Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Os ciúmes em relacionamentos são produtos tanto da natureza humana quanto de influências culturais. Em "dose" pequena, geralmente não levam a prejuízos e tem pessoas que até gostam que o(a) outro(a) sinta um pouco de ciúmes.
 
Entretanto, algumas pessoas sentem ciúmes excessivos, o que leva a sofrimento tanto para o(a) ciumento(a) quanto para seu par: ocorrem muitas brigas, ameaças e cada movimento da pessoa, frequentemente, é confundido com uma "traição". A vida se torna um inferno.
 
O tratamento básico para o excesso de ciúmes é a psicoterapia ou a terapia comportamental, frequentemente envolvendo o casal.
 
Existem alguns casos, entretanto, nos quais o aparecimento de ciúmes excessivos pode estar relacionado a um delírio ou mesmo ao início de um quadro como a doença de Alzheimer.
 
Assim, antes de partir-se para uma psicoterapia ou para uma terapia comportamental, é sempre bom fazer uma avaliação com psiquiatra.
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É possível que tenha sido uma crise de pânico.
 
Durante as crises de pânico as pessoas podem sentir falta de ar, medo intenso, sensação de que vai morrer e podem ter tremores.
 
É possível que a pressão estivesse alta como consequência da crise.
 
Ele requer uma avaliação psiquiátrica, se na parte cardiológica estava tudo OK.
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Pessoas com depressão têm mais chance de usarem cocaína, porque a cocaína alivia momentaneamente os sintomas depressivos.
 
Por outro lado, pessoas que abusam do uso de cocaína têm mais chance de apresentarem quadros depressivos e ansiosos.
 
No tratamento de usuárias de cocaína, geralmente há necessidade de que a pessoa esteja sem usar há algum tempo para que se possa saber se está deprimida por causa da cocaína. Aí, se houver necessidade, inicia-se um tratamento antidepressivo. O tempo de espera antes de iniciar a medicação contra depressão varia de algumas semanas a alguns dias, dependendo do caso.
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Pela sua descrição, parece ser um quadro psicótico. Neste tipo de problemas psiquiátricos, a pessoa vê ou ouve coisas fora da realidade e, muitas vezes, se sente perseguida.
 
Precisam de uma avaliação psiquiátrica. Somente após a consulta será possível o psiquiatra dizer se há necessidade de internação. Em casos mais leves, onde NÃO houver riscos de vida, de agressão ou de fuga e a pessoa aceitar tomar remédios, pode-se fazer o tratamento em casa.
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Se seu filho tiver algum problema como autismo, esquizofrenia, retardo mental, por exemplo, é necessário fazer uma avaliação e entender como estes problemas urinários se relacionam ao resto do quadro e tratá-lo com base nisto.
Porém, se for um adolescente de resto normal, seria interessante saber quais foram as causas orgânicas investigadas, para saber se faltou algo.
Finalmente, se for excluída toda causa orgânica de modo definitivo e se não há presença de um quadro psiquiátrico mais grave, pode estar relacionado a um quadro ansioso ou a alguma alteração do sono.
Além disso, hábitos alimentares e de hidratação também podem influenciar estes comportamentos.