Sensação de o corpo queimar pode ter várias origens: pode desde ser um sintoma psiquiátrico de transtorno somático ou mesmo de ansiedade, mas também pode ter causas clínicas ou neurológicas. Pode levá-la inicialmente a um bom clínico geral, reumatologista ou neurologista, para excluir possíveis causas orgânicas. Se não houver causas orgânicas, uma avaliação psiquiátrica é importante. Um psiquiatra com experiência em medicina geral também poderá fazer o papel de excluir as principais causas orgânicas e avaliar os aspectos psiquiátricos. Cuidado é necessário para não se afastar de imediato uma causa orgânica, mesmo sendo ela ansiosa.

Como você já disse, pode ser ansiedade. Outra possibilidade é ser Transtorno Somatoforme ou Somatização. Busque ajuda de psiquiatra para a sua mãe.

Deve levá-lo a um bom clínico geral. Apesar de ter muita ansiedade, os sintomas que descreve têm possibilidade de não serem de origem psiquiátrica (pois sua descrição é incompleta). Um psiquiatra com experiência em medicina geral também poderá ser útil. Ansiedade dificilmente leva a desmaios. Por outro lado, desmaio não se "sente": desmaiar é a pessoa perder subitamente a consciência e, geralmente, cair (a não ser que já estivesse deitado). O que as pessoas relatam como "sensação de desmaio", um termo que não tem significado médico, pode ser muitos sintomas diferentes: vertigens, vista turva, sensação de andar sobre nuvens, medo de desmaiar.

Seria importante ele fazer um check-up cardíaco e, após descartar doença cardíaca, o quadro de ansiedade se confirma. O tratamento da ansiedade deve ser realizado com psicólogo e com médico psiquiatra.

Qualquer psiquiatra a princípio consegue cuidar de idosos, mas existe sim a Psiquiatria Geriátrica ou a Psicogeriatria.

Um bom psiquiatra deve ter experiência com pessoas idosas, também. A não ser os quadros demenciais e alguns outros quadros cognitivos e de origem orgânica, basicamente todos os quadros em idosos são os mesmos que em adultos. Uma vez feito o diagnóstico, apenas se deve ter cuidado para medicar (se for o caso), no sentido de que as doses e eventuais aumentos de doses procedem de modo diferente do que em adultos jovens. Mas, há alguns psiquiatras que se dedicam mais a pessoas idosas do que a média, se faz questão disto. Talvez o próprio hospital onde esteve possa indicar algum.

Você me parece estar com um quadro depressivo. Procure ajuda especializada de um psiquiatra e um psicólogo para melhor avaliação e conduta. 3 pontos importantes para evitar a "falha" no tratamento da DEPRESSÃO:

1. Tratar a raiz do problema:
Antes de solicitar um procedimento, é necessário que o psiquiatra faça uma minuciosa avaliação. Por exemplo, é preciso avaliar os gatilhos responsáveis por "nutrir/alimentar" a depressão.

2. Se atentar à evolução do tratamento da depressão:
Em vista disso, muitos psiquiatras assim como eu, aderem a prescrever antidepressivos e psicoterapia. São realizadas diversas tentativas com uso de diversos antidepressivos que serão usados para acompanhar a evolução dos sintomas depressivos e dai ver o resultado do tratamento em meses. Como eu sempre costumo dizer: "antidepressivo não é como antibiótico, não tem ação rápida".

3. Entender que existem diversos tratamentos, existem mais de 40 antidepressivos, cada qual para um tipo específico de depressão.
As modalidades de tratamento para depressão apresentam diferentes níveis de potência e modo de ação. Isso explica a diferença na apresentação de resultados, e números de sessões da terapia também são muito importantes. O uso de antidepressivos deve caminhar junto com a psicoterapia. Falando em caminhada, fazer atividade física regular ajuda muito a melhorar a disposição do paciente.

Procure um psiquiatra. Apesar de que depressão é uma das grandes causas do que refere como sintoma, não é a única causa. Mas, somente numa consulta um psiquiatra pode avaliar seu caso e tratá-lo devidamente. Não é possível diagnosticar ou aconselhar por internet, sem conhecer o caso. Porém, a grande maioria dos casos como o seu tem tratamento e evoluem muito bem.

Ninguém hoje em dia interna por tempo indeterminado, a não ser que seja por sentença judicial (em manicômio judiciário). Para tanto, deve consultar um advogado, que poderá indicar os caminhos para um julgamento do caso e eventual sentença. Mas, o melhor caminho, em geral, é procurar um psiquiatra com experiência em pessoas com esquizofrenia, que possa apontar caminhos que talvez ainda não tenham tentado. Por mais difícil que seja para a família, ela é responsável pela pessoa doente e isolar uma pessoa do mundo, em geral é uma péssima opção para o paciente - uma opção que um médico, raramente corrobora.