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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Há um ano estou sentindo desânimo, coisas bobas me irritam frequentemente, não sinto mais vontade de fazer coisas que me agradavam. Em alguns momentos choro, sinto uma grande tristeza, mas não é sempre. Não sinto mais a alegria de viver que sentia.
  • Você me parece estar depressiva, por favor, procure um tratamento adequado. Procure um psicólogo e um psiquiatra.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Possivelmente, você está com depressão.
    A depressão é um transtorno psiquiátrico que, em grau maior ou menor, cursa com tristeza ou desânimo profundos a maior parte do tempo, pessimismo excessivo, frequentes ideias tristes (ideias de culpa ou fracasso ou, simplesmente, muitas lembranças tristes); perda da alegria de viver e do prazer nas atividades de que a pessoa costumava gostar; pode ocorrer choro frequente. Insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual podem ocorrer.
    A irritabilidade excessiva também é um sintoma frequentemente relatado.
    A depressão requer que seja feito um tratamento com antidepressivos, na maioria dos casos, e você deve procurar um psiquiatra para fazer uma avaliação. A demora em iniciar um tratamento pode levar à piora do quadro e a riscos de saúde.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Bom dia. Gostaria de saber se existe algum psiquiatra especialista em TAG?
  • Todo psiquiatra trata o TAG. Procure um psiquiatra da sua confiança.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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  • O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) caracteriza-se por um período de vários meses (em geral, por volta de 6 meses são necessários para se ter certeza do diagnóstico) em que a pessoa passa exageradamente preocupada, com sensação subjetiva de ansiedade ou angústia, associado a sintomas como insônia, tremores, palpitações, tensão muscular, tonturas, vista turva, eventuais episódios de distúrbio gastrintestinal como diarreia, sudorese excessiva, sensação de falta de ar. Estes distúrbios não precisam aparecer todos ao mesmo tempo, porém se requer que pelo menos vários deles estejam presentes a maior parte do tempo e interfiram nas atividades ou na qualidade de vida da pessoa.

     

    O TAG pode ser tratado com medicações (em primeiro plano, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina, mas também outros antidepressivos, a buspirona e drogas alternativas como a gabapentina - um antiepilético - e a hidroxizina - um antialérgico).

     

    Além disto, frequentemente convém associar uma psicoterapia.

     

    Em princípio, todo psiquiatra competente deve saber tratar o TAG, que é um transtorno bastante frequente.

     

    Por vezes, o TAG se associa a outros transtornos de ansiedade, como pânico e fobias. Às vezes, sintomas de TAG podem preceder um quadro de depressão.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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Eu não estou mais desempenhando meu trabalho como antes, estou com insônia, sinto uma tristeza sem motivo. O que está acontecendo comigo?
  • Este quadro pode ser um quadro de insônia, estresse, ansiedade ou depressão. Procure um psiquiatra para melhor avaliação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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  • Insônia e tristeza podem ocorrer numa série de contextos, desde situações normais, em que a pessoa está enfrentando problemas em sua vida, até quadros de depressão.

    Frequentemente (mas nem sempre), na depressão a pessoa não identifica motivos para se sentir triste e, apesar disto, sente uma tristeza ou um desânimo prolongados, profundos, a maior parte do tempo. Associado a este humor, costuma apresentar insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, dificuldades de concentração, predominância de ideias tristes (pessimismo excessivo, ideias de culpa ou fracasso ou, simplesmente, uma grande quantidade de lembranças tristes de sua vida); pode ocorrer lentidão dos pensamentos e mesmo dos movimentos; frequentemente, a pessoa perde o prazer em fazer atividades de que antes gostava. Em casos mais graves, chega a pensar que seria melhor morrer ou mesmo matar-se.

    É importante que procure um(a) psiquiatra para poder avaliar se seu caso é de uma simples tristeza ou de uma depressão, que requer tratamento.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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Bebo aos finais de semana pelo menos um dia. No passado, tive uma depressão forte e me escondia dentro da bebida, bebia compulsivamente. Me tratei. Mas não consigo mais me relacionar com meus filhos e marido.
  • Acho importante procurar um psicólogo para entender o que você procura na bebida, comece a fazer atividade física e outras válvulas de escape para as suas aflições.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • O consumo de álcool pode levar ao alívio momentâneo dos sintomas de depressão ou ansiedade e este é um dos possíveis motivos pelos quais pessoas com depressão têm uma maior tendência a abusar de álcool.

     

    Se você já teve depressão, é importante que procure um psiquiatra para uma avaliação, para verificar se não teve uma recidiva. Deve tomar cuidado pois, apesar de a bebida proporcionar um alívio momentâneo, a médio prazo ela pode piorar a depressão.

     

    Quanto às dificuldades de relacionamento com marido e filhos podem ter várias origens, desde restos de depressão até desentendimentos que se tenham acumulado ao longo de anos e não se tenham resolvido. Um psiquiatra saberá avaliar a situação e, se for o caso, indicar uma psicoterapia, de modo que você possa melhorar também seus relacionamentos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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Toda vez que minha filha fica doente fico desesperada, não durmo direito, não sinto fome, vou trabalhar pensando nela. Já pensei em sair do trabalho e da faculdade pois me sinto culpada por não estar o tempo todo com ela. O que devo fazer?
  • Estar com a filha doente é, realmente, uma situação preocupante, principalmente se for um problema de alguma gravidade.

     

    Numa sociedade diferente da nossa, talvez você tivesse disponibilidade para ficar com ela o tempo inteiro e isto a deixasse mais relaxada. Da forma como funciona nossa sociedade, atualmente, você não consegue estar ao lado de seus filhos o tempo inteiro e, pelo visto, além de seu trabalho, você ainda vai à faculdade.

     

    Você tem perante si algumas opções: manter suas atividades e aprender a enfrentar sua ansiedade; manter uma das atividades; ou, como você mesma disse, sair de todas as atividades que não sejam a de cuidar de sua filha.

     

    O fato de você perder o apetite e não conseguir dormir, também, sugere que seja uma pessoa especialmente ansiosa. Esta ansiedade pode estar na faixa normal ou ser parte de um transtorno mais grave ou mesmo de uma depressão.

     

    Sugiro que procure um(a) psiquiatra para diagnosticar se você tem algum problema mais grave, que necessite, eventualmente, de medicações. Se ele(a) constatar que não há, você pode fazer uma psicoterapia, com psiquiatra experiente nesta área ou psicólogo clínico, de modo que a ajude a resolver seus conflitos (entre as diversas opções) e possa diminuir sua ansiedade e os problemas que ela causa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
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    São Paulo / SP
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  • Boa tarde. Gostaria de saber também a idade de sua filha. Você descreve uma rotina diária intensa e nos momentos de maior fragilidade de sua filha, esta rotina ameaça ser quebrada, o que para ela significa estar mais com você. Primeiro deve ser pesquisado se há algum fator orgânico que esteja deixando a sua filha doente. Afastada qualquer hipótese mais comprometedora, tentar, com a ajuda de um profissional em saúde mental, verificar o que está havendo com a sua filha, evitando-lhe buscar alívio de um sofrimento, por meio de outro.

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    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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  • Você está dividida entre o que fazer. Acho que você deve começar uma psicoterapia para resolver este conflito.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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