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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Sobre alucinações auditivas de psicose. No caso elas ouvem como se fizesse parte do mundo externo? Sem fazer distinção, por exemplo, de alguém que chegou e falou de verdade com elas e de uma alucinação? É como se elas ouvissem externamente mesmo?
  • Sim. Exatamente isso.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Sim. A pessoa que ouve vozes tem a crença que as vozes são reais e isto parece vir de fora algumas vezes, mas é produzido dentro da cabeça mesmo. Pode haver uma ou mais vozes quando se fala em alucinações auditivas. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Há vários conceitos diferentes de alucinação, alguns consideram alucinações apenas quando são no contexto de um quadro de psicose e a percepção do paciente em relação a toda a realidade está alterada e outros consideram alucinações quaisquer percepções que ocorrem na ausência de um estímulo.

    Assim, há variados graus de "realidade" das alucinações. As alucinações que ocorrem, por exemplo, em alterações cerebrais mais grosseiras (por exemplo, resultantes de tumores ou lesões tóxicas do cérebro) são claramente vivenciadas como provindo do mundo externo, ao ponto de a pessoa eventualmente tentar achar o local de onde vem a alucinação. No caso da psicose esquizofrênica, a alucinação frequentemente é intermediária entre a imaginação e a realidade, encontra-se mais no mundo interno - o esquizofrênico ouve as vozes, por exemplo, pode até falar com elas, mas não passa por sua cabeça procurar as pessoas "que falam" - elas se encontram "dentro" de sua mente.

    Estas diferenças fenomenológicas são importantes no diagnóstico psiquiátrico.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Minha filha tem muita dificuldade de gerenciar o tempo de provas do Enem. Muito ansiosa. É muito esforçada, muito inteligente. Está tentando medicina. Não consegue fazer as provas no tempo normal, deixando questões em branco. O que poderia ajudá-la?
  • Sugiro acompanhamento com psicopedagoga. Talvez dosagem de neurotransmissores com uso de medicação apropriada também possa ser bem-vinda.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Psicoterapia, meditação e atividade física regular pode ajudá-la bastante. Há alguns cursinhos pré-vestibulares aqui em SP especializados, com turmas especiais de medicina. Recomendo relaxamento e alongamento como boas opções também. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Este tipo de dificuldade pode ter várias origens, podendo, inclusive, ser apenas uma dificuldade de se organizar. Um psicopedagogo pode ser útil para ajudá-la.

     

    Outras vezes, pessoas podem ter sintomas de transtorno de déficit de atenção-hiperatividade (TDAH), seja o transtorno completo, quanto apenas alguns aspectos dele. Um psiquiatra saberá diagnosticar se há presença de TDAH e, se houver, o tratamento costuma melhorar muito o desempenho das pessoas.

     

    Finalmente, há pessoas que ficam tão ansiosas, ao realizarem provas, que esquecem momentaneamente o que aprenderam e, com isto, pioram seu desempenho. Nestes casos, um psicopedagogo e uma abordagem psicoterápica podem ser úteis.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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No trabalho, sou ansiosa e estressada. Às vezes, fico triste por término de um namoro sério. Tomo Lamitor 25mg e espran 10 mg faz um mês. E apesar de não estar mais tão estressada, eu percebi que não tô muito afim de mais nada. O que faço? Não sei +.
  • Inicie um boa psicoterapia semanal individual urgente e faça acerto das medicações que utiliza.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Precisa ver se você não está com depressão. Recomendo uma avaliação psiquiátrica com um(a) profissional da sua confiança. Abraço e boa sorte!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Ansiedade é um termo que aparece em vários transtornos psiquiátricos, em cada um deles com sentido ligeiramente diferente: há as pessoas com preocupações excessivas e sintomas físicos de ansiedade (tremores, palpitações, suor, dificuldades de concentração, insônia, tonturas); há as que tem crises súbitas de medo, angústia e também sintomas físicos, no transtorno de pânico. Há as que têm um grande medo de passarem vergonha, de serem julgadas negativamente e, por isto, evitam fazer coisas em frente a outras pessoas. Existem pessoas que são excessivamente detalhistas, rígidas e exigentes, o que também constitui um tipo de ansiedade. Assim, primeiramente, você deve procurar saber qual o tipo de ansiedade que você tem.

     

    "Estressado" é um termo inexistente, em Psiquiatria, mas que geralmente se refere a pessoas ansiosas, preocupadas, exigentes consigo mesmos e com os outros e, frequentemente, também irritadas.

     

    Ficar triste por causa do término de um namoro sério, por sua vez, é um fenômeno normal, a não ser que esta tristeza seja muito profunda, dure a maior parte do tempo, tenha uma duração muito longa e inclua sintomas como insônia ou excesso de sono, grande diminuição ou aumento do apetite, dificuldades de concentração, pensamento lentificado, ideias tristes ou negativas, que vão desde uma baixa auto-estima e pessimismo exagerado até ideias de que não vale a pena viver ou mesmo pensamentos suicidas. Neste caso, pode tratar-se de uma depressão.

     

    O Espran* é o escitalopram, uma medicação usada no tratamento tanto da ansiedade quanto da depressão. O Lamitor* é a lamotrigina, uma droga desenvolvida inicialmente para o tratamento de epilepsias, mas que passou a ser usada também como estabilizador do humor ou para potencializar o efeito de remédios antidepressivos.

     

    Assim:

     

    - é possível que você esteja somente sob efeito da sua ruptura de relacionamento e que isto vá melhorar espontaneamente;

     

    - é possível que esteja deprimida ou com um transtorno ansioso e haja necessidade de mudanças em sua medicação;

     

    Se não estiver em tratamento com psiquiatra, pode ser interessante procurar um especialista.

     

    Além do tratamento psiquiátrico, uma psicoterapia com psiquiatra ou psicólogo pode ser útil para discutir sua relação com o trabalho e eventuais aspectos mais difíceis de seus relacionamentos com outras pessoas. São apenas ideias, dado que uma indicação precisa só é possível mediante uma avaliação pessoal. Mas, em geral, são estas as formas de ajudar as pessoas em seus sofrimentos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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Estou querendo parar de tomar o Escitalopram, acho que não está me ajudando. Pretendo manter só o Risperidona (antipsicótico). O que acha?
  • Procure o profissional que a acompanha e converse com ele sobre o que pensa.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
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    São José do Rio Preto / SP
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  • Impossível opinar sobre seu tratamento sem conhecer detalhes do seu problema e de você, como só o seu médico conhece... Evite "palpites" de conhecidos ou mesmo de familiares bem-intencionados. Frequentemente, a "ansiedade em diminuir os remédios" leva a providências extremamente prejudiciais no longo prazo. Converse com seu Psiquiatra.

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    Dr. Flavio Jozef
    Dr. Flavio Jozef
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    Rio de Janeiro / RJ
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  • Não posso opinar apenas com estas poucas informações. Se está em dúvida em relação ao seu tratamento, procure um(a) psiquiatra da sua confiança. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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É normal você ver ou ouvir coisas ou pessoas que as outras pessoas não veem?
  • Não. Está com sintomas psicóticos. Procure um psiquiatra.

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Depende da sua crença, do seu antecedente pessoal e familiar, dos seus costumes e do contexto. Se isto estiver te incomodando procure um(a) psicólogo(a) ou um(a) psiquiatra para melhor avaliação e conduta. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Ouvem-se ou veem-se coisas que outros não veem numa série de circunstâncias diferentes. Por vezes, é porque nossas visão e audição são melhores que das outras pessoas ou estamos mais atentos. Já vi casos em que o psiquiatra perguntou, simplesmente, se a pessoa via ou ouvia coisas que outros não e se tratava justamente deste tipo de situação. Trata-se de um erro na entrevista do psiquiatra.

    A grande questão é quando as pessoas ouvem ou veem coisas sem que haja estímulos provenientes do ambiente que expliquem o que ouvem ou veem: ou seja, normalmente quando se ouve ou se vê algo, há ondas sonoras ou luminosas que estimulam nosso ouvido ou nossos olhos provenientes de uma fonte material. Quando a pessoa tem alucinações, não há estímulos correspondentes vindo de fora do corpo dela: o que há são percepções que ocorrem exclusivamente dentro do cérebro dela.

    Assim, a questão não é se outros ouvem ou veem o que a pessoa ouve ou vê, mas se existe algum corpo real que esteja sendo ouvido ou visto. Logicamente, quando não há um corpo real para ser ouvido ou visto, pessoas normais que estejam presentes nada ouvirão ou verão - portanto, se tratam de alucinações.

    Psicoses não são as únicas causas de alucinações: epilepsias, doenças cerebrais e até mesmo enxaquecas podem levar a alucinações.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.