Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Ansiedade pode aumentar pressão arterial e acelerar o coração.
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Pode sim, porém, diante do aumento da pressão ou batedeira repentina, é importante uma avaliação clínica por um médico.
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Sim. Pode! TAG significa Transtorno de Ansiedade Generalizada e está dentro dos transtornos do espectro da ansiedade. É o transtorno de ansiedade mais comum.
PREVALÊNCIA: 3-7% da população adulta. Ocorre mais em mulheres do que em homens.
SINTOMAS MAIS COMUNS:
Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Os mais comuns são:
* Inquietação;
* Fadiga;
* Cansar-se facilmente;
* Irritabilidade;
* Dificuldade de concentração ou branco ;
* Tensão muscular;
* Dificuldade em controlar a situação;
* Problemas de sono.
Existem também outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da ansiedade generalizada:
* Palpitações;
* Falta de ar;
* Taquicardia;
* Aumento da pressão arterial;
* Sudorese excessiva;
* Dor de cabeça;
* Alteração nos hábitos intestinais;
* Náuseas;
* Aperto no peito;
* Dores musculares.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares como, por exemplo, exames do coração. Algumas escalas podem servir como auxílio para o diagnóstico.
Como os sintomas podem ser comuns a várias condições clinicas diferentes que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo.
TRATAMENTO:
Consiste no uso de antidepressivos, calmantes naturais ou sintéticos e benzodiazepínicos(como o Diazepam).
A psicoterapia cognitiva comportamental também é fundamental nestes casos.
A prática de exercícios aeróbicos e meditação também pode ajudar muito.
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Procure um(a) profissional com experiência em transtornos do sono. Geralmente, são neurologistas ou psiquiatras.
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Acredito que qualquer profissional de saúde está habilitado e pode avaliar a insônia e definir se é necessária uma abordagem mais específica. Muitas vezes, a insônia é comportamental, e uma forma de psicoterapia cognitivo-comportamental é indicada por sua eficácia. Mais esta indicação envolve o descarte de outras causas de insônia e outras patologias do sono.
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Não entendi o que quer dizer com "disse que está cansada dela". De quem? De quê? Mas, em relação aos outros problemas que cita, convém ela consultar um psiquiatra, pois todos eles podem, em princípio, ser solucionados, com ajuda de um(a) boa profissional.
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A esperança, mesmo sendo uma crença, é importante. Você descreve uma pessoa com problemas psicológicos de alguma gravidade e que merecem a atenção de um psiquiatra. São problemas que podem ser solucionados. Conversar com ela sobre estes problemas, ajudá-la a resolver problemas relacionados à procura e ida ao profissional e apoiar o tratamento.
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Aprender a ter ansiedade na medida certa é uma tarefa para vida toda. Um profissional, psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a delimitar o problema e sua solução.
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Leve-o a um(a) psiquiatra para que seja feito diagnóstico e seja prescrito o tratamento adequado, caso necessário.
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Raiva dos pais não é sintoma de transtorno afetivo bipolar (TAB). Pode ocorrer, tanto na depressão quanto na mania, mas pode se tratar, também, de uma dificuldade no relacionamento. Não há como saber, sem conhecer pessoalmente o caso do seu amigo. Quanto a estabilizar-se com o tratamento, é algo que pode ser mais demorado, dependendo de cada caso. Frequentemente, há necessidade de ajuste de doses, acréscimo de novas medicações ou mesmo troca de medicações. Se está preocupado com seu amigo e quer ajudar, converse com ele e/ou com o psiquiatra dele.
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Nesse transtorno mental, é importante o adequado uso do medicamento e o seguimento. Muitas vezes, as pessoas não melhoram porque não fazem uso continuado ou nas doses prescritas. Isso ocorre em mais de 50% dos pacientes. Isso é uma primeira desconfiança. Em medicina, quando existem muitos tratamentos, é porque nenhum resolve todos os casos. Por isso, quando um paciente faz uso adequado, a falta de resposta deve ser avaliada pelo mesmo profissional que introduziu o tratamento. Este profissional avaliará fatores de resistência, reavaliará o diagnóstico inicial e modificará o tratamento.