Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Uma criança pode chorar muito pelos mais diversos motivos:
 
- pode estar com depressão;
- pode estar com ansiedade;
- pode estar querendo chamar a atenção;
- pode estar sendo vítima de maus tratos.
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É importante descobrir do que ele tem medo de morrer - pode ser uma fobia (quadro ansioso); pode ser que tenha tido uma crise de pânico durante a noite e esteja amedrontado; pode ser que tenha pesadelos.
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Parece ser um quadro ansioso, precisa perguntar se ele tem medo do escuro, medo de morrer, medo de algum inseto, medo de alguém. Precisa ver se ele tem alguma fobia ou crise de ansiedade associada. Leve o garoto para avaliação com psiquiatra da Infância e da Adolescência e psicóloga(o) infantil. Abraço e boa semana.
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O termo depressão tem sido fartamente utilizado pelos leigos para descrever diversas situações de desconforto emocional, nem sempre de forma precisa. Mesmo quando adequadamente utilizado, ele abrange uma enorme variedade de situações psicológicas, tornando difícil sua adequada delimitação. O termo se refere a estados que vão desde ligeiras reações a certos eventos vivenciais até à verdadeira doença depressiva, chamada depressão maior.
Quanto a sintomas, eles variam em intensidade e modalidade nas diferentes formas de depressão, mas no geral compreendem: estado de ânimo triste, desânimo, fadiga fácil e/ou irritação; incapacidade para sentir prazer nas atividades cotidianas; insônia ou excesso de sono; diminuição do apetite e perda de peso; baixa autoestima e sentimento injustificável de culpa; dificuldades de concentração; lentificação dos movimentos; isolamento social; desesperança e impotência pessoal; ideação sobre morte e suicídio.
Equipe médica Centralx -
São sintomas de depressão: tristeza, perda de interesse pelas coisas em geral, fadiga, desânimo, crises de choro, anedonia, perda de libido, perda do apetite, ideias de morte ou até suicidas, humor deprimido, alteração do sono, irritabilidade, sentimentos de culpa exagerada, pensamentos negativos e de morte, isolamento social, desesperança, perda ou ganho de peso, melancolia, entre outros.
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Desânimo e tristeza profundos, insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, sensação de que nada ou quase nada dá prazer; por vezes, a pessoa acha que não vale a pena viver e chega a querer morrer; dificuldades de concentração; ideias negativas em relação ao passado, que vão desde lembranças recorrentes de eventos tristes a arrependimentos e sentimentos de culpa. Falta de perspectivas em relação ao futuro, que vão desde o pessimismo até uma nítida sensação de que não há nenhuma saída para os problemas.
Estes sintomas não precisam estar todos presentes ao mesmo tempo, porém deve haver vários deles e devem ter uma duração de pelo menos algumas semanas.
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A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta praticamente todos os processos mentais (afetividade, percepção, pensamento, motivação, memória, etc.) e que se caracteriza em geral pela presença de ambivalência emocional, alucinações (de qualquer dos cinco sentidos, mas predominantemente auditivas e visuais), alterações da forma e do conteúdo do pensamento (sobretudo delírios) e alterações do contato com a realidade. Juntamente com a paranoia e a antiga psicose maníaco-depressiva, as esquizofrenias compõem o grupo das enfermidades mentais comumente chamadas psicoses.
Equipe médica Centralx -
É uma doença neurobiológica, um transtorno mental que cursa com alterações de sensopercepção (por exemplo, ouvir vozes, falar sozinho, ver coisas que não existem) e é causada por inúmeros fatores: genética, fatores hereditários, infecções neonatais, estresse intra-parto, sofrimento fetal ou complicações do parto, entre outros.
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A esquizofrenia se caracteriza por dois aspectos básicos:
1) É um quadro psicótico, ou seja, a pessoa, durante o surto, perde o vínculo com a realidade. Isto se manifesta através de vozes imaginárias que ela ouve e considera reais (alucinações), através de comportamentos bizarros ou através de delírios, nos quais ela acredita de modo absoluto em ideias (frequentemente, mas nem sempre, de perseguição). Esta crença "absoluta" significa que não adianta argumentar ou demonstrar o contrário, que a pessoa continua convicta.
2) Em geral, depois do surto psicótico, a pessoa entra numa fase residual, onde os pensamentos e alucinações podem desaparecer, mas ela perde a capacidade de se relacionar adequadamente com as pessoas: não consegue perceber as emoções dos outros, perde a noção do que é socialmente aceitável, não consegue se envolver afetivamente e, por vezes, em pessoas mais inteligentes e introspectivas, ela chega até a perceber e dizer, claramente, que perdeu a capacidade de sentir emoções.
Hoje em dia, com os tratamentos existentes (principalmente se o problema for tratado desde o início), as pessoas se recuperam razoavelmente bem (antigamente, com frequência, elas ficavam tendo vários surtos e pioravam a cada novo surto). Alguns casos tratados com antipsicóticos de última geração ficam completamente normais (apesar de que, na imensa maioria dos casos, deverão tomar medicações a vida inteira).
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Parece que você está vivendo um quadro de ansiedade. Ele pode ser apenas passageiro, mas pode precisar de um tratamento mais detalhado. Você deve procurar um psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra para fazer uma avaliação e ver a necessidade de um tratamento, caso seja necessário.
Algumas coisas podem ajudar a aliviar a ansiedade, como atividades físicas regulares, ouvir música, ler um bom livro, ir ao cinema, passear e conversar com os amigos, cultivar um hobby, etc. São atividades que aliviam o estresse do dia a dia.
Equipe médica Centralx -
Como você mesma escreve, você está com uma condição que se chama "ansiedade".
 
A ansiedade pode ser um fenômeno normal, que aparece em certas circunstâncias de conflito e pode ter um papel protetor.
 
Entretanto, quando excessiva, ela envolve comportamentos que acabam sendo prejudiciais como, por exemplo, comer muito ou irritar-se com facilidade. Muitas vezes, a pessoa se preocupa exageradamente com alguns problemas de sua vida. Nestes casos, ela precisa ser tratada.
 
A boa notícia é que o tratamento da ansiedade funciona muito bem, é um dos mais eficazes, na psiquiatria. Existem boas medicações e bons tratamentos psicoterápicos. A maioria dos pacientes fica bem em algumas semanas a alguns meses, dependendo do tipo de ansiedade que apresenta.
 
Em alguns casos, dependendo de sexo, idade, de como a ansiedade apareceu, há necessidade de se pedir alguns exames laboratoriais.
 
As medicações mais usadas são os "inibidores de recaptação da serotonina", que corrigem alguns aspectos da química cerebral que ficam alterados nos casos de ansiedade. Um tipo de psicoterapia que recomendo é a terapia comportamental, na qual se procura tanto entender quais são as circunstâncias reais da vida da pessoa que estão desencadeando a ansiedade quanto ensiná-la a enfrentar de forma eficaz seus problemas.
 
Finalmente, infelizmente, há uma quantidade razoável de médicos que prescrevem medicações benzodiazepínicas (aqueles que vem com faixa preta na embalagem e precisam de "receita azul"). É importante que você saiba que estas medicações têm efeitos colaterais potencialmente graves e devem ser tomadas no máximo por algumas semanas. Hoje em dia, existem várias medicações mais seguras.