Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Impossível opinar sobre seu tratamento sem conhecer detalhes do seu problema e de você, como só o seu médico conhece... Evite "palpites" de conhecidos ou mesmo de familiares bem-intencionados. Frequentemente, a "ansiedade em diminuir os remédios" leva a providências extremamente prejudiciais no longo prazo. Converse com seu Psiquiatra.
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Ouvem-se ou veem-se coisas que outros não veem numa série de circunstâncias diferentes. Por vezes, é porque nossas visão e audição são melhores que das outras pessoas ou estamos mais atentos. Já vi casos em que o psiquiatra perguntou, simplesmente, se a pessoa via ou ouvia coisas que outros não e se tratava justamente deste tipo de situação. Trata-se de um erro na entrevista do psiquiatra.
A grande questão é quando as pessoas ouvem ou veem coisas sem que haja estímulos provenientes do ambiente que expliquem o que ouvem ou veem: ou seja, normalmente quando se ouve ou se vê algo, há ondas sonoras ou luminosas que estimulam nosso ouvido ou nossos olhos provenientes de uma fonte material. Quando a pessoa tem alucinações, não há estímulos correspondentes vindo de fora do corpo dela: o que há são percepções que ocorrem exclusivamente dentro do cérebro dela.
Assim, a questão não é se outros ouvem ou veem o que a pessoa ouve ou vê, mas se existe algum corpo real que esteja sendo ouvido ou visto. Logicamente, quando não há um corpo real para ser ouvido ou visto, pessoas normais que estejam presentes nada ouvirão ou verão - portanto, se tratam de alucinações.
Psicoses não são as únicas causas de alucinações: epilepsias, doenças cerebrais e até mesmo enxaquecas podem levar a alucinações.
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Olá! Analisando apenas os sintomas fornecidos, existe a possibilidade de estar sofrendo de um transtorno de humor, como a depressão. Logicamente, temos que descartar outras condições como quadros ansiosos ou patologias associadas tanto psíquicas como orgânicas. Para dar seguimento à elucidação diagnóstica, seriam necessários dados detalhados da história clínica, da doença pregressa e dos dados atuais, cronologia dos início dos sintomas, exame físico etc.
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Há evidências de um transtorno depressivo, pelo conjunto de queixas. Assim, é indicada a consulta com um Psiquiatra. Paralelamente, também recomendamos uma consulta com um Clinico Geral, pois algumas condições clínicas, como por exemplo um hipertireoidismo, podem "mimetizar" quadros psíquicos.
Melhoras!
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A princípio qualquer psiquiatra pode atendê-lo. Se no decorrer do tratamento houver necessidade, pode-se encaminhá-lo para outro profissional, mas não é o habitual.
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Sim, procure novamente um psiquiatra. Devido às dificuldades do dia a dia, às complicações cotidianas, é muito comum que nos desestabilizemos emocionalmente.
Há três tipos de pacientes: aqueles que fazem o tratamento, retiram as medicações após um período, sem problema algum, e não têm mais qualquer transtornos; os que fazem o tratamento correto, finalizam, porém acabam, eventualmente, retornando aos sintomas, ou a outros transtornos, por conta das situações da vida ou, muitas vezes, sem motivo aparente; e, por último, aqueles que iniciam o tratamento, ficam bem, porém não se sentem bem com a retirada da medicação, devendo manter o tratamento.
Sendo o seu caso o segundo, sim, deve retornar ao psiquiatra para um novo tratamento, pois estes sintomas, se estiverem por mais de três semana/um mês, precisam de tratamento assistido, senão acabam se prolongando. -
Possivelmente, a razão do tratamento com Exodus foi a existência de um quadro depressivo (Isto não ficou claro). Hoje em dia, se sabe que um dos equívocos mais comuns no tratamento medicamentoso da Depressão, e que pode trazer graves consequências para o paciente, é a sua interrupção precoce. Jamais o paciente deve interromper seu tratamento sem ouvir seu médico. Pode haver recorrência (retorno dos sintomas de uma mesma fase depressiva) ou recidiva (a ocorrência de nova fase da doença depressiva). Volte a consultar seu médico.
Melhoras! -
Sim, você deve voltar ao psiquiatra para nova consulta.
É importante lembrar que a maioria dos transtornos psiquiátricos não são como uma infecção ou outros transtornos orgânicos que desaparecem após alguns dias de medicação. São transtornos crônicos que precisam da atenção mais próxima do psiquiatra e, muitas vezes, da ajuda paralela da psicoterapia praticada por especialistas experientes.
Sugiro que volte ao seu psiquiatra e converse com ele.








