Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Pela sua descrição, parece ser um quadro psicótico. Neste tipo de problemas psiquiátricos, a pessoa vê ou ouve coisas fora da realidade e, muitas vezes, se sente perseguida.
 
Precisam de uma avaliação psiquiátrica. Somente após a consulta será possível o psiquiatra dizer se há necessidade de internação. Em casos mais leves, onde NÃO houver riscos de vida, de agressão ou de fuga e a pessoa aceitar tomar remédios, pode-se fazer o tratamento em casa.
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Se seu filho tiver algum problema como autismo, esquizofrenia, retardo mental, por exemplo, é necessário fazer uma avaliação e entender como estes problemas urinários se relacionam ao resto do quadro e tratá-lo com base nisto.
Porém, se for um adolescente de resto normal, seria interessante saber quais foram as causas orgânicas investigadas, para saber se faltou algo.
Finalmente, se for excluída toda causa orgânica de modo definitivo e se não há presença de um quadro psiquiátrico mais grave, pode estar relacionado a um quadro ansioso ou a alguma alteração do sono.
Além disso, hábitos alimentares e de hidratação também podem influenciar estes comportamentos.
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Há poucos dados na sua pergunta, de modo que é difícil dizer algo mais exato.
 
Existem muitas explicações possíveis para o que sua mãe apresenta, mas vamos às mais frequentes:
 
- pode ser um início de quadro demencial (doenças nas quais a pessoa perde a memória, gradativamente, além de apresentar outras alterações comportamentais);
 
- pode ser um quadro confusional (devido a algum problema no cérebro ou mesmo outra parte do organismo, a pessoa fica desorientada e confusa);
 
- pode mesmo ser sintoma de transtornos como depressão ou ansiedade.
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Não existem medicamentos específicos para a tricotilomania, apesar de alguns poderem ajudar em certos casos. Um deles é o topiramato.
Quanto ao profissional, pode ser psiquiatra ou psicólogo, mas precisa ser alguém que trabalhe com transtornos de impulso (que é o grupo de "doenças" nas quais se encontra a tricotilomania).
Sempre sugiro que, num primeiro momento, se passe com um psiquiatra. Pois, às vezes, além da tricotilomania, pode haver algum quadro depressivo ou ansioso que piore a tricotilomania e precise ser tratado.
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Todo psiquiatra deve saber tratar uma esquizofrenia, pois se trata de um dos problemas mais importantes na nossa especialidade.
Primeiramente, deve-se fazer um diagnóstico cuidadoso: algumas vezes, recebemos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia e que, na verdade, tem o transtorno bipolar ou uma depressão psicótica, que podem ter tratamentos diferentes.
Quando se faz o diagnóstico com cuidado, o próximo passo é o tratamento e, nesse aspecto, é importante lembrar que as medicações mais antigas para a esquizofrenia (como o haloperidol, a clorpromazina, a periciazina, etc.) são evitados, hoje em dia, por possuírem efeitos colaterais mais graves.
Pode-se conseguir medicações modernas para a esquizofrenia inclusive na rede pública e mesmo pacientes de consultórios particulares têm direito a estas medicações. Basta preencher alguns formulários e levá-los para as farmácias de alto custo.