Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Apesar de muitas pessoas usarem somente um tipo de substância, é comum que usuários de uma substância acabem experimentando ou mesmo usando rotineiramente uma segunda substância.
 
Não existe nenhuma orientação padronizada para lidar com este tipo de situação e, necessariamente, a solução terá de passar em algum momento por você - a não ser que seu filho procure ajuda espontaneamente.
 
Se tiver um diálogo aberto, com seu filho (o que talvez não seja o caso, pois você comenta que não pode falar sobre isto com ele), o ideal seria você sugerir para ele consultar um especialista. Caso contrário, você deve consultar um especialista pessoalmente e, com base no histórico de seu filho, poderá lhe dar orientações sobre formas de motivar seu filho a procurar um profissional. Alguns familiares se dão bem frequentando grupos onde familiares de usuários de drogas trocam experiências, como o NARANON.
 
Apesar de que muitas pessoas usam maconha e não ficam dependentes, a maconha pode trazer alterações de memória (e diminuir o desempenho escolar ou profissional), em alguns casos traz riscos de quadros psicóticos e, em médio a longo prazo, pode trazer problemas respiratórios.
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A donepezila é uma medicação indicada para a doença de Alzheimer e, por vezes, usada em outros distúrbios de memória, apesar de não ser suficientemente comprovada para estes casos.
 
O clonazepam é uma medicação prescrita para ansiedade e, por vezes, para insônia. Atualmente se considera que medicações do grupo do clonazepam, os benzodiazepínicos (popularmente chamados de "tarja preta"):
 
- não devem ser usados por mais que seis semanas;
 
- não devem ser usados em idosos.
 
Este tipo de remédio traz riscos de incoordenação motora e quedas e, sobretudo, problemas de memória indo, portanto, no caminho oposto à donepezila.
 
Desta forma, apesar de não haver risco de intoxicação pela combinação das duas medicações, o clonazepam e a donepezila podem ter efeitos opostos e o clonazepam pode trazer riscos adicionais.
 
Logicamente, "cada caso é um caso" e apenas presencialmente é possível avaliar se, especificamente no caso de seu pai, cabe esta conduta.
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A sua descrição dos comportamentos de sua filha não está suficientemente clara e completa para se ter ideia do que ocorre. Entretanto, com certeza você deve procurar um(a) psiquiatra para orientar você pessoalmente.
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Perante esses sintomas, é recomendado uma avaliação por um psiquiatra, pois são sintomas frequentes em transtornos ansiosos, precisando de acompanhamento especializado multiprofissional.