Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Ele pode estar com um quadro de confusão mental causado por infecção, AVC ("derrame"), desidratação, efeitos colaterais de medicamentos ou traumatismo craniano, associado ou não a um quadro demencial prévio. É importante uma avaliação urgentemente em pronto-socorro de clínica médica. Mesmo que ele já apresente um quadro de demência com alucinações e agitação, problemas clínicos podem se sobrepor e agravar ainda mais a confusão mental.
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O tratamento do uso de drogas deve ser feito por psiquiatra especializado. Dependendo do caso, pode ser feito por psicólogo(a).
Primeiramente, deve haver uma avaliação psiquiátrica, pois o uso de drogas pode estar associado a outros transtornos como, por exemplo, depressão, ansiedade ou mesmo quadros psicóticos; nestes casos, o tratamento médico (o psiquiatra é médico) pode facilitar que a pessoa consiga parar de usar drogas. Por outro lado, algumas drogas, como as bebidas alcoólicas e a heroína, devem ser tratadas, pelo menos em parte, com medicações, para que o sucesso do tratamento seja maior. Finalmente, o uso de drogas ilícitas e mesmo de álcool frequentemente se associam ao tabagismo, causa importante de doenças e morte e que, com medicações apropriadas, pode ser tratado com mais facilidade.
Feita a avaliação psiquiátrica e após verificar-se a necessidade de usar-se medicações, o tratamento pode ser continuado pelo próprio psiquiatra ou por psicólogo especializado, pois a segunda parte do tratamento é ajudar a pessoa a viver sem o uso de drogas: geralmente, ao longo dos meses e anos, as drogas se tornam verdadeiras "companheiras" - servem nos momentos de tristeza, alegria, tensão, tédio - e a pessoa precisa aprender a viver sem elas e a enfrentar a vida sem sua "companhia". Isto é conseguido através de técnicas psicoterápicas ou de terapia comportamental.
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Pode ser um quadro de depressão. Mas não dá pra dizer com certeza, pois não te examinei e não houve consulta. Apenas após avaliação detalhada e anamnese completa, inclusive com exame clínico-psiquiátrico, que se pode dar um diagnóstico de certeza. Procure um psiquiatra o quanto antes. Um abraço.
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Difícil sem falar pessoalmente, porém é muito sugestivo de um quadro de depressão.
 
Nas depressões, por vezes as pessoas associam o que sentem com problemas pelos quais passaram ou estão passando mas, outras vezes, está tudo bem em suas vidas e, entretanto, se sentem tristes e desanimadas.
 
A depressão, com frequência, deixa as pessoas mais irritadas e a insônia é muito frequente.
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A insônia é um problema que acompanha muitos quadros psiquiátricos.
Pessoas que ouvem vozes e dizem que estão falando dela, além de apresentarem muito medo, podem estar com uma série de transtornos psiquiátricos e é impossível dizer qual deles é, exatamente, sem ver e conversar com a pessoa e os informantes.
Em princípio, se ela ouve vozes, não deve ser um quadro de paranoia, pois nos quadros chamados de paranoia ou transtorno delirante, as pessoas não alucinam vozes ou, se isto ocorrer, é de um modo muito reduzido e insignificante.
Os quadros mais comuns que causariam estes sintomas seriam a esquizofrenia, o transtorno esquizo-afetivo na fase depressiva e o transtorno bipolar, numa fase depressiva psicótica.
O fato de haver tantas pessoas com "distúrbios mentais" faz pensar um pouco mais no transtorno bipolar, que mais caracteristicamente se desenvolve em famílias. Entretanto, sem conhecer o caso e sem ter detalhes, inclusive, dos "distúrbios mentais" dos outros membros, não é possível dizer isto com certeza.
Estes quadros não têm uma cura propriamente dita, pois cura, em medicina, significa que a pessoa faria um tratamento por algum tempo e, depois, não mais precisaria tratar-se. Nos casos destes transtornos psiquiátricos, o que existe é a possibilidade de controle ou seja, de a pessoa fazer um tratamento, geralmente durante toda a vida e não ter mais recaídas. Grande parte das pessoas tratadas consegue levar uma vida totalmente normal.
Ela deve ser levada, sem nenhuma dúvida, para uma avaliação psiquiátrica. O ideal é que ela concorde mas, se o caso for grave e ela não aceitar, poderia se começar levando-a para avaliação mesmo contra sua vontade. Frequentemente o psiquiatra consegue convencer a pessoa a tratar-se. Em casos muito graves, entretanto, pode haver necessidade de uma internação (geralmente por alguns dias ou, no máximo, algumas semanas).
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Quadros depressivos e ansiosos podem desencadear ou agravar problemas dermatológicos. O tratamento depende do diagnóstico; se é depressão bipolar ou não, com ou sem ansiedade. Na medida em que ele melhorar dos sintomas psiquiátricos, haverá melhora dos problemas dermatológicos. Mesmo que ele não entenda ter depressão, o objetivo é compreender seu sofrimento e oferecer ajuda para aliviar os sintomas que mais o incomodam.