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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Quando uma pessoa não quer ir, mas está precisando de ajuda psiquiátrica, é bom ficar insistindo? E como identificar se está mesmo precisando de ajuda de psiquiatra?
  • Acho que o primeiro passo é levar esta pessoa para um psicólogo, o mesmo irá orientar e ver a necessidade de ajuda psiquiátrica. Precisa ver a causa da resistência ao psiquiatra e ver a necessidade de acompanhamento psiquiátrico.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Doutor, qual a diferença entre antidepressivo e ansiolítico? Ou é a mesma coisa?
  • Antidepressivo serve para depressão e ansiedade enquanto ansioslitico só serve para ansiedade.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Uma pessoa pode se consultar com psiquiatra sem indicação médica e com transtorno de humor, querendo se dopar de remédio?
  • Em primeiro lugar, o psiquiatra é um médico: por sinal, a origem grega da palavra vem de "psyche" (alma) e "iatrós" (médico). O psiquiatra faz a faculdade de medicina, durante 6 anos e, depois, fica mais 3 anos se especializando. Assim, com certeza, você pode dirigir-se a um psiquiatra sem indicação de outro profissional. Na verdade, se o psiquiatra achar que você tem algum problema que não é da especialidade dele, saberá encaminhar você a um outro especialista.

    Os remédios psiquiátricos, quando bem utilizados, não deixam a pessoa "dopada" e, entre riscos e benefícios, seus benefícios costumam ser grandes, melhorando a qualidade de vida e, inclusive, prevenindo doenças, protegendo o cérebro e, em alguns casos, prevenindo até a morte (por exemplo, por suicídio, em alguns casos graves de depressão ou psicoses).

    Tratamentos não medicamentosos podem ser feitos tanto pelo próprio psiquiatra (porém, preferencialmente, devem ser feitos quando ele(a) tiver alguma formação em psicoterapia. O psiquiatra, também, poderá indicar um psicólogo (este, sim, não é médico; faz uma faculdade muito importante, também, de Psicologia). O psicólogo não pode prescrever medicações mas, frequentemente, é mais experiente nos procedimentos de psicoterapia. Entretanto, consultar um psiquiatra é importante, pois ele poderá dizer se o quadro é suficientemente grave para requerer remédios ou se a psicoterapia é o melhor caminho. Não tente decidir isto por conta própria.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim, pode se consultar querendo apenas remédio, mas não deveria. Acho que todo profissional experiente consegue avaliar quando um paciente está simulando sintomas ou querendo tomar remédio demais. Além da medicação para transtorno de humor, a psicoterapia é bem importante.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Bom dia! Minha filha tem 18, sempre teve dificuldades nos estudos. Ela é uma menina muito fechada, tímida, não gosta de falar em público, se acha inferior perto das suas amigas. Está no primeiro ano da faculdade e não está conseguindo acompanhar.
  • Acho que ela deve ser avaliada através de uma avaliação neuropsicológica e uma consulta psiquiátrica inicial para avaliar se há um quadro de ansiedade, fobia social, Déficit de Atenção, entre outros problemas.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Dificuldades nos estudos podem ter muitas causas:

    1) déficit de atenção - algumas pessoas não chegam a ter todos os sintomas do "transtorno de déficit de atenção", mas têm alguns sinais como, por exemplo, dificuldades de se manter focadas nas aulas;

    2) depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que, infelizmente, podem ocorrer mesmo "nas melhores famílias", podem prejudicar o desempenho;

    3) mesmo entre pessoas que conseguiram entrar em faculdades, algumas podem ter um nível intelectual abaixo daquele dos colegas, o que pode prejudicar o ritmo de evolução, não conseguindo acompanhar a matéria na mesma velocidade que os outros;

    4) hábitos errados de sono e alimentação, assim como falta de períodos de descanso e lazer podem interferir nos estudos;

    5) tempo excessivo gasto em outras atividades, tais como internet;

    6) dificuldades específicas de aprendizado, como a dislexia;

    7) ou, "simplesmente", técnicas erradas de estudo e memorização.

    Uma parte das pessoas é mais "fechada" do que a média e isto não chega a ser uma anormalidade; esta característica pode ser melhorada através da psicoterapia ou, eventualmente, mesmo através de outras atividades como cursos de artes dramáticas e oratória.

    Em casos mais graves, o grau de timidez é excessivo e a pessoa não consegue iniciar relações novas, apresentar seminários ou mesmo ter de fazer algo "na frente" dos outros. Estes casos são denominados de "fobia social" e podem melhorar com o uso de alguns medicamentos e de terapia comportamental ou comportamental-cognitiva.

    Pessoas podem se achar inferiores a outras também por uma série de motivos:

    1 - padrões de educação envolvendo muitas críticas e poucos elogios;

    2 - experiências negativas de convivência no grupo de colegas (como, por exemplo, "bullying");

    3 - consequência do próprio quadro de fobia social;

    4 - consequência de quadros de depressão.

    O tratamento depende da causa, podendo ser feito com uso de remédios ou, em muitos casos, só de psicoterapia.

    Uma avaliação inicial por um psiquiatra é importante, para se descartar problemas mais sérios. Em seguida, os profissionais mais úteis são os psicólogos, os psicopedagogos e, eventualmente, o próprio psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Boa tarde. Gostaria de saber qual profissional buscar para ajudar uma pessoa que bebe. Psicólogo? Psiquiatra?
  • Boa Tarde. Busque os dois profissionais. É necessário atender às diversas necessidades do indivíduo para um tratamento eficaz. Tanto medicamentoso, quanto psicológico.

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    Dr. Fernando Verçosa
    Dr. Fernando Verçosa
    Psiquiatria
    Garopaba / SC
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  • Psicólogo e psiquiatra devem trabalhar em conjunto em casos como este. Há remédios e psicoterapia comportamental para isso.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • O alcoolismo é um problema que envolve vários aspectos médicos:

    - quando prolongado, pode levar a deficiências de vitaminas, no organismo, assim como lesões em quase todos os órgãos (fígado, cérebro, várias partes do sistema digestivo, coração, distúrbios de hormônios);

    - o tratamento, frequentemente, envolve medicações (na abstinência, quando mais grave, se utilizam o diazepam; a longo prazo, para prevenir a recaída, usam-se o dissulfiram e a naltrexona, além do acamprosato - que não existe, no Brasil); a vitamina B1 e o ácido fólico também fazem parte do tratamento, nos casos mais graves;

    Assim, o psiquiatra, sendo médico, é o profissional que deve ser consultado em primeiro lugar; procure de preferência aqueles que são especializados em drogas, pois o tratamento do alcoolismo faz parte deste tipo de habilidade, assim como o tabagismo (presente em até 60% das pessoas que bebem). A psicoterapia específica para o alcoolismo deve ser feita, também, por pessoas que tenham este treinamento, psiquiatras ou psicólogos).

    Em alguns casos, está indicada uma abordagem multidisciplinar, envolvendo nutricionistas, terapeutas ocupacionais e mesmo assistentes sociais.

    Além dos consultórios particulares, há os CAPS-AD, os Centros de Apoio Psico-Social para Álcool e Drogas, instituições públicas que atendem este tipo de pacientes:

    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/saudemental/Album.pdf

    Instituições como os Alcoólicos Anônimos (para pacientes) e o AL-ANON (para familiares) são úteis, também, e existem em quase todas as cidades.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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