Neurocirurgia - Perguntas respondidas
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Um traumatismo craniano com derrame nas meninges refere-se a uma lesão na cabeça que resulta em um acúmulo de sangue entre as camadas das meninges, que são as membranas protetoras que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Essa condição é conhecida como hematoma subdural ou derrame subdural.
 
Quando ocorre um traumatismo craniano, os vasos sanguíneos podem se romper, causando o sangramento nas meninges. Esse sangue acumulado exerce pressão sobre o cérebro, o que pode levar a sintomas e complicações graves.
 
Os sintomas de um traumatismo craniano com derrame nas meninges podem variar dependendo do tamanho e da localização do hematoma, bem como da gravidade da lesão. Alguns sintomas comuns podem incluir:
 
Dor de cabeça intensa.
Confusão mental.
Sonolência ou dificuldade em acordar.
Náuseas ou vômitos.
Fraqueza ou dormência em uma parte do corpo.
Alterações na visão.
Convulsões.
Mudanças de humor ou comportamento.
É fundamental buscar atendimento médico imediato em casos de traumatismo craniano, especialmente se houver suspeita de derrame nas meninges. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), que ajudam a identificar o hematoma e avaliar sua gravidade.
 
O tratamento para um traumatismo craniano com derrame nas meninges geralmente envolve intervenção médica imediata. Dependendo da gravidade do hematoma, o médico pode recomendar observação cuidadosa, medicações para controlar a pressão intracraniana, drenagem cirúrgica do hematoma ou outros procedimentos para aliviar a pressão sobre o cérebro.
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Boa tarde.
O tratamento mais adequado depende de vários fatores: tempo de dor, características da dor (inclusive a intensidade) e se existem alterações de força e sensibilidade nos membros.
As hérnias de disco mais frequentemente se localizam na região cervical (pescoço) ou lombar (a parte mais baixa das costas, logo acima do quadril).
Se a hérnia é cervical, usualmente gerará dores no pescoço, que poderão se irradiar para os braços e até mesmo para as mãos.
Já na região lombar, os sintomas mais frequentes são dores nas costas e em uma ou nas duas pernas podendo chegar aos pés (o padrão de dor mais comum passa por trás das pernas, sendo conhecida popularmente como "dor do nervo ciático").
Com relação ao tratamento, deve-se analisar caso a caso.
O mais comum é que em torno de 95% das vezes não se necessite de cirurgia, indicando-se o chamado tratamento conservador (como por exemplo: repouso, analgésicos e fisioterapia).
Em casos sem melhora no período médio de 12 semanas, deve-se considerar a possibilidade de outras formas de tratamento, que variam desde a infiltração de analgésicos e, até mesmo, cirurgia.
Hoje em dia existem duas linhas de cirurgia: a primeira é a cirurgia tradicional que é realizada com a retirada da hérnia ou de todo o disco doente (exigindo ou não colocação de próteses e parafusos na coluna). A segunda forma de tratamento, corresponde às cirurgias mínimamente invasivas, feitas por meio de vídeo (endoscopia de coluna) ou cânulas especiais de aspiração, não sendo necessária a internação na maior parte das vezes, neste caso.
A decisão, porém, de como tratar deverá ser feita pelo médico do paciente e a avaliação deverá ser sempre no consultório, pois o exame físico e a entrevista médica são essenciais, até mesmo para descartar-se outras possibilidades de dor, pois nem sempre o achado de uma hérnia em um exame de tomografia ou ressonância, é causa de dor, existindo até mesmo casos de hérnias assintomáticas.
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Uma solução possível seria rizotomia.
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É claro que precisa de uma avaliação do paciente e das imagens para uma resposta mais precisa.
Se já faz fisioterapia adequada e usa medicamentos para dor crônica, o próximo passo pode ser uma infiltração para bloqueio dos ramos que inervam as facetas, com isso podemos determinar se a dor principal vem das facetas. -
Olá, em considerando que tenha realizado o tratamento com médico especialista em coluna e tenha havido falha no tratamento conservador, em considerando que a causa da sua dor seja a discopatia degenerativa, o próximo passo poderia ser procedimentos intervencionistas minimamente invasivos como bloqueios, rizotomia ou nucleoplastia.