Oftalmologia - Perguntas respondidas
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Bom dia, meu caro!
O quadro que você está apresentando sugere uma paresia (ou fraqueza) da musculatura ocular externa, mas claro que é necessário uma avaliação oftalmológica completa com um oftalmologista especialista em ESTRABISMO para confirmar este diagnóstico. As causas para isso ocorrer são diversas, mas frequentemente estão associadas à traumatismos, diabetes e doenças neurológicas. Portanto, esse sintoma pode ser a primeira manifestação de um outro problema de saúde e deve ser investigado com muito cuidado juntamente com um médico neurologista.
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Provavelmente você já apresenta presbiopia. Hoje em dia, temos um grande arsenal de lentes de contato que se enquadram em quase todos os casos. Todo paciente candidato a lente deve ser avaliado pelo oftalmologista antes de usar a lente e ser acompanhado para evitar complicações. Geralmente, para praticar corrida, basta uma boa visão de longe. Casos em que os pacientes querem boa visão para olhar o relógio e monitorar frequência cardíaca, distância, tempo entre outros, podem ter dificuldades quando são présbitas. Nestas situações, podemos indicar báscula ou multifocais, mas a melhor conduta é individualizada e deve ser tomada em conjunto (médico x paciente).
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A cirurgia não depende diretamente do grau dos óculos e sim do desconforto dessa pessoa em usá-los ou da necessidade em usá-los. Se tens um grau pequeno, mas te torna dependente dos óculos (geralmente acima de -0,75), podes ser avaliado para cirurgia refrativa. Em relação ao máximo de grau a ser operado, tudo depende da espessura corneana que será solicitada juntamente com outros exames pré-operatórios.
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A indicação vai depender se há associação ou não com astigmatismo. Paciente com 1,00 ou mais de miopia são bons candidatos. Pacientes com menos de 1,00 de miopia MAS com astigmatismo associado (2,00 graus, por exemplo) são bons candidatos também. A decisão final é feita após os exames pré-operatórios.
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Olá!
O quadro que você descreve pode ser uma recidiva de um hordéolo (terçol), que é um quadro agudo com vermelhidão e dor local; ou ainda um calázio, que é um quadro mais crônico e seria como um cisto de gordura palpebral. O tratamento de ambos inicialmente é clínico com pomadas antibióticas, higiene palpebral e compressas mornas. Alguns casos persistentes podem necessitar de drenagem cirúrgica. Retorne a sua oftalmologista para que a mesma dê seguimento ao tratamento iniciado.