Oftalmologia - Perguntas respondidas
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Para liberação do trabalho é necessário você ser avaliado pelo médico do trabalho. Alterações oculares relacionadas ao diabetes podem ocasionar baixa visual e algumas vezes impedem de realizar tarefas perigosas. O tratamento adequado e controle da doença pode melhorar a visão e facilitar o retorno às atividades habituais.
Ardência e irritação são sintomas muito comuns, porém devem ser avaliados em consultório por médico oftalmologista.
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Nem toda pressão alta nos olhos é glaucoma, mas exige investigação por oftalmologista.
Glaucomas há vários (crônico simples, agudo, congênito, traumático...).
Destes, o mais comum é o GLAUCOMA CRÔNICO SIMPLES, que é também o mais perigoso, pelo simples fato de que no início NÃO PRODUZ SINTOMAS, e, não havendo sintomas perceptíveis, o paciente deixa de buscar socorro, dando-lhe oportunidade para acumular danos irreversíveis à visão, como REDUÇÃO DO CAMPO VISUAL (perda da visão lateral, como se o portador enxergasse através de um tubo). Em estádio mais avançado, este glaucoma leva à perda também da visão central (cegueira).
Ideal é submeter-se a EXAME OFTALMOLÓGICO PREVENTIVO ANUAL (de preferência todos os anos no mês do seu aniversário, como bom lembrete).
V. Johnson, oftalmologista, Campinas
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Olá! Normalmente a pressão alta nos olhos não tem nenhum sintoma, exceto quando há um aumento súbito na pressão nos olhos (glaucoma agudo) quando pode ocorrer dor ocular, hiperemia, náuseas, cefaleia. A maioria dos casos de glaucoma é assintomática, sendo portanto uma doença silenciosa. Importante ressaltar que pressão alta nos olhos não é sinônimo de glaucoma, bem como a pressão normal não exclui o diagnóstico de glaucoma. Somente seu médico oftalmologista saberá fazer o diagnóstico e assim propor o tratamento adequado.
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Blefarites há várias (infecciosa, alérgica, traumática, química...) e o tratamento depende da etiologia (causa). Entretanto, a higiene básica contribui (muito) para o seu controle:
(1) No banho diário, molhar rosto e mãos.
(2) Passar os dedos em sabonete comum (NÃO usar shampoos!). Com os olhos fechados, e esta quantidade mínima (até invisível) de sabonete nos dedos, massagear as pálpebras, na altura dos cílios (não confunda com sobrancelhas), em movimentos HORIZONTAIS de vai-vem, desde a região nasal até a temporal, DELICADA e INSISTENTEMENTE.
(3) Enxaguar o rosto abundantemente, porque resíduos do sabonete agravariam ainda mais a blefarite (acrescentaria uma blefarite química).
Assim como escovar os dentes, este procedimento deve se tornar habitual (para a vida toda), porque blefarites tendem a se tornar crônicas.
Se praticado habitualmente, este procedimento não matará possíveis biocontaminantes, mas reduzirá grandemente sua população, reduzindo também as manifestações inflamatórias.
V. Johnson, Campinas, SP
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