Psiquiatria - Perguntas respondidas
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O Orap* (pimozida) é uma medicação antipsicótica, usada sobretudo no tratamento de transtornos psicóticos como esquizofrenia, transtorno esquizo-afetivo e transtorno delirante. Pela existência de medicações consideradas mais seguras, atualmente seu uso não é tão frequente quanto era, no passado. Em princípio, parar de tomar a medicação não deve ter efeito direto sobre a pressão arterial, mas se o problema tratado pelo Orap* piorar, em função de não o estar tomando, o estresse disto resultante pode estar relacionado a um aumento da pressão arterial. Mas, somente você consultando um médico é possível determinar a real origem do aumento de pressão. Mas, independente de a pressão estar elevada devido ao problema psiquiátrico ou por outro motivo, se ela estava tomando Orap* e parou, deve passar num psiquiatra, porque há grande probabilidade de ela precisar continuar o tratamento, com o Orap* ou outra medicação. Os transtornos tratados com Orap* geralmente requerem tratamento prolongado e, muitas vezes, pela vida inteira.
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Olha, o laboratório que produz o orap decidiu parar de fabricar o medicamento, pois o remédio não estava dando lucros à empresa. Infelizmente a suspensão abrupta do remédio causará vários sintomas e desconfortos, inclusive piorando o quadro psiquiátrico e clínico, pois o corpo não estava preparado pra essa redução de vez. Aconselho você procurar o Psiquiatra pra ele trocar por outro o quanto antes. Forte abraço e desejo saúde na cabeça.
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Olá, espero que você esteja melhor. Isso pode ser um quadro de transtorno de adaptação, muitas pessoas às vezes não conseguem lidar com questões que antes conseguiam, é devido à repetição do problema e em situações estressantes você acaba ficando vulnerável a adoecer mentalmente. Foi o que ocorreu com você. Isso pode evoluir com depressão. Recomendo a você, imediatamente iniciar terapia, mudar alguns hábitos como não levar trabalho pra casa, ter lazer toda semana, ter uma agenda para evitar sobrecarregar sua memória com tantas lembranças. Fazer exercícios. Fica com Deus e saúde na cabeça.
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Situações de conflito são situações de estresse e, mesmo sem depressão, passando por este tipo de problema, pessoas podem sentir-se tristes, chorar e ter tensão no corpo. Entretanto, algumas pessoas podem, realmente, desenvolver transtornos de ansiedade ou depressão, sobretudo se as situações estressantes forem repetidas ou prolongadas. Vale a pena você consultar um psiquiatra e discutir as possíveis saídas. Às vezes, uma psicoterapia, na qual você exponha o que ocorre e procure soluções comportamentais pode ser suficiente. Outras vezes, uma medicação pode ajudar. Mas, não deixe de procurar ajuda.
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Você precisa parar de fugir de psicólogos e psiquiatras. São profissionais da área de saúde que podem ser muito importantes para o bem-estar das pessoas. Quando você vai a um profissional de saúde mental, você não é obrigada a seguir o que ele diz, mas não custa nada ouvir o diagnóstico e a proposta de tratamento - depois, você decide se vai ou não fazer o que ele orienta. De modo geral, é interessante primeiramente consultar um psiquiatra, pois ele pode distinguir os problemas que necessitam de remédios daqueles que não requerem tratamento medicamentoso. Se, por acaso, ele disser que precisa tomar alguma medicação, não se assuste, pois a maioria destas medicações é muito segura e não causa dependência. Encontrando um bom profissional, certamente, após algum tempo, você se sentirá contente de ter tido coragem de procurar ajuda.
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Você deve procurar um psiquiatra para diagnosticar que crise foi esta que você teve. Supostamente, o médico ao qual você foi deve também ter examinado você, para verificar a origem do formigamento. Você foi ao centro da cidade? A um centro espírita? Não ficou claro, na sua pergunta. De qualquer forma, quando pessoas têm crises súbitas de ansiedade, é frequente que passem a sentir-se mal em alguns locais. Tente escrever uma pergunta mais detalhada, para que possamos dar uma resposta mais completa.
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Idealmente, a maioria das consultas deve demorar o necessário para que se possa entender todos os sintomas e estabelecer um diagnóstico e uma proposta de tratamento (primeira consulta) e, em seguida, nas consultas seguintes, saber como o paciente está evoluindo e adotar as condutas pertinentes. Assim, frequentemente é necessário um atendimento de uma hora (às vezes mais). Infelizmente, seja por atitudes inadequadas de alguns médicos, seja pelas limitações impostas pelo serviço público ou pelos convênios, os atendimentos duram muito pouco. No serviço público e nos convênios, por vezes há uma demanda tão grande, que o tempo de consulta acaba sendo reduzido. Quanto a acertar a medicação, mesmo com consultas demoradas não é possível garantir o acerto. Mas, logicamente, uma boa formação, dedicação e tempo suficiente para atender os pacientes ajudam a acertar o diagnóstico e o tratamento. É normal, entretanto, que o psiquiatra precise mudar a conduta algumas vezes, ao longo do tratamento. Também, muitos tratamentos começam a ter efeito apenas após algumas semanas e efeito completo apenas após alguns meses.