Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Sim. É necessário verificar a dose da medicação, qual medicação antidepressiva está tomando (se é adequada para o seu caso) e desde quando iniciou o tratamento. Além disso é importante entender qual foi o gatilho da crise e o que foi feito para melhorar o quadro geral da depressão e/ou ansiedade.
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Como qualquer medicação, a Ritalina* (metilfenidato) pode ter diversos efeitos colaterais, que vão desde agitação, insônia, perda de apetite, até dependência e desencadeamento de transtorno bipolar. Jamais tome medicações sem prescrição médica. Se está com dúvidas quanto ao diagnóstico do neurologista que menciona, consulte outro(a) profissional, mas não corra riscos desnecessários. Dificuldades de aprendizado podem ter muitas causas e o metilfenidato só é indicado no transtorno de déficit de atenção. Mesmo tendo melhorado, isto não garante que seja este o seu diagnóstico, pois o efeito estimulante do remédio pode facilitar o aprendizado em qualquer pessoa, mesmo sem o diagnóstico. Porém, apenas em pessoas com o diagnóstico é que compensa usar, pois os benefícios ultrapassam os riscos.
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Fale com seu/sua psiquiatra. "Agonia" na cabeça pode ter muitas causas e não há como orientar o que fazer, sem conhecer pessoalmente seu caso e os detalhes de seu tratamento.
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O quadro de seu marido sugere um quadro paranóide, que pode ser associado a quadros psicóticos ou fóbicos (ansiosos). Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado. Para falar em cura é necessário antes saber realmente qual a causa dessas alterações.
Dessa forma, sugiro observação desses comportamentos e marcar consulta com psiquiatra para poder ser feita uma avaliação adequada do caso. O profissional deve fazer uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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Procure um pronto-socorro psiquiátrico ou marque consulta com um psiquiatra. Este tipo de queixas é muito comum e, certamente, haverá vários profissionais com competência para tratar você.