspectos dele. Um psiquiatra saberá diagnosticar se há presença de TDAH e, se houver, o tratamento costuma melhorar muito o desempenho das pessoas.
 
Finalmente, há pessoas que ficam tão ansiosas, ao realizarem provas, que esquecem momentaneamente o que aprenderam e, com isto, pioram seu desempenho. Nestes casos, um psicopedagogo e uma abordagem psicoterápica podem ser úteis.