Oftalmologia - Perguntas respondidas
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Seu relato sugere "aura" de enxaqueca. AURA é um conjunto de sinais que precedem a crise enxaquecosa (como manchas cegas, ondas, zig-zag, visão de teias de aranha frente aos olhos e outros fenômenos visuais). Se foi episódio isolado, não exige grandes investigações, mas, se habitual ou repetitivo, convém esclarecer em exame com seu clínico de confiança.
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Dor ocular forte, seguida de alteração de campo visual pode significar uma crise aguda de glaucoma. A avaliação da pressão intra-ocular por um especialista em oftalmologia é mandatória para excluir esta patologia que poderá ser irreversível.
Faça um exame oftalmológico para descartar qualquer alteração oftalmológica.
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O estrabismo, em algumas situações, pode parecer nulo quando o paciente está fixando um objeto com um dos seus olhos dando a impressão de olhos alinhados. A idade do paciente influencia muito no prognóstico visual após a correção para evitarmos o que chamamos de "ambliopia" na oftalmologia.
A melhor conduta a ser tomada é procurar imediatamente um oftalmologista especializado em estrabismo para avaliar seu filho, fazer o diagnóstico do problema visual e traçar a melhor conduta. -
Olá!
O quadro descrito na mensagem sugere o que chamamos de Exotropia Intermitente, um tipo de estrabismo. Mas, é importante que o diagnóstico seja realizado através de uma consulta com um oftalmologista especialista em ESTRABISMO. Os quadros vão desde crianças que raramente manifestam, a outras que manifestam frequentemente e evoluem a um desvio fixo. É relevante salientar que o estrabismo, além do prejuízo estético, pode prejudicar o desenvolvimento da visão da criança (ambliopia), o que pode se tornar irreversível se não for precocemente tratado. O tratamento do estrabismo irá depender das características particulares de seu filho.
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Boa noite!
A "pálpebra caída" é chamada tecnicamente de ptose palpebral. Ela pode ocorrer em diversos graus, desde ptoses discretas a ptoses severas, nas quais a abertura ocular se torna difícil e o indivíduo começa a usar a testa (músculo frontal) para tentar elevar a pálpebra. Nos casos de ptoses mais graves, a pálpebra pode encobrir o "eixo visual", que ocorre basicamente quando a estrutura começa a encobrir a pupila da íris, que é por onde a luz passa, até atingir a retina e causar o estímulo visual. Por isso, a resposta à sua pergunta é: sim, a pálpebra caída pode influenciar na visão do indivíduo, desde que haja encobrimento da pupila. Abraço!
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Olá!
O quadro que você descreve pode ser uma recidiva de um hordéolo (terçol), que é um quadro agudo com vermelhidão e dor local; ou ainda um calázio, que é um quadro mais crônico e seria como um cisto de gordura palpebral. O tratamento de ambos inicialmente é clínico com pomadas antibióticas, higiene palpebral e compressas mornas. Alguns casos persistentes podem necessitar de drenagem cirúrgica. Retorne a sua oftalmologista para que a mesma dê seguimento ao tratamento iniciado.
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Bom dia, meu caro!
O quadro que você está apresentando sugere uma paresia (ou fraqueza) da musculatura ocular externa, mas claro que é necessário uma avaliação oftalmológica completa com um oftalmologista especialista em ESTRABISMO para confirmar este diagnóstico. As causas para isso ocorrer são diversas, mas frequentemente estão associadas à traumatismos, diabetes e doenças neurológicas. Portanto, esse sintoma pode ser a primeira manifestação de um outro problema de saúde e deve ser investigado com muito cuidado juntamente com um médico neurologista.