Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Dificuldades nos estudos podem ter muitas causas:
1) déficit de atenção - algumas pessoas não chegam a ter todos os sintomas do "transtorno de déficit de atenção", mas têm alguns sinais como, por exemplo, dificuldades de se manter focadas nas aulas;
2) depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que, infelizmente, podem ocorrer mesmo "nas melhores famílias", podem prejudicar o desempenho;
3) mesmo entre pessoas que conseguiram entrar em faculdades, algumas podem ter um nível intelectual abaixo daquele dos colegas, o que pode prejudicar o ritmo de evolução, não conseguindo acompanhar a matéria na mesma velocidade que os outros;
4) hábitos errados de sono e alimentação, assim como falta de períodos de descanso e lazer podem interferir nos estudos;
5) tempo excessivo gasto em outras atividades, tais como internet;
6) dificuldades específicas de aprendizado, como a dislexia;
7) ou, "simplesmente", técnicas erradas de estudo e memorização.
Uma parte das pessoas é mais "fechada" do que a média e isto não chega a ser uma anormalidade; esta característica pode ser melhorada através da psicoterapia ou, eventualmente, mesmo através de outras atividades como cursos de artes dramáticas e oratória.
Em casos mais graves, o grau de timidez é excessivo e a pessoa não consegue iniciar relações novas, apresentar seminários ou mesmo ter de fazer algo "na frente" dos outros. Estes casos são denominados de "fobia social" e podem melhorar com o uso de alguns medicamentos e de terapia comportamental ou comportamental-cognitiva.
Pessoas podem se achar inferiores a outras também por uma série de motivos:
1 - padrões de educação envolvendo muitas críticas e poucos elogios;
2 - experiências negativas de convivência no grupo de colegas (como, por exemplo, "bullying");
3 - consequência do próprio quadro de fobia social;
4 - consequência de quadros de depressão.
O tratamento depende da causa, podendo ser feito com uso de remédios ou, em muitos casos, só de psicoterapia.
Uma avaliação inicial por um psiquiatra é importante, para se descartar problemas mais sérios. Em seguida, os profissionais mais úteis são os psicólogos, os psicopedagogos e, eventualmente, o próprio psiquiatra.

