Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Psiquiatras são os profissionais mais treinados para fazer este diagnostico.
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Boa noite, seu filho deve ser reavaliado, por profissional especializado. Pode haver ansiedade mesmo, assim como, sintomas de efeitos colaterais de medicamentos e sintomas associados a longo prazo do transtorno. Os sintomas clínicos e medicação devem ser reavaliados.
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Existem muitas causas de as pessoas dizerem que vão se matar, podendo ser desde uma forma de pedir ajuda até uma manifestação de uma grave depressão.
 
1. Esta pessoa aceita, pelo menos, fazer uma avaliação psiquiátrica?
 
2. Se não, sugiro procurar um(a) psiquiatra, mesmo sem o(a) paciente e relatar o caso. Algumas possibilidades que poderão surgir desta conversa:
 
a) o(a) psiquiatra orienta como influenciar a pessoa a aceitar o tratamento;
 
b) programa-se uma visita domiciliar;
 
c) em último caso, se for constatado que o risco de suicídio justifica, pode-se chamar uma ambulância ou serviço especializado e remover a pessoa para avaliação num hospital psiquiátrico.
 
Logicamente, esta resposta é geral e, em cada caso, pode haver soluções diferentes.
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Nesse caso, essa pessoa deve ser avaliada de urgência por um especialista, no caso um psiquiatra é o profissional mais habilitado para avaliar um risco de suicídio iminente (se o paciente está fazendo planos para concretizar a própria morte, por exemplo). Nesse caso, deve-se avaliar a possibilidade de uma internação psiquiátrica.
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Algumas pessoas, ao adormecer, apresentam espasmos musculares que, por vezes, podem dar a sensação de choque. Este tipo de problema é diagnosticado e tratado por especialistas em sono.
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O Haldol* (haloperidol) é uma medicação potente, porém antiga que, hoje em dia é substituída, preferencialmente, por medicações mais modernas, tais como a risperidona, a olanzapina, a clozapina etc., dependendo do caso. Os riscos do haloperidol estão, principalmente, numa reação chamada "discinesia tardia" na qual, ao longo do tempo, a pessoa desenvolve movimentos involuntários e incontroláveis, geralmente na face - mas, eventualmente, em outras partes do corpo.
O Neozine* (levomepromazina) também faz parte destas medicações mais antigas que, hoje em dia, geralmente são evitadas. A principal diferença entre a levomepromazina e o haloperidol é que a levomepromazina é mais sedativa, "dá" mais sono. Segundo alguns estudos, este subtipo de medicação antipsicótica pode ter probabilidades ainda maiores de levar à discinesia tardia.
Em princípio, não costuma haver uma justificativa para se combinar estes dois tipos de remédios e, mesmo muitos anos atrás, quando eles eram os únicos disponíveis, se recomendava que apenas um deles fosse usado, quando houvesse necessidade.
O diazepam é uma medicação tranquilizante, que pode aumentar o efeito de qualquer uma das duas anteriores e a associação dele com as medicações acima seria justificada apenas em raros casos, principalmente a longo prazo.
As primeiras duas drogas estão indicadas basicamente para o caso de psicoses, ou seja, em pacientes que estão delirando ou tendo alucinações, apesar de que, eventualmente, possam ser indicadas no tratamento de problemas como, por exemplo, tiques "nervosos".
Nenhuma das três está indicada no tratamento do abuso ou dependência de maconha. Se não houver outro motivo específico para o uso dos três remédios, o tratamento está errado.