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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Tenho 44 anos, sou militar e apareceu-me peladas no couro cabeludo. O médico de pele disse que é por estresse; que médico devo procurar?
  • A perda de cabelos tem várias causas e, realmente, o estresse pode estar envolvido. Muitas vezes, o tratamento pode envolver tanto remédios da área dermatológica, como medicações contra fungos, anti-inflamatórios e medicações para estimular o fortalecimento (como a finasterida e o minoxidil), juntamente com tratamento para seus problemas emocionais.

     

    Deve procurar um psiquiatra: ele saberá dizer se há necessidade de se tomar alguma medicação para ansiedade ou depressão.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um(a) Dermatologista para avaliar a queda de cabelo e um(a) psiquiatra para avaliar o Estresse. Abraço forte e boa semana.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Bom dia, minha filha tem quatro anos e meio, ela estuda no 2º período, sinto que ela é muito dispersa, não consegue se concentrar nas atividades, é muito insegura, não consegue pensar pra responder uma pergunta. Preciso procurar um especialista?
  • Sugiro que procure um psiquiatra especializado na infância. Crianças pequenas podem apresentar vários quadros que expliquem o que sua filha tem como, por exemplo, depressão, fobia social ou transtorno de déficit de atenção.

    É importante, também, que estes sintomas podem advir, em parte ou na totalidade, de situações que a criança esteja enfrentando, na escola ou mesmo em casa. Assim, é fundamental que haja uma consulta com alguém que consiga fazer uma análise ampla dos problemas, levando em conta todos os aspectos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
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  • Falando como mãe e psiquiatra da infância, penso sempre nos questionamos sobre o desempenho dos nossos filhos: será que ele é agitado demais? Será que ele está aprendendo bem, será que faz amizades? Me olha como tem que olhar? Eu brinco com ele o suficiente? Enfim, o desenvolvimento de uma criança não é uma ciência exata, assim como uma característica (por exemplo "desatenção") não determina um diagnóstico. Por isso, é sempre importante estar em contato íntimo com todas as esferas que lidam com nossos filhos e a escola é uma das principais. Converse com a escola e verifique se o que você observa também é visto no ambiente escolar. E, sempre na dúvida, procure ajuda de alguém especializado e que você confie. Muitas vezes uma avaliação adequada pode resultar em um coração de mãe mais calmo e também orientações importantes que podem prevenir problemas maiores no futuro. No desenvolvimento infantil, mais do que se falar em diagnóstico e tratamento, deve-se falar em risco e prevenção.

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    Drª. Thaís Monteiro Salán
    Drª. Thaís Monteiro Salán
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância E Adolescência
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  • Sim, procure um(a) Psiquiatra da Infância e da Adolescência para melhor avaliação do quadro. Abraço e boa sorte.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Eu mudo muito de humor, com muita intensidade, fico irritada facilmente, já pensei em me suicidar várias vezes, não faço uma amizade por muito tempo, e tenho muito medo de ficar sozinha, de ser abandonada. Me identifiquei como borderline, o que eu faço?
  • Você precisa primeiro procurar um(a) psiquiatra para um diagnóstico preciso e ver a necessidade de uso de um estabilizador do humor ou um antidepressivo. Depois, procure um(a) psicólogo(a) para psicoterapia. Atividade física regular também pode ajudar bastante. Um abraço forte e boa sorte.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Em primeiro lugar, tome cuidado com o autodiagnóstico: hoje em dia, há muitas informações disponíveis e nem todas são confiáveis. Além disso, muitas vezes há sintomas que são iguais em vários tipos de problemas psiquiátricos e uma pessoa que não é da área pode confundi-los. A consequência é que, por um lado, realmente às vezes a gente recebe, no consultório, pessoas que conseguiram identificar seus próprios problemas mas, por outro, é frequente conversarmos com pacientes que vêm com diagnóstico "pronto" - e errado.

    Assim, antes de você dizer o que tem, seria muito importante consultar um psiquiatra.

    O transtorno de personalidade borderline se caracteriza por uma inconstância muito grande no humor, frequente sensação de vazio, medo de perda de relacionamentos, assim como a relacionamentos de "amor e ódio"; as pessoas têm dificuldade de levar à frente suas metas, frequentemente tendo feito (ou, pelo menos, começado), várias faculdades ou vários trabalhos. São comuns os sintomas depressivos (e, consequentemente, podem ocorrer ideias e tentativas de suicídio) e mesmo psicóticos. Há chances de as pessoas usarem um ou mais tipos de drogas.

    Um aspecto importante é que não se sabe, ainda, se o transtorno borderline é um diagnóstico específico ou se, na verdade, é uma entidade que engloba vários tipos de problemas.

    Assim, com certa frequência se encontram pessoas com as características acima e que têm uma excelente melhora com medicações estabilizadoras do humor, as mesmas usadas para o transtorno bipolar. É possível que estes indivíduos tenham, na verdade, um transtorno bipolar pouco evidente.

    De resto, dependendo do estado em que a pessoa se encontra, pode requerer antidepressivos, medicações antipsicóticas ou remédios que ajudem a pessoa a parar de beber ou usar drogas, quando for o caso.

    Além disso, é importante fazer uma psicoterapia para ajudar a pessoa a enfrentar os diversos problemas da vida, seja aqueles que todos encontram como aqueles mais específicos de pessoas com dificuldades emocionais e comportamentais.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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Estou me sentindo muito ansiosa, nervosa, estou comendo muito e sem estar sentindo fome. Ando com um irritamento do nada. Estou me sentindo preocupada. O que será isso, meu Deus?
  • Parece que você está vivendo um quadro de ansiedade. Ele pode ser apenas passageiro, mas pode precisar de um tratamento mais detalhado. Você deve procurar um psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra para fazer uma avaliação e ver a necessidade de um tratamento, caso seja necessário.

    Algumas coisas podem ajudar a aliviar a ansiedade, como atividades físicas regulares, ouvir música, ler um bom livro, ir ao cinema, passear e conversar com os amigos, cultivar um hobby, etc. São atividades que aliviam o estresse do dia a dia.

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     Equipe médica Centralx
    Equipe médica Centralx
  • Você está tendo um quadro de ansiedade, procure um(a) psiquiatra e um(a) psicólogo(a) para tratamento adequado. Ioga, meditação e outras atividades físicas ajudam bastante. Tente também achar válvulas de escape para o seu estresse. Um abraço forte e boa semana.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Como você mesma escreve, você está com uma condição que se chama "ansiedade".

     

    A ansiedade pode ser um fenômeno normal, que aparece em certas circunstâncias de conflito e pode ter um papel protetor.

     

    Entretanto, quando excessiva, ela envolve comportamentos que acabam sendo prejudiciais como, por exemplo, comer muito ou irritar-se com facilidade. Muitas vezes, a pessoa se preocupa exageradamente com alguns problemas de sua vida. Nestes casos, ela precisa ser tratada.

     

    A boa notícia é que o tratamento da ansiedade funciona muito bem, é um dos mais eficazes, na psiquiatria. Existem boas medicações e bons tratamentos psicoterápicos. A maioria dos pacientes fica bem em algumas semanas a alguns meses, dependendo do tipo de ansiedade que apresenta.

     

    Em alguns casos, dependendo de sexo, idade, de como a ansiedade apareceu, há necessidade de se pedir alguns exames laboratoriais.

     

    As medicações mais usadas são os "inibidores de recaptação da serotonina", que corrigem alguns aspectos da química cerebral que ficam alterados nos casos de ansiedade. Um tipo de psicoterapia que recomendo é a terapia comportamental, na qual se procura tanto entender quais são as circunstâncias reais da vida da pessoa que estão desencadeando a ansiedade quanto ensiná-la a enfrentar de forma eficaz seus problemas.

     

    Finalmente, infelizmente, há uma quantidade razoável de médicos que prescrevem medicações benzodiazepínicas (aqueles que vem com faixa preta na embalagem e precisam de "receita azul"). É importante que você saiba que estas medicações têm efeitos colaterais potencialmente graves e devem ser tomadas no máximo por algumas semanas. Hoje em dia, existem várias medicações mais seguras.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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O que é esquizofrenia?
  • A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta praticamente todos os processos mentais (afetividade, percepção, pensamento, motivação, memória, etc.) e que se caracteriza em geral pela presença de ambivalência emocional, alucinações (de qualquer dos cinco sentidos, mas predominantemente auditivas e visuais), alterações da forma e do conteúdo do pensamento (sobretudo delírios) e alterações do contato com a realidade. Juntamente com a paranoia e a antiga psicose maníaco-depressiva, as esquizofrenias compõem o grupo das enfermidades mentais comumente chamadas psicoses.

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     Equipe médica Centralx
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  • A esquizofrenia se caracteriza por dois aspectos básicos:

    1) É um quadro psicótico, ou seja, a pessoa, durante o surto, perde o vínculo com a realidade. Isto se manifesta através de vozes imaginárias que ela ouve e considera reais (alucinações), através de comportamentos bizarros ou através de delírios, nos quais ela acredita de modo absoluto em ideias (frequentemente, mas nem sempre, de perseguição). Esta crença "absoluta" significa que não adianta argumentar ou demonstrar o contrário, que a pessoa continua convicta.

    2) Em geral, depois do surto psicótico, a pessoa entra numa fase residual, onde os pensamentos e alucinações podem desaparecer, mas ela perde a capacidade de se relacionar adequadamente com as pessoas: não consegue perceber as emoções dos outros, perde a noção do que é socialmente aceitável, não consegue se envolver afetivamente e, por vezes, em pessoas mais inteligentes e introspectivas, ela chega até a perceber e dizer, claramente, que perdeu a capacidade de sentir emoções.

    Hoje em dia, com os tratamentos existentes (principalmente se o problema for tratado desde o início), as pessoas se recuperam razoavelmente bem (antigamente, com frequência, elas ficavam tendo vários surtos e pioravam a cada novo surto). Alguns casos tratados com antipsicóticos de última geração ficam completamente normais (apesar de que, na imensa maioria dos casos, deverão tomar medicações a vida inteira).

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • É uma doença neurobiológica, um transtorno mental que cursa com alterações de sensopercepção (por exemplo, ouvir vozes, falar sozinho, ver coisas que não existem) e é causada por inúmeros fatores: genética, fatores hereditários, infecções neonatais, estresse intra-parto, sofrimento fetal ou complicações do parto, entre outros.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.