Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Olá,, espero que você esteja bem. Mas as contraindicações são dos medicamentos que estão descritos na bula. Às principais são alergia aos remédios, glaucoma de ângulo fechado. Sobre interação medicamentosa, não existe entre esses remédios. Vale dizer que no seu tratamento, não tem nenhum antidepressivo. Apenas a QUETIAPINA em doses de 50 mg ou mais exerce algum efeito antidepressivo. Mas, se você está bem, fique com esses remédios aí. Forte abraço e saúde na cabeça.
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Realmente o Rivotril* (clonazepam) pode melhorar alguns sintomas de ansiedade, mas só muito raramente ele é o tratamento mais eficaz, além de que seu uso prolongado pode levar à dependência, em alguns casos e a problemas de memória. Habitualmente, é possível utilizar medicações mais seguras. Procure um psiquiatra para rever seu tratamento medicamentoso e verificar se há indicação de uma psicoterapia (procedimento que ajuda a melhorar os componentes psicológicos, se estes estiverem relacionados às suas queixas).
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Existem muitos problemas psiquiátricos diferentes, de modo que é impossível responder com segurança sua pergunta. Porém, quaisquer comportamentos dos quais você desconfie que sejam anormais, justificam que você procure um psiquiatra: cabe a ele definir se as alterações comportamentais fazem parte do desenvolvimento normal ou se há algum problema a ser tratado.
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Prezada consulente. Poderia expressar sua dúvida na forma de pergunta? Porque entendi o que está ocorrendo, mas o que gostaria de saber?
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"eles"? há 3 séculos os médicos de pessoas com problemas mentais (também chamados de Alienistas) eram os carcereiros da sociedade e confinavam qualquer pessoa que incomodasse. Há quase 70 anos surgiram os medicamentos para pacientes psiquiátricos, mas ainda eram remédios descobertos por acaso, com fortes reações adversas, entre as quais a sedação (=dopar). Mas, há 30 anos surgiram medicamentos projetados a partir do que conhecemos sobre o cérebro para agir em determinadas estruturas, causar mudanças e até, em alguns casos, trazer a cura. A arte de medicar bem consiste em proporcionar a remissão dos sintomas, e permitir que a pessoa volte à sua vida de forma eficiente e satisfatória.
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Se você está se referindo aos psiquiatras, é errado passar medicações para "dopar" um paciente. O que ocorre, mesmo em tratamentos corretos, é que algumas medicações têm efeitos colaterais de sedação e, se houver necessidade de usá-las, trata-se de pesar os riscos e benefícios. Dependendo caso, troca-se de medicação. Entretanto, muitas vezes, se a pessoa continua tomando a medicação, o efeito sedativo diminui, ao longo das primeiras semanas de uso e a medicação passa a ser melhor tolerada.