Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Há poucos dados na sua pergunta, de modo que é difícil dizer algo mais exato.
 
Existem muitas explicações possíveis para o que sua mãe apresenta, mas vamos às mais frequentes:
 
- pode ser um início de quadro demencial (doenças nas quais a pessoa perde a memória, gradativamente, além de apresentar outras alterações comportamentais);
 
- pode ser um quadro confusional (devido a algum problema no cérebro ou mesmo outra parte do organismo, a pessoa fica desorientada e confusa);
 
- pode mesmo ser sintoma de transtornos como depressão ou ansiedade.
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Não existem medicamentos específicos para a tricotilomania, apesar de alguns poderem ajudar em certos casos. Um deles é o topiramato.
Quanto ao profissional, pode ser psiquiatra ou psicólogo, mas precisa ser alguém que trabalhe com transtornos de impulso (que é o grupo de "doenças" nas quais se encontra a tricotilomania).
Sempre sugiro que, num primeiro momento, se passe com um psiquiatra. Pois, às vezes, além da tricotilomania, pode haver algum quadro depressivo ou ansioso que piore a tricotilomania e precise ser tratado.
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Todo psiquiatra deve saber tratar uma esquizofrenia, pois se trata de um dos problemas mais importantes na nossa especialidade.
Primeiramente, deve-se fazer um diagnóstico cuidadoso: algumas vezes, recebemos pacientes com diagnóstico de esquizofrenia e que, na verdade, tem o transtorno bipolar ou uma depressão psicótica, que podem ter tratamentos diferentes.
Quando se faz o diagnóstico com cuidado, o próximo passo é o tratamento e, nesse aspecto, é importante lembrar que as medicações mais antigas para a esquizofrenia (como o haloperidol, a clorpromazina, a periciazina, etc.) são evitados, hoje em dia, por possuírem efeitos colaterais mais graves.
Pode-se conseguir medicações modernas para a esquizofrenia inclusive na rede pública e mesmo pacientes de consultórios particulares têm direito a estas medicações. Basta preencher alguns formulários e levá-los para as farmácias de alto custo.
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Deve procurar um psiquiatra.
 
Recomendo, também, pedir ao ginecologista que peça um perfil hormonal, para ver se alguma alteração do climatério pode estar alterando seu humor.
 
Possivelmente, você está sofrendo de um quadro de depressão ou ansiedade (ou os dois ao mesmo tempo, o que é frequente).
 
Há necessidade de avaliar o grau de depressão, se requer tratamento medicamentoso ou somente psicoterapia.
 
De modo geral, as pessoas melhoram bastante com o tratamento.
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Em primeiro lugar, é importante saber que a Síndrome de West pode ter várias causas e o resultado do tratamento vai depender das causas.
 
O quadro de epilepsia deve ser tratado, preferencialmente, por um neurologista que esteja atualizado no tratamento das síndromes epilépticas.
 
Quanto aos sintomas de alucinação, precisam ser avaliados por um psiquiatra, para constatar o tipo de alucinação que ocorre.
 
A agressividade é um fenômeno complexo, que pode ser piorada por alterações cerebrais, mas que precisa ser entendida dentro de um contexto. Assim, há necessidade de ver se a criança está deprimida, se a agressividade tem algo a ver com as alucinações e qual a relação que ela tem com o ambiente que a cerca.
 
É muito difícil falar sobre as medicações que ela toma sem conhecer o caso. Entretanto, o diazepam pode piorar o desempenho cognitivo, pois ele prejudica a memória e o aprendizado. Hoje em dia se recomenda que ele não seja usado a longo prazo. Da mesma forma, não é costume usar o Neozine e o Aristab na mesma pessoa, pois são medicações com vários aspectos semelhantes e bastaria um deles (o Neozine costuma ser evitado, também, a longo prazo, pois tem efeitos colaterais potencialmente graves).
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Procure um(a) psiquiatra e um(a) neurologista da sua confiança para trabalharem em conjunto e te proporcionarem melhor resultado no tratamento medicamentoso proposto. Um exame EEG recente também pode ajudar. Precisa ver se as alucinações tem relação ou não com as crises convulsivas. Abraço.