Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Procure um(a) profissional com experiência em transtornos do sono. Geralmente, são neurologistas ou psiquiatras.
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Acredito que qualquer profissional de saúde está habilitado e pode avaliar a insônia e definir se é necessária uma abordagem mais específica. Muitas vezes, a insônia é comportamental, e uma forma de psicoterapia cognitivo-comportamental é indicada por sua eficácia. Mais esta indicação envolve o descarte de outras causas de insônia e outras patologias do sono.
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Não entendi o que quer dizer com "disse que está cansada dela". De quem? De quê? Mas, em relação aos outros problemas que cita, convém ela consultar um psiquiatra, pois todos eles podem, em princípio, ser solucionados, com ajuda de um(a) boa profissional.
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A esperança, mesmo sendo uma crença, é importante. Você descreve uma pessoa com problemas psicológicos de alguma gravidade e que merecem a atenção de um psiquiatra. São problemas que podem ser solucionados. Conversar com ela sobre estes problemas, ajudá-la a resolver problemas relacionados à procura e ida ao profissional e apoiar o tratamento.
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Leve-o a um(a) psiquiatra para que seja feito diagnóstico e seja prescrito o tratamento adequado, caso necessário.
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Aprender a ter ansiedade na medida certa é uma tarefa para vida toda. Um profissional, psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a delimitar o problema e sua solução.
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Raiva dos pais não é sintoma de transtorno afetivo bipolar (TAB). Pode ocorrer, tanto na depressão quanto na mania, mas pode se tratar, também, de uma dificuldade no relacionamento. Não há como saber, sem conhecer pessoalmente o caso do seu amigo. Quanto a estabilizar-se com o tratamento, é algo que pode ser mais demorado, dependendo de cada caso. Frequentemente, há necessidade de ajuste de doses, acréscimo de novas medicações ou mesmo troca de medicações. Se está preocupado com seu amigo e quer ajudar, converse com ele e/ou com o psiquiatra dele.
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Nesse transtorno mental, é importante o adequado uso do medicamento e o seguimento. Muitas vezes, as pessoas não melhoram porque não fazem uso continuado ou nas doses prescritas. Isso ocorre em mais de 50% dos pacientes. Isso é uma primeira desconfiança. Em medicina, quando existem muitos tratamentos, é porque nenhum resolve todos os casos. Por isso, quando um paciente faz uso adequado, a falta de resposta deve ser avaliada pelo mesmo profissional que introduziu o tratamento. Este profissional avaliará fatores de resistência, reavaliará o diagnóstico inicial e modificará o tratamento.
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Se o tratamento foi iniciado há pouco tempo, talvez ainda não tenha tido efeito. Se este tratamento foi estabelecido há mais do que poucos meses, talvez não seja o melhor, para o caso dela. Deve falar com o(a) psiquiatra dela ou consultar outro(a) especialista.
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Sem dúvida, ela precisa ser reavaliada quanto aos medicamentos, ao diagnóstico psiquiátrico, fatores de resistência e necessidade de outras terapias. Oriento a procurar os profissionais com quem ela se trata. Eles tem o histórico médico, antecedentes de comorbidades e podem observar se a resposta é a esperada.