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Psiquiatria - Perguntas respondidas

É normal a pessoa ter duas fases, tipo eu consigo identificar que tenho duas ou até mais personalidades, sem contar que sou bipolar. Tomo remédios e tenho crises psicóticas e às vezes me esqueço do acontecido, escuto vozes, mas acho normal.
  • Não é normal pessoas terem duas fases. Logicamente, todos podem variar de humor, dentro de determinados limites. Ficamos tristes, alegres, com raiva, magoados. Geralmente estas emoções duram pouco, horas ou dias e são desencadeadas por vivências que temos ou mantidas pelas circunstâncias em que estamos. Pessoas que tem episódios de tristeza profundos, com semanas de duração, intenso desânimo, ideias negativas preponderantes a maior parte do tempo, alterações de sono e desejo sexual (para menos), dificuldade ou incapacidade de sentir prazer, dificuldades de concentração, lentificação observada pelos outros, PODEM estar passando por depressão - somente um profissional especializado pode diagnosticar. A "mania" é caracterizada pelo oposto: períodos prolongados (pelo menos, vários dias) de humor excessivamente alegre ou efórico ou irritável, acompanhado de aceleração, pensamentos de grandeza e sensação de poder, aumento do desejo sexual, frequente aumento da vontade de gastar ou gastos excessivos, diminuição da necessidade de sono, a maior parte do dia. Quando pessoas passam por crises de mania, dizemos que têm transtorno bipolar. Estas crises geralmente se alternam com fases normais ou de depressão (ou ambas).

     

    Pessoas que têm comportamentos complexos (dirigir, viajar, entrar em relacionamentos) extremamente diversos, que se mantêm por períodos prolongados, ao ponto de caracterizar a personalidade da pessoa E alternam com padrões diferentes de comportamentos por períodos prolongados, ao ponto de caracterizar a personalidade da pessoa E uma fase da personalidade esquece por completo a outra podem ter um transtorno muito raro, chamado de personalidade múltipla.

     

    Entretanto, a maioria das pessoas que se dizem bipolares ou com personalidades múltiplas, são apenas pessoas normais que têm mudanças talvez um pouco mais frequentes e acentuadas que a maioria (ou que elas ou familiares assim percebem) e não têm transtorno psiquiátrico.

     

    Consulte presencialmente um psiquiatra, para poder fazer o diagnóstico correto.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Você deve ser um bipolar grave. Somente bipolares graves tem sintomas psicóticos. Tente fazer um tratamento adequado e regular com um psiquiatra da sua confiança.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Estou num ponto de ficar ansiosa sem nem saber o por quê. E isso me leva a ter dor de barriga, náuseas, dor no estômago e sensação de falta de ar...
  • Procure um(a) psiquiatra para fazer o diagnóstico de seu problema e prescrever um tratamento adequado.

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    • Dr. Jose Juarez de Oliveira Junior
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • O seu diagnóstico provavelmente é TAG que significa Transtorno de Ansiedade Generalizada e está dentro dos transtornos do espectro da ansiedade.
    É o transtorno de ansiedade mais comum.
    PREVALÊNCIA
    3-7% da população adulta. Ocorre mais em mulheres do que em homens.
    SINTOMAS MAIS COMUNS:
    Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Os mais comuns são:
    * Inquietação;
    * Fadiga;
    * Cansar-se facilmente;
    * Irritabilidade;
    * Dificuldade de concentração ou branco ;
    * Tensão muscular;
    * Dificuldade em controlar a situação;
    * Problemas de sono.
    Existem também outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da ansiedade generalizada:
    * Palpitações;
    * Falta de ar;
    * Taquicardia;
    * Aumento da pressão arterial;
    * Sudorese excessiva;
    * Dor de cabeça;
    * Alteração nos hábitos intestinais;
    * Náuseas;
    * Aperto no peito;
    * Dores musculares.
     
    DIAGNÓSTICO
     O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares como, por exemplo, exames do coração. Algumas escalas podem servir como auxílio para o diagnóstico.
    Como os sintomas podem ser comuns a várias condições clinicas diferentes que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo.
     TRATAMENTO:
    Consiste no uso de antidepressivos, calmantes naturais ou sintéticos e benzodiazepínicos(como o Diazepam).
    A psicoterapia cognitiva comportamental também é fundamental nestes casos.
    A prática de exercícios aeróbicos e meditação também pode ajudar muito.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • ANSIEDADE NÃO ACONTECE AO LADO NO CORPO, ACONTECE NO CORPO DESREGULANDO UM SISTEMA DE MOLÉCULAS DE EMOÇÃO COMO ADRENALINA (LUTA E FUGA), SEROTONINA (PRAZER E DESPRAZER), DOPAMINA (PROCESSO COGNITIVO)
    SÃO NEUROTRANSMISSORES QUE EM DESQUILÍBRIO ALTERAM NO CORPO OS BATIMENTOS DO CORAÇÃO, A MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL, A RESPIRAÇÃO.
    PROCURE UM PSIQUIATRA.
    O TRATAMENTO É MEDICAMENTOSO, COM PSICÓLOGO TAMBÉM E PRÁTICAS COMO YOGA.

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    Dr. Jose Juarez de Oliveira Junior
    Dr. Jose Juarez de Oliveira Junior
    Psiquiatria
    Barueri / SP
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Minha mãe trata de esquizofrenia psicótica há quase 4 anos com risperidona 2 mg, cenetol e agora adicionou sertralina. Mas, até agora não vejo nenhuma melhora. Devo pedir a troca dos remédios?
  • Você deve entrar em contato com o psiquiatra que assiste sua mãe, relatar os sintomas que ainda observa, e perguntar a ele se outra medicação seria mais eficaz, ou um ajuste na dosagem das medicações de uso atual já solucionaria a questão, considerando todas as condições clínicas de sua familiar, pois nem sempre é possível fazer o uso de qualquer medicação, caso a paciente tenha outras comorbidades. O tratamento medicamentoso deve ser sempre individualizado. Nunca é aconselhável mudar a prescrição sem orientação do psiquiatra.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
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    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Drª. Daniela Grespi Soares de Mello
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Não é possível avaliar o tratamento da sua mãe num site de internet (como este no qual escrevo). Você deve procurar o médico de sua mãe e pedir que lhe explique o tratamento em detalhes e diga a ele o que você tem percebido nela e porque acha que não está melhorando. É possível que apenas seja necessário esperar mais para os remédios agirem por completo. É possível que somente haja uma necessidade de ajuste de doses. Cabe ao médico decidir e explicar a vocês.

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    • Drª. Ana Paula Faria Moraes
    1
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Aconselho você a conversar abertamente com o médico de sua mãe. Coloque suas dúvidas e incertezas com franqueza. Isto certamente, por um lado ajudará o médico com informações. Por outro, ele poderá esclarecê-la melhor. A Esquizofrenia, apesar dos imensos avanços do tratamento que se deu nos últimos anos, continua a ser um enorme desafio para a Psiquiatria.

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    Dr. Flavio Jozef
    Dr. Flavio Jozef
    Psiquiatria
    Psiquiatria Forense
    Rio de Janeiro / RJ
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Faço tratamento médico sobre depressão e ansiedade, o médico que me acompanha é clínico geral, tem me ajudado bastante, porém preciso muito que ele me ajude mais. Não consigo uma estabilidade, tem acontecido de algumas vezes dormir mal.
  • A insônia realmente é um fator de risco para descompensação de ansiedade ou depressão. Procure se manter com um bom padrão de sono, faça uma boa higiene do sono. Higiene do sono é isso:
    1-Durma e acorde todo dia no mesmo horário.
    2-Tome um chá de camomila ou erva cidreira ou Melissa para relaxar à noite.
    3-Evite energéticos, café e outras substâncias estimulantes à noite.
    4-Não beba qualquer bebida alcoólica à noite.
    5-Não leve preocupação para a cama.
    6-Ter uma cama e um travesseiro bem confortável, um quarto aconchegante e escuro.
    7-Evite tomar alguns remédios que podem atrapalhar o sono à noite como corticoides e antigripais.
    8-Não faça exercícios à noite, de preferência pela manhã.
    9-Faça atividades relaxantes à noite como ler um livro ou fazer crochê.
    10-Não tome café ou fume à noite.
    11-Procure deixar o quarto sempre escuro e a cama bem confortável.
    12-Diminua a luz dos ambientes de casa à noite.
    13-Reze ou faça atividades de meditação ou mindfulness na cama antes de dormir.
    14-Relaxe e desacelere à noite.
    15-Não use eletrônicos à noite.
    16-Durma 8h por noite diariamente. Se for adolescente durma 10-12h por noite.
    17-Coma 3h antes de dormir.
    18-Evite tomar muitos líquidos antes da hora de dormir.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Infelizmente, não conheço seu caso nem seu médico, de modo que não saberia fazer com que ele ajude você mais do que está fazendo. Talvez, fazendo uma avaliação com psiquiatra, possa ter ajuda adicional. Não é errado clínicos gerais tratarem depressão e ansiedade - na verdade, trata-se de transtornos tão frequentes que os psiquiatras nem dariam conta de tratar todos. Mas, certamente, um especialista pode perceber detalhes que um clínico não percebeu e conhece esquemas de tratamento que os clínicos, em geral, não conhecem.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um psicanalista.

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MEU FILHO FAZ TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO, TOMA VÁRIOS REMÉDIOS HÁ 1 ANO, MAS ULTIMAMENTE TEM TIDO RECAÍDA, PODE SER O EFEITO DO REMÉDIO QUE NÃO ESTÁ FAZENDO MAIS EFEITO COMO O ESPERADO?
  • O tratamento das depressões geralmente é bem eficiente, conseguindo-se pelo menos uma grande melhora, na maioria dos casos.

    Pode ocorrer, no caso de alguns antidepressivos que, com o tempo, seu efeito diminua. Nestes casos, frequentemente é suficiente apenas um aumento da dose (sempre sob orientação médica).

    Em alguns casos, pode ser que o antidepressivo que tomava não seja suficiente para controlar o problema suficientemente bem, de modo que ele teve uma piora que teria tido independente da medicação ter "perdido o efeito". Costumo comentar com as pessoas que é como se a depressão fosse uma sucessão de depressões ou buracos, num terreno. Quando você os enche com água, alguns ficarão totalmente cheios e outros, mais profundos, vão ficar apenas parcialmente cheios. Os buracos mais rasos são aqueles que uma certa dose de antidepressivo conseguiu preencher; os mais fundos, não preencheu, totalmente. Assim, quando ao longo do processo a depressão chega nestes buracos mais fundos, há necessidade de se potencializar o tratamento.

    Por vezes, o psiquiatra opta por trocar a medicação ou acrescentar uma nova medicação àquela que o paciente já vinha tomando.

    Fundamental você conversar com o psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sim. Com o tempo o fenômeno da tolerância é esperado e as doses devem ser modificadas ou a medicação trocada.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.