Psiquiatria - Perguntas respondidas
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O termo depressão tem sido fartamente utilizado pelos leigos para descrever diversas situações de desconforto emocional, nem sempre de forma precisa. Mesmo quando adequadamente utilizado, ele abrange uma enorme variedade de situações psicológicas, tornando difícil sua adequada delimitação. O termo se refere a estados que vão desde ligeiras reações a certos eventos vivenciais até à verdadeira doença depressiva, chamada depressão maior.
Quanto a sintomas, eles variam em intensidade e modalidade nas diferentes formas de depressão, mas no geral compreendem: estado de ânimo triste, desânimo, fadiga fácil e/ou irritação; incapacidade para sentir prazer nas atividades cotidianas; insônia ou excesso de sono; diminuição do apetite e perda de peso; baixa autoestima e sentimento injustificável de culpa; dificuldades de concentração; lentificação dos movimentos; isolamento social; desesperança e impotência pessoal; ideação sobre morte e suicídio.
Equipe médica Centralx -
Desânimo e tristeza profundos, insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, sensação de que nada ou quase nada dá prazer; por vezes, a pessoa acha que não vale a pena viver e chega a querer morrer; dificuldades de concentração; ideias negativas em relação ao passado, que vão desde lembranças recorrentes de eventos tristes a arrependimentos e sentimentos de culpa. Falta de perspectivas em relação ao futuro, que vão desde o pessimismo até uma nítida sensação de que não há nenhuma saída para os problemas.
Estes sintomas não precisam estar todos presentes ao mesmo tempo, porém deve haver vários deles e devem ter uma duração de pelo menos algumas semanas. -
São sintomas de depressão: tristeza, perda de interesse pelas coisas em geral, fadiga, desânimo, crises de choro, anedonia, perda de libido, perda do apetite, ideias de morte ou até suicidas, humor deprimido, alteração do sono, irritabilidade, sentimentos de culpa exagerada, pensamentos negativos e de morte, isolamento social, desesperança, perda ou ganho de peso, melancolia, entre outros.
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Parece ser um quadro ansioso, precisa perguntar se ele tem medo do escuro, medo de morrer, medo de algum inseto, medo de alguém. Precisa ver se ele tem alguma fobia ou crise de ansiedade associada. Leve o garoto para avaliação com psiquiatra da Infância e da Adolescência e psicóloga(o) infantil. Abraço e boa semana.
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É importante descobrir do que ele tem medo de morrer - pode ser uma fobia (quadro ansioso); pode ser que tenha tido uma crise de pânico durante a noite e esteja amedrontado; pode ser que tenha pesadelos.
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Uma criança pode chorar muito pelos mais diversos motivos:
 
- pode estar com depressão;
- pode estar com ansiedade;
- pode estar querendo chamar a atenção;
- pode estar sendo vítima de maus tratos.
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Não existe nenhum tratamento para personalidade borderline baseado em internação. O que se faz, eventualmente, é internar a pessoa devido a aspectos associados ao transtorno. Por exemplo, se a pessoa está com depressão e riscos de suicídio ou se a pessoa está usando drogas e não está conseguindo parar só com o tratamento em ambulatório ou consultório.
Hoje em dia, a maioria das internações não deve durar mais que algumas semanas, pois não há evidências científicas provando que internações prolongadas sejam úteis. Por exemplo, numa depressão a internação deve durar apenas o suficiente para que sejam controlados os riscos de suicídio e, numa internação por uso de drogas, em geral cerca de três semanas são suficientes para desintoxicar e planejar o tratamento que deverá ocorrer no consultório.
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As medicações usadas para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) são geralmente as mesmas usadas para depressão e as doses que melhoram o TOC também, geralmente, são suficientes para melhorar a depressão.
Porém, pode haver casos em que um dos problemas melhora mais do que o outro.
Em relação aos pensamentos de morte, resta saber se são do TOC ou da depressão. No caso da depressão, geralmente a pessoa tem pensamentos de que gostaria de morrer, pediria a Deus que a levasse ou podem mesmo ser ideias ou planos de suicídio. Quando os pensamentos de morte são relacionados ao TOC, podem vir, por exemplo, na forma de questionamentos existenciais, imagens de alguém (ou o próprio paciente morrendo) ou medo de que alguém morra (apesar de não estar correndo maiores riscos de morrer). No TOC, geralmente, a pessoa sente que os pensamentos de morte são estranhos e vêm contra a vontade dela.
A despersonalização (um sintoma no qual a pessoa se sente estranha, como se não fosse ela mesma, como se aquilo que ela faz ou pensa não fossem dela) pode aparecer em vários distúrbios, desde aqueles decorrentes do uso de drogas até problemas como a esquizofrenia. Entretanto, com base no resto dos seus sintomas, possivelmente decorre da ansiedade e pode também melhorar com o remédio usado no TOC e na depressão.
Você deve ir ao psiquiatra.