Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Quando pessoas têm problemas de relacionamento e se sentem solitárias, principalmente se forem mais sensíveis, podem se sentir extremamente mal, angustiadas e com vontade de chorar.
 
Em situações extremas, a pessoa pode ficar cada vez mais desanimada e angustiada e entrar num quadro de depressão. Acredita-se que entrar em depressão possa ter desencadeantes no ambiente da pessoa mas que, uma vez que ela esteja realmente deprimida, precise de tratamento com medicações.
 
O psiquiatra é o profissional indicado para diferenciar se seu sofrimento está relacionado diretamente aos problemas que enfrenta na família ou se seu caso é de uma depressão.
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As tentativas de suicídio podem ter muitas causas e, muitas vezes, são uma forma de a pessoa dizer àqueles que o(a) cercam: "por favor, me ajudem"!
 
Porém, muitas vezes, a causa da tentativa realmente é um quadro de depressão.
 
No primeiro caso, uma psicoterapia pode ajudar a pessoa a obter a ajuda de modo menos perigoso para seu sofrimento. Por vezes, uma terapia familiar pode ajudar os outros membros da família a entenderem melhor o que se passa com quem tentou suicídio.
 
Em caso de tratar-se de uma depressão, o tratamento com medicações é obrigatório. Se o risco de suicídio for grave e persistente, a pessoa precisa ser acompanhada vinte e quatro horas por dia. Se a família tiver condições de fazê-lo ou puder contratar uma equipe, a pessoa pode permanecer em casa. Caso contrário, deve-se interná-la até que os riscos mais sérios tenham passado.
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Você está descrevendo comportamentos que ocorrem com uma certa frequência em pessoas que apresentam transtornos de personalidade, que são problemas que aparecem quando a pessoa é criança ou na adolescência e tendem a persistir por toda a vida.
Existem vários tipos de transtornos de personalidade e o tratamento varia de acordo com isto. Entretanto, em casos como o que você descreve, possivelmente uma psicoterapia pode ser útil, principalmente se envolver também aqueles familiares que se sentem prejudicados pelos atos da pessoa. É importante que ela ouça quais são seus comportamentos que incomodam e o terapeuta procure achar, junto com as outras pessoas da família, saídas que possam ser satisfatórias para todos.
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Pensar que se está certa e isto incomodar os outros é algo que pode ocorrer na vida de todos nós. Isto se torna um problema apenas quando for muito frequente e a gente se sentir injustiçado. Além disso, este tipo de pensamento pode gerar revolta e críticas contra os outros, o que afasta as pessoas.
Quando se aborda este tipo de problema em terapia, procura-se ajudar a pessoa a pesar melhor seus argumentos, a se colocar no lugar dos outros e, sobretudo, a usar estratégias melhores - mesmo que você esteja certa, há formas mais construtivas de deixar isto claro para os outros.
A raiva e a tristeza podem estar diretamente relacionados a estas dificuldades de relacionamento ou, por outro lado, podem estar associados a um quadro de depressão, o que explicaria os pensamentos de se matar.
A melhor forma de se ajudar, num primeiro momento, é procurar orientação psiquiátrica.
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Ataques de raiva podem ter várias explicações: pessoas com depressão e ansiedade podem ficar mais irritáveis e explodir com mais facilidade.
Às vezes, inclusive problemas cerebrais como tumores ou outras lesões podem levar a alterações comportamentais como excesso de agressividade e "estopim curto".
Outras causas podem estar relacionadas, por exemplo, a alguns tipos de drogas de abuso e mesmo remédios.
Finalmente, existe um problema psiquiátrico que se chama "transtorno explosivo intermitente" (TEI), no qual a pessoa se torna extremamente irritada e agressiva de modo repentino e desproporcional à ofensa ou à situação. Ele possui um tratamento específico, onde entram terapia comportamental e algumas medicações podem ser úteis.
O profissional que você deve procurar é um psiquiatra. -
Procure um(a) psiquiatra para melhor avaliação. Pode ser um quadro de Transtorno de humor, Transtorno de personalidade, Transtorno explosivo Intermitente, Depressão, ansiedade, entre outros. Psicoterapia também pode ser necessária. Atividade física regular ajuda muito no controle das crises de raiva, como válvula de escape. Abraço.

