Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Se o desânimo surgiu depois das medicações iniciadas podem ser um efeito colateral, vale a pena conversar com o médico assistente e alertá-lo. Se o desânimo existia previamente e não respondeu ao tratamento, da mesma forma, vale a pena avisar o médico assistente para que ele possa rever seu projeto terapêutico.
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Desânimo pode ser sintoma do próprio quadro psiquiátrico. Mas, à distância, sem conhecer pessoalmente o seu caso, não há como saber a causa do que sua mãe sente. Deve falar com o psiquiatra da sua mãe e também estimular sua mãe a expor o que sente para ele.
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Deve procurar um posto de saúde e se informar se, onde mora, há esta possibilidade.
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Alguns casos podem ser mais resistentes ao tratamento. Além disto, à distância, não há como saber qual a causa exata de ele estar triste e pensativo - porque nem sempre é depressão. Deve falar com o psiquiatra dele e explicar o que está ocorrendo.
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O primeiro passo seria uma avaliação psiquiátrica e, a partir daí, poderia ser indicada uma internação. Se o paciente não estiver colaborativo, o que é comum em psicoses, pode ser necessário levá-lo à revelia para que essa avaliação seja possível. Essa avaliação poderia ser feita num CAPS, que suporte urgência e emergência, ou em uma unidade hospitalar.
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Uma internação pode estar indicada, neste caso. Verifique a possibilidade de um atendimento psiquiátrico domiciliar mas, se não for possível, convém levar seu pai para avaliação num hospital onde haja psiquiatra de plantão - geralmente, se houver indicação, o psiquiatra de plantão encaminha para os locais onde se faz internações.
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Primeiramente, existem muitos tipos de ansiedade. A ansiedade, inclusive, pode ser um fenômeno normal, em algumas situações, principalmente envolvendo contextos conflitivos. Quando a ansiedade ultrapassa certa gravidade e duração, passa a ser um "transtorno de ansiedade". Transtornos de ansiedade devem ser tratados. Em muitos casos, psicoterapias podem ser úteis, mesmo sem medicação. Porque há vários tipos de transtornos de ansiedade, com tratamentos diferentes. Quando se usam medicações, vai depender do tipo de transtorno: em alguns casos se usam benzodiazepínicos (por períodos que, na maioria dos casos, não devem ultrapassar algumas semanas), noutros se usam medicações específicas como a buspirona, noutros se usam medicações como inibidores seletivos de recaptura de serotonina, medicações duais. Deve procurar um psiquiatra, a quem cabe decidir, junto com você, qual a melhor opção em seu caso.