Perdas gradativas de memória podem ocorrer por vários motivos, todos envolvendo, naturalmente, o cérebro. Por exemplo, pode ser medicamentoso ou decorrente de uma lesão. Em idosos, uma causa frequente são os processos demenciais, que são doenças nas quais ocorre uma série de alterações comportamentais, das quais a perda gradativa da memória é a mais característica e, frequentemente, a mais predominante. Se isto estiver ocorrendo, procure um bom psiquiatra ou um neurologista.

Você descreveu o que está ocorrendo, mas não fez uma pergunta. Seria se o topiramato está causando dor? Não está. Seria se deve continuar tomando o topiramato pois, apesar dele, está com dores de cabeça e, sabidamente, o topiramato melhora alguns tipos de dores de cabeça? Seria se deve usar o Enxaq* e o Cefaliv* ou deve usar outras medicações? Desculpe, mas qual seria sua dúvida?

Não pode. São medicações com mecanismo de ação completamente diferente. Além disto, na maioria dos casos, o diazepam deve ser utilizado por não mais que algumas semanas, pois pode levar a dificuldades de memória, além de risco de quedas, em pessoas mais idosas (a partir da meia-idade já há relatos). A paroxetina, por outro lado, é uma medicação muito segura, quando corretamente indicada.

Normalmente, não se faz esta associação, devido a interações potencialmente perigosas e, também, normalmente não há indicação para este tipo de associação. No entanto, sem conhecer pessoalmente seu caso, não há como saber se, para você, é realmente indicado. Se for o caso, os riscos dependem de sensibilidade individual e das doses utilizadas. Deve conversar com seu psiquiatra.

Depende de cada caso. Há muitas medicações - as mais usadas são, atualmente, os inibidores seletivos de recaptura de serotonina (ISRS), mas também se usam medicações duais, buspirona, tricíclicos (dependendo do caso), pregabalina e, em geral, de modo provisório (o uso prolongado é contraindicado, na maioria dos casos), benzodiazepínicos ("tarja preta"). Há também tratamentos medicamentosos, como terapia cognitivo-comportamental ou eletroconvulsoterapia (em casos de depressões graves).