Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Precisaria saber qual o diagnóstico do seu irmão.
O que significa para você que "não está tendo o efeito necessário"? Qual seria o efeito que deveria ocorrer?
A olanzapina e o Haldol são medicações usadas em problemas como esquizofrenias e transtorno bipolar. Hoje em dia costuma-se evitar o Haldol, pois ele pode trazer alguns efeitos colaterais desagradáveis, quando usado por muito tempo. A olanzapina também tem efeitos colaterais (principalmente aumento de peso), mas é considerada mais segura.
Entretanto, geralmente não se usa os dois remédios juntos.
O clonazepam é uma medicação calmante que, às vezes, é usada para ajudar a dormir. O problema é que, depois de algum tempo de uso, ele pode perder o efeito de causar sono. Além disso, pode causar dependência e problemas de memória.
Se você tem dúvidas quanto à conduta da médica, pode pedir opinião de um outro psiquiatra. Mesmo no serviço público, você pode pedir ao gerente uma avaliação com um outro profissional, para ter uma segunda opinião.
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O tratamento para os transtornos do pânico podem ser feitos com medicamentos antidepressivos e ansiolíticos e/ou psicoterapias. Esses medicamentos agem no sistema nervoso central regularizando o funcionamento das áreas cerebrais comprometidas, mas devem ser seguidos ou conjugados com a psicoterapia. A psicoterapia cognitivo-comportamental atualmente é a mais indicada e pode ajudar no controle dos comportamentos, pensamentos e sintomas disfuncionais.
Equipe médica Centralx -
A síndrome de pânico ou, mais corretamente, transtorno de pânico, pode ser tratada com medicações. Geralmente, usam-se, como tratamento de primeira linha, os "inibidores de recaptação de serotonina". O resultado costuma ser muito bom, mas se o tratamento com eles não for bem sucedido, podem ser usados outros remédios, também.
 
Existem também técnicas comportamentais e cognitivas para o tratamento do pânico, que consistem de ajudar a pessoa a reconhecer situações, pensamentos e emoções relacionadas às crises e a aprender lidar com elas, de modo que a intensidade e frequência das crises vai diminuindo.
 
Frequentemente a abordagem comportamental e a medicamentosa são associadas.
 
Enquanto as crises de pânico podem ser controladas, geralmente, só com uso de remédios, há sintomas de medos exagerados que, frequentemente, vêm junto com as crises. O mais frequente deles é a agorafobia, que é a dificuldade de ir a lugares com muita gente e de permanecer neles. Este tipo de medo não melhora tanto com a medicação e, geralmente, há necessidade de se usar exercícios comportamentais para tratá-lo. O resultado costuma ser excelente e, se a pessoa fizer de modo correto, há casos em que é possível resolver o problema em questão de semanas.
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A síndrome do pânico pode ser tratada de duas formas principais: com remédios e com ajuda de psicólogos.
Os remédios podem ajudar a controlar os sintomas e a diminuir os ataques de pânico. Eles são indicados por médicos, como psiquiatras, e devem ser tomados conforme a orientação do profissional.
Além disso, a psicoterapia, ou terapia com psicólogos, é muito importante. Um psicólogo pode ajudar a pessoa a entender o que está causando o medo e a aprender formas de lidar com os ataques de forma mais tranquila.
É importante que a pessoa que tem síndrome do pânico não tenha vergonha de pedir ajuda. Procurar um psiquiatra e um psicólogo pode melhorar muito a qualidade de vida e ajudar a pessoa a se sentir mais segura e calma no dia a dia. O tratamento ajuda a pessoa a controlar os ataques e viver melhor.
Dr. Cleber psiquiatra atende online pacientes do Brasil e Angola.
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Esta pergunta fica difícil de responder. Você poderia fornecer mais alguns dados?
Como ela se comporta quando ela muda sua maneira de agir? Fica alegre, triste ou agressiva? Fala mais rápido que o normal, atropela seus próprios pensamentos, faz muitas piadinhas? Gasta muito? Ou não é nada disso? (Se não for, diga o que ocorre.)
Quanto tempo duram essas mudanças de comportamento (horas? dias? semanas? meses?).
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Tudo indica que você está com depressão.
 
Talvez, mesmo antes, você tivesse alguns sintomas. Realmente, algumas pessoas possuem sintomas leves de depressão, durante muitos anos seguidos. Isto se chama "distimia". E uma parte delas desenvolve um quadro mais forte, que é a depressão.
 
Às vezes, a depressão pode estar associada a alterações hormonais que acontecem na sua faixa de idade. Porém você pode estar com todo o organismo funcionando normalmente e, mesmo assim, ter depressão. Isto ocorre porque algumas pessoas (cerca de 30 por cento) tem uma tendência a ter alterações na química cerebral que levam-na a sentir exatamente o que você está sentindo.
 
A depressão necessita de tratamento com remédios. O importante é que estes remédios sejam dados na dose certa e pelo tempo certo, Tratamentos com doses muito baixas, às vezes, só melhoram os sintomas, mas não controlam a depressão. Tratamentos muito curtos aumentam a chance de recaídas.
 
É muito importante tratar a depressão pois ela, além de diminuir a qualidade de vida da pessoa e prejudicar seu dia-a-dia, possivelmente aumenta o risco de algumas doenças e mesmo pode levar à morte de células cerebrais, ao longo do tempo. Além disso, o quadro pode agravar-se ao longo do tempo e, em até 10 por cento dos deprimidos graves, pode levar ao suicídio.
 
A depressão pode passar ou melhorar sozinha, mas é melhor não arriscar. As medicações antidepressivas são seguras e não causam dependência.
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Muitos psicólogos e mesmo médicos generalistas conseguem dizer, hoje em dia, se uma pessoa tem depressão.
Porém, ao contrário de psicólogos e médicos generalistas, os psiquiatras, necessariamente, durante seu período de especialização, após a faculdade, precisam aprender a avaliar e tratar de depressões.
Assim, se você quer realmente ter segurança, deve consultar um psiquiatra. A chance de um psiquiatra fazer uma boa avaliação é muito maior. -
Não, só o psiquiatra não é a única pessoa que pode avaliar se alguém tem depressão. Outros profissionais da saúde, como psicólogos, também podem ajudar a identificar os sinais da depressão.
O psicólogo pode conversar com a pessoa, entender seus sentimentos e perceber se há sintomas de depressão. Ele pode fazer algumas perguntas e ajudar a pessoa a se entender melhor. Se for necessário, o psicólogo pode encaminhar a pessoa para um psiquiatra, que pode fazer uma avaliação mais completa e, se for o caso, prescrever remédios.
É importante que a pessoa procure ajuda caso perceba sinais de depressão, como tristeza constante, falta de energia ou perda de interesse nas coisas. Quanto mais cedo buscar ajuda, melhor será o tratamento e a recuperação.
Vale ressaltar que o psiquiatra entende profundamente os transtornos mentais e pode ajudar com mais recursos que o médico não especialista.
Dr. Cleber psiquiatra atende online pessoas do Brasil e Angola.